segunda-feira, 25 de abril de 2016

Maria Eduarda Tomé


TEMA: Planejamento Urbano

RESUMO: THE CITY WE NEED

         O texto se trata de um documento redigido por um grupo de pessoas que compartilham as mesmas ideias sobre como devem ser as cidades deste século. Ele trabalha assuntos que devem ser discutidos na agenda da Conferência Habitat III e traça caminhos para que governos e cidadãos se prepararem melhor para nosso futuro urbano.

ANÁLISE: THE CITY WE NEED

            O principal ponto abordado no texto é sobre como construir uma cidade sustentável no futuro, onde haja maior possibilidade de promover a inclusão social, saúde pública, segurança e maior harmonia das relações entre cidade e seus moradores.
            São apontados problemas recorrentes, para que sejam evitados, como: pouco investimento e organização em infraestruturas de segurança, negligência no planejamento urbano, o que gera inúmeras construções informais e inseguras, desprezo às ligações entre o meio urbano e rural, desorganização governamental em serviços públicos e de mercado, destruição de elementos culturais e biodiversidade e outros.
            O mais interessante no texto, é a visão de que os problemas nas cidades hoje já são bastante conhecidos, principalmente por seus administradores e que para termos a cidade que PRECISAMOS no futuro, a solução não passa simplesmente por resolver estes problemas, mas criar novos paradigmas urbanos. Isto significa ampliar os conceitos urbanos para melhor respeito ao uso do espaço público e privado, entendendo que economia e cultura podem ser trabalhados como um sistema único e interdependente.


FONTE:

TEMA: Planejamento Urbano

RESUMO: TRANSPORTE PÚBLICO E PLANEJAMENTO URBANO DEVEM SER PRIORIDADE NOS PRÓXIMOS ANOS

            A reportagem trata do enfoque dado pelos candidatos, nas eleições de 2014, ao transporte e deslocamento urbano, por causa da onda de protestos em junho de 2013. Traz dados estatísticos e as propostas dos principais candidatos à Presidência, naquela época.

ANÁLISE: TRANSPORTE PÚBLICO E PLANEJAMENTO URBANO DEVEM SER PRIORIDADE NOS PRÓXIMOS ANOS

            A reportagem inicia fazendo uma análise geral dos problemas de deslocamento em nosso país. Os elevados preços de passagens no transporte público precário, que apresenta superlotação e deslocamentos muito longos, além de um investimento maior no transporte individual, que além de mais caro, não é apontado como o ideal por especialistas.
            Pode-se perceber que a visão apontada pelos especialistas citados na reportagem é exatamente o que é retratado no texto THE CITY WE NEED. A importância não só de um transporte público de qualidade, mas um espaço urbano pensado na integração e não segregação social.
            Não adianta somente aumentar o investimento no transporte público, sobre rodas ou trilhos, como a maioria dos candidatos propõe, se a organização urbana coloca o indivíduo muito longe do local ao qual deve se deslocar. Tornando-se cada vez mais difícil ao trabalhador fazer seu trajeto. Percebe-se que por proposta, isso é de conhecimento do governo, mesmo que não haja o cumprimento efetivo das promessas de campanha.


FONTE:

TEMA: Planejamento Urbano

RESUMO: CIDADES E SOLUÇÕES: CONHEÇA EXEMPLOS DE PLANEJAMENTO URBANO NA COLÔMBIA

            O programa da Globo News, vai até a Colômbia, para mostrar exemplos de planejamento no país que melhoraram a vida das pessoas em suas cidades. O principal exemplo apontado foi a reestruturação de Santo Domingo, bairro de Medellín, considerada a cidade mais violenta do mundo nos anos 90.

ANÁLISE: CIDADES E SOLUÇÕES: CONHEÇA EXEMPLOS DE PLANEJAMENTO URBANO NA COLÔMBIA

            O programa demonstra claramente como as medidas mais baratas e paliativas tomadas pelos governos em combate à violência não são as mais eficazes em longo prazo.
            Em Medellín, a construção de espaços culturais em bairros de baixa renda, como o Parque Biblioteca Espanha, uma reconquista do espaço urbano e investimento em projetos sociais e infraestrutura urbana, acabou atraindo investimentos.
            Com mais dinheiro girando na cidade, pode-se investir no transporte público com a construção de estações de metrô e teleférico, atraindo assim turistas e gerando um capital que antes não era comum.
            Este ciclo de investimentos e arrecadação de capital vem melhorando aos poucos a organização da cidade, que vem colhendo os frutos de uma boa administração, com um olhar a longo prazo.


FONTE:

TEMA: Organização Social da Cidade

RESUMO: O NECESSÁRIO EQUILÍBRIO ENTRE OS TRÊS SETORES DO SISTEMA SOCIAL

            O texto de Antônio Augusto de Queiroz descreve a relação entre os três setores: Estado, Mercado e Sociedade Civil, além de sua importância em um Estado Democrático como o Brasil, comparando-os e demonstrando como um poder pode moderar e controlar a atuação dos demais.

ANÁLISE: O NECESSÁRIO EQUILÍBRIO ENTRE OS TRÊS SETORES DO SISTEMA SOCIAL

         Em seu texto, o autor aborda as regras e obrigações na conduta de cada um dos poderes, mas também aponta os problemas que as interações entre eles podem causar.
            Um exemplo é a importância da participação do terceiro setor nas decisões do Estado, já que as instituições civis têm grande conhecimento dos seus problemas e peculiaridades locais, por isso é tão necessária sua consulta na agenda governamental.
            A intervenção do segundo setor (Mercado), no primeiro (Governo), também é citada de forma positiva, como é dito por Delfim Neto: “quando as urnas exageram o mercado equilibrava e quando o mercado exagerava, as urnas equilibravam” isto diz respeito à pressão que cada setor pode imprimir para uma melhor decisão de cada órgão em relação ao país.
            O problema ocorre quando não há um equilíbrio entre estas relações, como quando o mercado, que financia campanhas políticas acaba colocando o lucro acima das questões de interesse público, o que vem gerando todo o desconforto político em relação à corrupção dos governantes atualmente.


FONTE:

TEMA: Organização Social da Cidade

RESUMO: OS 3 SETORES: QUE DIFERENÇA ISSO FAZ?

            O texto possui um caráter informativo e estabelece melhor a função dos três setores no âmbito social. Ele tem como objetivo informar e conscientizar o leitor sobre as dúvidas na diferenciação de cada um e o papel que se aplica a eles.

ANÁLISE: OS 3 SETORES: QUE DIFERENÇA ISSO FAZ?

            O texto inicia dando maior enfoque ao papel do terceiro setor e a importância de sua existência em um contexto social, já que nem sempre organizações civis cumprem seu papel e acabam sendo criadas com o simples intuito de arrecadação de recursos.
            É estabelecida a compreensão de que os setores não trabalham de forma restrita, como indivíduos estamos direta e indiretamente participando de todos e fazemos parte de suas decisões. Pensando assim, é perigoso que se postule certos preconceitos em relação a cada um, como citado em: "O Terceiro Setor é altruísta e o Segundo Setor é egoísta", sendo que toda organização possui seus erros e acertos, mas todas são importantes na organização social.
            Uma sociedade é heterogênea e não é capaz de se governar sem conflitos; um mercado sem regulações, é incapaz de se alimentar e proteger; um governo sem participação social é déspota e sem mercado não possui forças e capita para se desenvolver.


FONTE:

TEMA: Organização Social da Cidade

RESUMO: O TERCEIRO SETOR NA SOCIEDADE

            Vídeo de curso extensivo de redação, que tem objetivo de explicar de forma mais direta e acessível a organização social.

ANÁLISE: O TERCEIRO SETOR NA SOCIEDADE

         O vídeo deixa mais claro as entidades que fazem parte de cada setor. O professor exemplifica o primeiro setor (governo), com entidades como o INSS e as forças armadas, que possuem o intuito de governar e organizar as atividades da sociedade, sem fins de lucro, somente de arrecadação para sustento de suas obrigações e de desenvolvimento.
            O segundo setor é genericamente postulado como a iniciativa privada, este sim com o objetivo de lucrar, sento citados todos os profissionais liberais e empresas em geral, que em essência não se preocupam com o bem-estar social. Mesmo assim sabemos que hoje, mesmo sobre intervenção do estado, as empresas têm se preocupado em criar programas que de desenvolvimento social.
            É trazido então o terceiro setor, da sociedade civil, que surge em um contexto de suprir as falhas e lacunas deixadas pela organização ineficaz, responsabilidade do governo. As ONGs são citadas como principais exemplos disto, pelo professor.


FONTE:

TEMA: Cidade Jardim

RESUMO: O CONCEITO DE CIDADES-JARDINS: UMA ADAPTAÇÃO PARA AS CIDADES SUSTENTÁVEIS

            Uma análise das propostas para pensamento da cidade após o período de nascimento e crescimento da Indústria. Apontando os problemas enfrentados nas cidades após este momento e as soluções encontradas, como a Cidade-Jardim.

ANÁLISE: O CONCEITO DE CIDADES-JARDINS: UMA ADAPTAÇÃO PARA AS CIDADES SUSTENTÁVEIS

            O texto traz uma análise dos ideais de sustentabilidade nas cidades, criados em um período pós-industrial. Ele relaciona o que de inovação Ebenezer Howard trouxe com este movimento, apontando os erros como proposta de amadurecimento para instituição de cidades mais sustentáveis em nosso contexto de país em desenvolvimento.
            Podemos perceber que houve um inchaço populacional nas cidades brasileiras e é tendência que as pessoas continuem saindo da área rural em direção a grandes centros urbanos. Isto aconteceu no período industrial da Inglaterra e as consequências disto na qualidade de vida de sua sociedade, foi o que incitou a criação desta alternativa.
            Um ponto importante da Cidade-Jardim, foi considerar o sistema urbano, não só como um consumidor do ambiente natural, mas um ecossistema complexo, capaz também de ser produtor sustentável. Isto se deu através da compreensão de que o centro da cidade deve funcionar sistematicamente com seu entorno.
As dimensões controladas, de Ebenezer, foram grande limitador para suas ideias na prática, já que possuímos grandes aglomerados urbanos.


FONTE:

TEMA: Cidade Jardim

RESUMO: O PROJETO ORIGINAL DE GOIÂNIA

            O dossiê coloca em comparação o projeto original da cidade de Goiânia por Atílio Correa Lima, inspirado nas cidades francesas do início do século XX, com o que foi colocado em prática por Armando de Godói, que seguia a orientação das cidades-jardins inglesas.

ANÁLISE: O PROJETO ORIGINAL DE GOIÂNIA

            Quando pegou o projeto de Goiânia, já em andamento, Godói começa a propor aspectos na cidade que são característicos do modelo inglês de cidade-jardim, como o Governo sendo proprietário das áreas e lotes urbanos, impedindo a especulação imobiliária e a falta de obras de interesse público. Além disso, ele acreditava que através da harmonia de seu traçado arquitetônico, ele conseguiria implementar um sistema efetivo de solidariedade e cumplicidade social.
            As principais características que Atílio implementou e foram utilizadas por Godói, em detrimentos das ideias de Ebenezer, aconteceram em relação ao zoneamento da cidade. Atílio já havia proposto que fossem separadas as zonas habitacionais de certos setores da sociedade e Godói continuou com isto em seu projeto.
            Atílio não pensava em uma sociedade ou cidade ideal, como Godói o fazia, já que para os franceses a cidade era um ponto de circulação de uma sociedade que já existia e não deveria ser moldada, mas seu crescimento deveria atender à racionalidade. De certa forma, presenciando o desenvolvimento da cidade além do esperado por Godói, pode-se perceber que Atílio não estava precipitado, mas o projeto final conseguiu implementar bons ideais urbanísticos.


FONTE:

TEMA: Cidade Jardim

RESUMO: WHAT IS A GARDEN CITY

            Vídeo que apresenta à população, o funcionamento de uma cidade-jardim, especificamente a cidade de Letchworth, o primeiro projeto efetivamente colocado em prática no mundo.

ANÁLISE: WHAT IS A GARDEN CITY

            O vídeo deixa claro que o diferencial das cidades-jardins, são o modelo de investimento e organização social. Apesar de não ilustrar muito bem a estrutura de organização da cidade, ele apresenta um panorama de como a cidade se desenvolveu de 1909 até aqui.
             Além disto serve de análise para o que realmente deu certo em relação ao modelo implementado. Enquanto as áreas públicas continuam tendo grande cuidado e importância, a população continuou limitada a um pequeno número de habitantes e qualidade de vida é elevada, a cidade ainda não é autossustentável e nem tão viável como opção aos grandes centros urbanos em relação a produtividade em geral.


FONTE:

TEMA: Habitação de Interesse Social (Ocupações)

RESUMO: TERRAS DE INCERTEZAS

            Reportagem que apresenta a situação de famílias em Joinville, que pelo despreparo e falta de políticas habitacionais por parte do governo, devem ser retirados de suas casas e ver seus imóveis demolidos, sem expectativa de um retorno por seus bens.

ANÁLISE: TERRAS DE INCERTEZAS

            A reportagem aponta para um problema delicado no governo de Joinville, que após ser notificado pelo estado e através de ações civis públicas, teve que tomar providências em relação à sua gestão de recursos naturais. Com a proposta de regulamentar suas áreas urbanas consolidadas e de preservação permanente remanescentes, a cidade esbarrou em outro problema: as ocupações irregulares nestas APPs.
            São quase 500 famílias em diferentes áreas que serão afetadas, o descumprimento de diversas ações e principalmente a falta de uma política que abrace as famílias que moram nestas áreas é o principal entrave. Enquanto a prefeitura pressiona pelo cumprimento das desapropriações, as famílias reivindicam o direito à moradia.
            O problema é que, apesar da cidade possuir um programa de regularização de habitações em áreas de ocupação: o Lar Legal, ele não se aplica a estas famílias, já que a lei não permite edificação nestas APPs e nem é esperada a construção de outras habitações regulares suficientes para estas pessoas.
            O desprezo dos governos às políticas habitacionais, a crise econômica e política, agravam o déficit de moradia e impedem o desenvolvimento sustentável das cidades, que dependem que seus sistemas funcionem harmoniosamente.


FONTE:

TEMA: Habitação de Interesse Social (Ocupações)

RESUMO: REQUALIFICAÇÃO URBANA – FAVELAS E OCUPAÇÕES IRREGULARES

            Um texto que apresenta os desafios de se projetar nas cidades superpovoadas do Brasil. Apresenta dados populacionais, políticos e econômicos com o intuito de demonstrar a atual situação em que os profissionais devem enfrentar ao pensar na cidade.  

ANÁLISE: REQUALIFICAÇÃO URBANA – FAVELAS E OCUPAÇÕES IRREGULARES

            Mais uma vez, são apresentados os problemas organizacionais do nosso país. O aumento acelerado da população urbana e a lentidão na criação de políticas que regulamentassem a ocupação e desenvolvimento sustentável das cidades.
            O resultado foi um país com grande potencial econômico, que não refletiu no crescimento favorável de seus centros urbanos. A população de baixa renda se abriga em aglomerados de favelas, que não possuem infraestrutura e nem investimentos suficientes para comportá-la.
            É discutida então a barreira, que nós pensadores da cidade, criamos ao querer “proteger” nossa criação, dos fatores que fogem ao nosso controle. As áreas excluídas das políticas públicas também fazem parte da cidade, mas preferimos mascará-las a enfrentar seus problemas e propor soluções.
            Então propõe-se a ideia de que nem toda área irregular deve ser desapropriada, já que nelas existem as histórias de seus moradores e algumas não arriscam nada além de um modelo estético ideal para a cidade. Então é obrigação dos órgãos públicos e profissionais atender ao desenvolvimento não só sustentável, mas social e cultural de todas as zonas na cidade.


FONTE:

TEMA: Habitação de Interesse Social (Ocupações)

RESUMO: DOCUMENTÁRIO “TORRE DE DAVID”

            Documentário do canal Globo News sobre a Ocupação Torre de David, considerada a maior favela vertical do mundo. Uma torre construída para ser o maior centro financeiro da América Latina, mas abandonado por problemas financeiros na Venezuela antes do fim de sua construção e ocupado por cerca de 1.500 famílias.

ANÁLISE: DOCUMENTÁRIO “TORRE DE DAVID”

            O documentário é uma imagem do que ocorre com famílias que vivem em áreas de ocupação irregular. O edifício, que possui um projeto premiado e reconhecido internacionalmente, foi abandonado após crise econômica e mesmo sem outra função além de esqueleto no centro de Caracas a população, em geral, não vê com bons olhos a ocupação dele por famílias de baixa renda.
            Assim essas famílias que não possuem amparo do governo, devem viver improvisando uma infraestrutura mínima, que além precária acaba causando problemas de segurança. Mesmo assim é perceptível a força de vontade para estabelecimento de uma organização neste local, as famílias demonstram que foram para lá ao fugir de situações muito piores e acabaram encontrando neste local, habitação e trabalho.
            A negativa do resto da população ao deparar com estas famílias evidencia como as políticas segregativas na organização urbana, acabam influenciando a opinião pública. O preconceito acaba fazendo com que esta minoria seja culpada por problemas como violência, desemprego e pobreza, que na verdade são responsabilidade da má administração no país.


FONTE:

TEMA: Habitação de Interesse Social

RESUMO: O CASO DO CONJUNTO HABITACIONAL GERVÁSIO MAIA (CHGM) – JOÃO PESSOA

            O artigo pretende utilizar a comparação de dois casos, um real do CHGM e um hipotético, ambos na mesma área, para demonstrar como uma decisão equivocada pode implicar no meio e nas interações onde está inserido. O artigo possui o foco nas habitações de interesse social.

ANÁLISE: O CASO DO CONJUNTO HABITACIONAL GERVÁSIO MAIA (CHGM) – JOÃO PESSOA

            O CHGM é apresentado como um esforço positivo para a contribuição social de milhares de famílias contempladas por suas habitações, já que apresentavam uma infraestrutura e equipamentos que não existiam. Por outro lado, o projeto acabou negligenciando questões sócio espaciais específicas destes tipos de áreas e mesmo assim foi considerado um dos projetos habitacionais mais importantes e completos do país.
            No projeto pode-se perceber que o parcelamento do solo, para ocupação de suas construções foi feito de maneira estranha. São muitas vias para veículos, em uma área onde poucas pessoas possuem automóveis próprios, o projeto não previu áreas comerciais, gerando aparecimento de comércios não sustentáveis, além da reprodução de uma tipologia única de construção.
            Em um desenho urbano ideal, algumas influências devem ser consideradas ao se pensar em um projeto hipotético. Os espaços públicos e privados possuem relações específicas em certas zonas urbanas, deve ser estudado o entorno, os costumes e relações entre os usuários para que haja flexibilidade e democracia na construção do espaço de cada morador. Respeitando as especificidades e aproveitando melhor a distribuição do solo.


FONTE:

TEMA: Habitação de Interesse Social

RESUMO: QUINTA MONROY - ELEMENTAL

            Apresentação do projeto vencedor do prêmio Pritzker por sua originalidade ao pensar em uma habitação de interesse social.

ANÁLISE: QUINTA MONROY – ELEMENTAL

            Já inicialmente é apresentada uma das peculiaridades do projeto, o governo não pretendia erradicar as famílias para áreas periféricas, o que é muito comum na política habitacional brasileira. O problema é que em programas sociais como o que o projeto estava inserido, o subsídio é limitado, por isso a solução arquitetônica para construir em uma área de dimensões mínimas deve permitir que as famílias possuam certo conforto.
            Se para que o custo diminua haja maior aproveitamento do uso do solo em área construída, acontece o amontoamento das habitações, no caso de verticalização, se restringe seu crescimento espontâneo.
            A solução foi criar um edifício somente com térreo e último andar, não podendo crescer verticalmente, a construção não seria impedida de se desenvolver horizontalmente, fazendo com que o investimento destas famílias em suas habitações valorize seu imóvel.


FONTE:

TEMA: Habitação de Interesse Social

RESUMO: APROPRIAÇÃO DOS ESPAÇOS COLETIVOS NAS HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL

            Vídeo resultante de trabalho da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, com discussões entre professores/profissionais de Arquitetura e Urbanismo e moradores de ocupações e habitações coletivas.

ANÁLISE: APROPRIAÇÃO DOS ESPAÇOS COLETIVOS NAS HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL

             A apropriação de espaços coletivos e a forma como as interações sociais ocorrem nestes locais são o foco principal do vídeo. Apesar de divergirem em certos pontos, como a forma de ocupação do espaço e os níveis de interação que devem ocorrer, há um consenso de que elas não precisam ser evitadas.
            No contexto do déficit habitacional que o nosso país possui, as habitações sociais devem utilizar de forma mais inteligente possível, o solo disponível para sua construção.  As áreas coletivas passam então a ser de grande valor, mas a forma como serão utilizadas depende de como cada cidadão foi educado para compreendê-la.
            Não se deve forçar certos espaços em áreas onde ainda não exista a conscientização da manutenção dos mesmos, porque podem gerar conflito com a estrutura social da população dali.
É dever do estado determinar, de forma consciente as necessidades e a melhor implantação de uma habitação social. Mesmo que seja necessário um modelo diferente do comum ao local, ele pode ser capaz de reeducar os conceitos da população em caso de melhorias.


FONTE:

TEMA: Política Habitacional

RESUMO: A QUESTÃO DA HABITAÇÃO NO BRASIL: POLÍTICAS PÚBLICAS, CONFLITOS URBANOS E O DIREITO À CIDADE

            O artigo estuda a história da questão habitacional no Brasil, com o intuito de perceber como os problemas urbanos atuais são reflexo destas políticas públicas anteriores.

ANÁLISE: A QUESTÃO DA HABITAÇÃO NO BRASIL: POLÍTICAS PÚBLICAS, CONFLITOS URBANOS E O DIREITO À CIDADE

            Inicialmente a autora volta à época da abolição para explicar como o fim da escravatura influenciou no início do financiamento, por parte do governo, de habitações no espaço urbano. Os negros e trabalhadores livres, migraram para as cidades a fim de ficarem mais próximos das indústrias e campos de trabalho.
            O problema é que se por um lado houveram grandes investimentos em construções para classes altas, para as mais baixas restaram os cortiços e construções coletivas. Considerados degradantes e uma ameaça à ordem pública, estes locais foram sendo destruídos e suas famílias expulsas pelo governo para as periferias. A ação ineficiente do governo, foi agravando os problemas nas cidades.
            Até que, com a chegada dos governos Populista e Militar, tentativas para políticas de habitação foram surgindo, com a pressão popular e de mercado. Mesmo assim estas políticas foram frustradas, já que cada governo possuía um plano e visão de como a cidade deveria se desenvolver, que eram geralmente equivocados e não levavam em consideração as necessidades reais da população. O resultado é o que vemos hoje, constantes conflitos urbanos não só por falta de moradia, mas por infraestrutura e representatividade política.


FONTE:

TEMA: Política Habitacional

RESUMO: HABITAÇÃO NO BRASIL: UMA HISTÓRIA EM CONSTRUÇÃO

            O texto pretende discutir o motivo pelo qual o espaço de alojamento da classe trabalhadora de média e baixa renda, mesmo sempre existindo como forma de habitação, não é retratada no estudo da arquitetura no Brasil.

ANÁLISE: HABITAÇÃO NO BRASIL: UMA HISTÓRIA EM CONSTRUÇÃO

            Quando analisamos a história da arquitetura no âmbito habitacional social, geralmente recordamos de Pedregulho, no Rio de Janeiro, como exemplo principal, geralmente pelo fato de não conhecermos maiores exemplos documentados deste tipo de habitação.
            Isso não ocorre por estas construções serem escassas, elas sempre estiveram presentes em grande quantidade nos centros urbanos, desde sua formação.
            O que ocorreu, foi que com o passar do tempo, mesmo com o mínimo investimento governamental nesta área, o interesse foi aumentando à proporção que estes edifícios se tornavam mais frequentes no cenário urbano. O governo e sua visão sanitarista, passou a ver com maus olhos os cortiços e construções coletivas. O papel do arquiteto então, passou a ser remodelar e reconstruir estes edifícios para novos usos, gerando grande desinteresse dos profissionais nesta área.
            As habitações populares passaram a aparecer então, de forma espontânea em áreas periféricas e só gerou um olhar e estudo mais profundo, ao se tornarem um problema na estrutura das cidades.

          
FONTE:

TEMA: Regiões Metropolitanas

RESUMO: ATLAS DO DESENVOLVIMENTO URBANO NAS REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRAS

            Através de análises de dados estatísticos e estudos de indicadores relativos aos respectivos municípios, o atlas demonstra os avanços das 20 Regiões Metropolitanas brasileiras em relação ao Índice de Desenvolvimento Humano e outros fatores socioeconômicos levantados.

ANÁLISE: ATLAS DO DESENVOLVIMENTO URBANO NAS REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRAS

            Desde sua criação, as regiões metropolitanas enfrentam problemas para se estabelecerem, seja pela falta de políticas que definam sua representatividade, ou a falta de incentivo ao seu desenvolvimento.
            Com a melhor organização das políticas urbanas, as cidades passaram a aproveitar melhor as oportunidades das relações entre municípios em uma RM. Com isto os resultados já podem ser percebidos e constatados nestes estudos.
            O principal ponto a ser observado foi a redução nas disparidades entre as RM mais “rica” e mais “pobre”, a diferença no IDHM de São Paulo para Manaus caiu de 22,1 para 10,3% de 2000 a 2010.
            Apesar disto a desigualdade dentro dos municípios ainda é um fator alarmante, mas demonstra que mesmo em municípios menos desenvolvidos economicamente, há zonas com um desenvolvimento humano elevado.


FONTE:

TEMA: Regiões Metropolitanas

RESUMO: UM OLHAR SOBRE AS REGIÕES METROPOLITANAS NO BRASIL

            Vídeo que apresenta a visão de alguns especialistas e cidadãos sobre o processo de consolidação das Regiões Metropolitanas de Norte a Sul do Brasil.

ANÁLISE: UM OLHAR SOBRE AS REGIÕES METROPOLITANAS NO BRASIL

            A visão dos especialistas demonstra como, mesmo diante de pouca organização, o processo de consolidação das Regiões Metropolitanas foi essencial para a descentralização da produção econômica no país.
            Foi a partir daí também, que é focalizada a importância dos problemas territoriais. A demanda por infraestrutura foi alavancada pelo desenvolvimento e até pelo desejo de algumas regiões em se desenvolver econômica e socialmente.
            O reconhecimento por parte do governo, de regiões que em certo momento, ainda não apresentavam características de RM, acabou gerando “falsas metrópoles”, que ainda não possuíam capacidade de gerar grande crescimento regional. Mas a mudança e descentralização do poder, sendo colocado nas mãos dos estados deu maior independência aos municípios e acabou passando ao estado o papel de intervir e definir essas regiões.

            Na prática, o que define uma RM atualmente, já não é esta relação de definição por parte do Estado ou Governo Federal, mas na “responsabilidade dele na perspectiva da gestão e governança do território de forma compartilhada com o governo federal, com o governo do estado e com o governo dos demais municípios”.


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