Tema 1: planejamento urbano
Fatores como poluição, estresse, vulnerabilidade social e
econômica e insegurança agravam o surgimento de doenças transmissíveis,
crônicas e mentais. Dessa forma, é essencial a adoção de medidas que tangem ao
planejamento urbano com o objetivo de inverter e combater esses quadros, que
são frequentes em áreas urbanas que se desenvolveram sem o devido planejamento.
No texto, o redesenho urbano e a usabilidade do espaço são
apontados como alternativas aos empecilhos da “saúde urbana”. O incremento de
convivência com o meio ambiente, por exemplo, relaciona-se à sensação de bem-estar,
redução de estresse e minimização da poluição, interferindo diretamente na
saúde da população. Da mesma forma, o uso do transporte alternativo e/ou
coletivo também está diretamente ligado à diminuição do lançamento de poluentes
e dos congestionamentos, reduzindo doenças ligadas à poluição e ao estresse.
Há pontos que dependem diretamente dos governantes para se
concretizarem, como as melhorias no transporte público e investimentos em
saneamento, mas a própria usabilidade do espaço pode ser adotada desde já pelas
populações em geral. Práticas de atividades físicas, uso de bicicletas para o
deslocamento e mesmo simples ações de boas maneiras fazem a diferença para o
aproveitamento urbano, gerando uma sensação de pertencimento ao espaço e,
posteriormente, melhorias do bem-estar.
Tema 2: redes urbanas do Brasil
O artigo “Configuração da Rede Urbana do Brasil”,
desenvolvido pela arquiteta Diana Meirelles da Motta (coordenadora-geral do
estudo Caracterização e Tendências da Rede Urbana do Brasil e
coordenadora-geral de Política Urbana, DIPRU – IPEA) e Cesar Ajara (pesquisador
e coordenador do estudo Caracterização e Tendências da Rede Urbana do Brasil no
âmbito do IBGE) foi publicado em 2001. Ele faz uma análise de como o acelerado
crescimento urbano no Brasil, ocorrido entre as décadas de 1980 e 90, interferiu
na formação das redes urbanas brasileiras. Estas são compostas por cidades “polo”
que têm influência sobre os municípios vizinhos e/ou próximos, estando conectados
através de relações de deslocamento em busca de bens e serviços, trabalho
(migração pendular), centralidade econômica e oferta de serviços (como educação
e saúde).
O crescimento urbano do Brasil ocorreu
na maior parte dos casos de forma irregular e desordenada, culminando na
formação de favelas, insuficiência de serviços básicos e imbróglios ambientais.
Dessa forma é vital compreender a abrangência de cidades “polo” para a devida
gestão das políticas urbanas tanto nelas quanto em sua área de influência. A
seguir, um esquema que ilustra o grau de centralidade formado pelas cidades de
Coronel Fabriciano, Ipatinga e Timóteo, que são classificados como “Capitais
regionais C”, segundo a hierarquia urbana do Brasil vigente desde 2007, que
leva em consideração as centralidades urbanas do país (clique para ampliar).
Artigo: http://www.ipardes.gov.br/pdf/revista_PR/100/diana.pdf
Tema 3: Estatuto da Cidade
Tema 4: Cidades-jardim
Projeto:
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/04.042/637
Artigo: http://www2.faac.unesp.br/ridh/index.php/ridh/article/view/325/169
Fonte: artigo "Construindo a Política Urbana: participação democrática e o direito à cidade"
Affonso Reidy e projeto do Pedregulho: http://www.archdaily.com.br/br/776776/uma-arquitetura-para-a-cidade-a-obra-de-affonso-eduardo-reidy
Tema 5: Direito à cidade
Fonte: artigo "Construindo a Política Urbana: participação democrática e o direito à cidade"
Tema 6: Pedregulho, cidade do Rio de Janeiro-RJ
Affonso Reidy e projeto do Pedregulho: http://www.archdaily.com.br/br/776776/uma-arquitetura-para-a-cidade-a-obra-de-affonso-eduardo-reidy
Tema 7: Segregação urbana
Tema 8: Minha Casa, Minha Vida
Reportagem: https://oglobo.globo.com/economia/cgu-encontra-defeitos-em-564-dos-imoveis-do-minha-casa-minha-vida-21712102