quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Talita Sanarelle

TEMA 1 - PLANEJAMENTO URBANO



TEMA 2 - PLANO DIRETOR




TEMA 3 - ESTATUTO DA CIDADE

FONTE: http://www.osaogoncalo.com.br/e-direito/25773/estatuto-da-cidade 


TEMA 6 - REIDY




TEMA 7- HABITAÇÃO

FONTE: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2016-10/relatorio-da-onu-alerta-sobre-necessidade-de-melhorias-na-habitacao

TEMA 8- RMVA


FONTE: http://observatoriodasmetropoles.net/index.php?option=com_k2&view=item&id=407%3Aconhecendo-a-rm-do-vale-do-a%C3%A7o-potencialidades-e-vulnerabilidades-locais&Itemid=164&lang=pt#

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Amanda Drumond e Lívia Cardoso



Tema 1: Planejamento Urbano
FALTA DE PLANEJAMENTO URBANO x SÁUDE EM BAIRROS DE BAIXO PODER AQUISITIVO

Fonte: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/07/31/Como-a-segrega%C3%A7%C3%A3o-urbana-pode-impactar-a-sa%C3%BAde-respirat%C3%B3ria
(Notícia)
ANÁLISE
Planejamento urbano é o processo de idealização, criação e desenvolvimento de soluções que visam melhorar ou revitalizar certos aspectos dentro de uma determinada área urbana, tendo como objetivo principal proporcionar aos habitantes uma melhoria na qualidade de vida. Lida basicamente com os processos de produção, estruturação e apropriação do espaço urbano.
Porem um grande problema é a falta de planejamento urbano que atinge grande parte da população, principalmente de bairros mais carentes. Essa falta gera diversos problemas sobretudo referentes a saúde.
Um desses problemas são as doenças respiratórias que tem ganhado destaque por decorrência de seus efeitos negativos. Muitas vezes são causadas por fatores ambientais como a poluição, falta de saneamento básico e uso de água imprópria para consumo. Um exemplo de doença respiratória que é discutido em todo texto é a asma, que atinge principalmente crianças de bairros de baixa renda.
Outro fator que esta ligada é o fato de bairros mais pobres serem afetados por problemas estruturais que geram mofo, aumentam a presença de vermes e de outros geradores da asma como a incidência de baratas e roedores dentro das casas.
Casos como esses poderiam ser evitados com a criação de um planejamento urbano, eliminando insetos e roedores e obtendo melhoras no armazenamento de água, além disso a criação de métodos para o saneamento também melhoraria a qualidade de vida populacional.
Pode-se perceber que além de todos os problemas citados, algo que está diretamente relacionado a falta de planejamento desses locais é o não envolvimento politico, que prioriza os que possuem mais condições e ignoram as populações que mais necessitam (classes mais baixas) deixando eles submetidos a lugares sem investimentos em planejamento.




Tema 2: Urbanismo e Rede Urbana
REQUALIFICAÇÃO URBANA NA ORLA CONDE

Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/806633/urbanizacao-da-orla-prefeito-luiz-paulo-conde-boulevard-olimpico-b-plus-abr-backheuser-e-riera-arquitetura
(Projeto)
ANÁLISE
O processo de urbanização no Brasil teve início no século XX, a partir do processo de industrialização, que funcionou como um dos principais fatores para o deslocamento da população da área rural em direção à área urbana, chamado de êxodo rural. Este provocou a mudança de um modelo agrário-exportador para um modelo urbano-industrial.
Com o processo de urbanização houve diversas mudanças na organização do país como o crescimento da quantidade de cidades; o desenvolvimento das redes de transporte e comunicação; o crescimento desordenado do meio urbano, que crescia sem nenhum planejamento, provocando diversos problemas ambientais e estruturais; a acentuação das desigualdades sociais nos centros urbanos.
Com o aumento da população e desenvolvimento aumenta os problemas ambientais, porque a população para de cuidar do meio ambiente e começa a usá-lo de forma negativa, desmatando, poluindo, e degradando muitos ecossistemas naturais. E esses problemas ambientais são mais pela forma do desenvolvimento do que pelo crescimento como sempre foi pensado.
A Orla do Conde, Rio de Janeiro, é um exemplo desse processo de urbanização, porém ele não foi favorável em todos os aspectos. Recentemente, houve a reurbanização da área, através da demolição do elevado perimetral, o qual rompia relação de proximidade com a Baia da Guanabara e gerava impacto negativo na paisagem, assim foi possível recuperar a unidade da área e integrar a paisagem natural novamente. Nesse novo contexto urbano, a praça de algum modo recupera o protagonismo de anteriormente, na medida em que se recoloca no foco do processo de transformação da região.
A urbanização bem planejada traz além de melhorias para o local, melhorias para todo seu entorno. São colocados em questão aspectos que interferem em todo funcionamento da cidade, como a melhoria da mobilidade, mais segurança para população, criação de novas áreas de lazer e isso tudo gera uma maior atenção e cuidado com a cidade.




Tema 3: Estatuto da Cidade
SUBUTILIZAÇÃO DO ESTATUTO DA CIDADE

Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/785520/estatuto-da-cidade-quinze-anos-se-passaram-mas-o-brasil-urbano-continua-desigual-e-excludente-lessandro-lessa-rodrigues
(Artigo)
ANÁLISE
O Estatuto da Cidade, lei 10257, foi aprovado em 2001. O Estatuto tornou legal uma série de instrumentos urbanísticos e, diretrizes de desenvolvimento urbano capazes de modificar a realidade urbana do país, visando promover uma maior qualidade de vida urbana para a maioria.
Contudo, falhas surgiram devido o fato de cada região adotar o que necessita e não  considerarem a realidade do local, a instabilidade politica, a falta de gestão da aplicação da legislação urbana, entre outros.
Com o objetivo de assumir o desafio de trabalhar para reverter a segregação socioespacial, criando uma maior igualdade social. O “Estatuto da Cidade Comentado” é a primeira tentativa de prestar contas sobre as experiências e conceitos que orientam o esforço brasileiro na superação da desigualdade urbana, que conta com a participação da população.
Porém grande parte da população não tem interesse em participar das discussões que são propostas, tornando a tentativa de transformação ineficaz, se pode-se dizer assim. E muitas vezes a população não tem consentimento das reuniões que ocorrem, existe uma fraca divulgação.




Tema 4: Urbanismo
URBANISMO INCLUSIVO: CRIANÇAS
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/867175/urbanismo-inclusivo-empoderando-as-criancas-em-nossas-cidades
(Notícia)
ANÁLISE
O urbanismo inclusivo é um tema amplo que aborda diferentes aspectos como gênero, acessibilidade e meios de transporte. Idealmente, a cidade deve ser projetada levando em consideração as situações particulares da população. Empoderando os grupos excluídos dos papeis ativos da sociedade, dando importância a eles dentro do espaço público.
É uma tentativa de aumentar o interesse da população em participar e se importar com a cidade, o que hoje quase não é visto. Uma forma de fazer isso é começar com as crianças, escolas, pois são elas as responsáveis pelo futuro do país e precisam entender que todos possuem seu lugar na cidade.
Questão que é muito discutida na arquitetura nos dias de hoje é como tornar o ambiente público em sua totalidade acessível a todos, incluindo aquelas com mobilidade reduzida? Porque ainda existem muitos locais que não possuem acessibilidade e o urbanismo inclusivo tenta reverter essa situação. Deve-se incluir todos no ambiente em que vivem desde crianças a pessoas com necessidades especiais.




Tema 5: Texto O que é Urbano, no mundo Contemporâneo
URBANIZAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE
Fonte: texto O que é Urbano,  no Mundo Contemporâneo, de Roberto Luís Monte-Mór, 2006 
(Livro)
ANÁLISE
O texto trata de como conceitos centrais da vida contemporânea, tais como política, civilização e cidadania, derivam gerar  organização a cidade. A cidade expressa à divisão socioespacial do trabalho, e o autor propõe pensar sua transformação a partir de uma ligação que se estende da cidade política ao urbano, onde se completa a dominação sobre o campo.
Com o crescimento da industrialização houve a tomada das cidades pelas maquinas e indústrias, trazendo a produção e o proletariado para o espaço do poder. A cidade passou a depender da lógica da indústria.
Como consequência desse processo houve o crescimento acelerado dos centros das cidades e a criação de periferias no entorno. As quais acarretaram crescimento de problemas urbanos e ambientais.
Percebe-se a necessidade de começar a questionar as melhores formas de expandir essas cidades, criando espaço com infraestrutura para todos e gerando menores problemas ambientais.




Tema 6: Habitação
CONJUNTO HABITACIONAL DO JARDIM EDITE
Fonte: http://www.au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/231/jardim-edite-mmbb-e-h-f-sao-paulo-sp-2008-290422-1.aspx
(Projeto)
ANÁLISE
As grandes metrópoles brasileiras têm em aproximadamente 50% de sua população vivendo na informalidade urbana, das quais em média 15 a 20% moram em favelas.
Entre as décadas de 1940 e 1960, a política de habitação, mais especificamente da aquisição da casa própria consistia na oferta de crédito imobiliário pelas Caixas Econômicas e pelos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPS) ou por bancos incorporadores imobiliários.
Foram surgindo novas formas de investimento e a criação de uma nova fase de intervenção estatal na habitação. Porém foram sendo feitas reformulações do financiamento e gerando uma exclusão da maioria da população assalariada que era a principal afetada pelo déficit habitacional. Com isso restou à população mais pobre ocupar as únicas áreas onde poderiam se estabelecer sem interferência do mercado como as beiras de córregos, as encostas e os morros.
Soluções foram sendo criadas com o objetivo de reurbanizar essas favelas, porém o governo analisa apenas o lado que lhe convém e não se importa com o que as pessoas que morram ali naquele local acham dessa reurbanização. Muitas vezes as famílias são tiradas do local em que vivem e relocada em outros, sendo algo que não é de interesse delas, pois já possuem um apego com aquele local, possuem um costume com a rotina, com os vizinhos, com a relação existente com o exterior e entre elas mesmo.
É necessário  criar soluções que melhorem a situação da população que esta em risco mas ao mesmo tempo não destrua a relação que elas tem com o ambiente que vivem, inserindo elas em locais que condizem com sua realidade.





Tema 7: Reidy - A Construção da Utopia
CONJUNTO DE HABITAÇÃO SOCIAL E MERCADO POPULAR
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2017/09/1920660-regiao-central-deve-ganhar-5-mil-moradores-com-novos-edificios.shtml
(Projeto)
ANÁLISE
O documentário de Reidy aborda a sua trajetória desde os anos 30 até a construção do Aterro e Parque do Flamengo, em que retoma a cidade como tema central de sua arquitetura.
A atualidade de sua obra permite abordar, entre outros temas, o problema da habitação com o crescimento das favelas, o apartheid urbano na divisão entre bairros ricos e pobres, a função social da arquitetura e a capacidade de ação da utopia em transformar o que se pensa e deseja em realidade concreta e construída.
O recorte apresentado trata dessa questão que Reidy coloca em destaque, o problema da habitação social. Mostra a criação de apartamentos para trazer pessoas para morar no centro da cidade.
Um ponto de destaque da criação de novas habitações é a tentativa de trazer as pessoas para mais perto de seus trabalhos, além de proporcionar uma melhor qualidade de vida para a população do local. Através da criação de infraestruturas de apoio, como creches, comércios é possível criar um repovoamento dos grandes centros das cidades.
A criação de habitações nesses centros proporciona uma proximidade do morador com seu trabalho, o que gera um enorme beneficio econômico e ambiental. O morador poderá ir ao trabalho de uma forma mais rápida, não precisando gastar muito no quesito de mobilidade além de estar poluindo menos a cidade em que vive.




Tema 8: Questão Metropolitana e RMVA
RMVA
Fonte: http://observatoriodasmetropoles.net/index.php?option=com_k2&view=item&id=407%3Aconhecendo-a-rm-do-vale-do-a%C3%A7o-potencialidades-e-vulnerabilidades-locais&Itemid=164&lang=pt#
ANÁLISE
A Região Metropolitana do Vale do Aço, mais conhecida por Vale do Aço, é uma região metropolitana brasileira no Leste de Minas Gerais. Surgiu em 1998 de um processo de conurbação acompanhado de uma integração dos municípios de Timóteo, Coronel Fabriciano, Ipatinga e Santana do Paraíso. Em 2006 depois da lei complementar, houve a anexação de 22 novos municípios que se localizam no entorno da RMVA, cuja emancipação esteve vinculada a condições políticas e econômicas (em 2012 foram inseridos dois novos municípios ao colar).
A região se tornou muito importante, cruzada por duas rodovias principais, o que acabou se tornando alvo de investimentos, assim sendo eleita para sediar duas empresas siderúrgicas, Acesita (atual Aperam) em Timóteo e Usiminas em Ipatinga, além da fábrica de celulose, Cenibra, em Belo Oriente.
Pode-se perceber que a região tornou-se conhecida internacionalmente devido as grandes empresas locais e apesar de seu povoamento recente, hoje corresponde a um dos principais polos urbanos do interior do estado. É notável que o município de Ipatinga possui maior força e destaque na região comparado aos demais, sendo a cidade polo da região metropolitana do Vale do Aço.




Tema 9: Reurbanização de Assentamentos Precários
PROJETOS EM ASSENTAMENTOS: CAMINHOS PARA UM DESENVOLVIMENTO PARA UM DESENVOLVIMENTO INCLUSIVO
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/868841/projetos-em-assentamentos-caminhos-para-um-desenvolvimento-inclusivo
ANÁLISE
Durante muito tempo, a principal abordagem em relação a assentamentos foi a aplicação de processos de remoção ou alternativas para tentar escondê-los. Houve um avanço no que tange o reconhecimento dos assentamentos e a formulação de estratégias, programas e políticas por gestões municipais para urbanização dessas áreas. Apesar de investimentos em habitação e infraestrutura urbana, as cidades brasileiras, especialmente suas periferias, ainda apresentam urbanização e serviços com baixos padrões.
Os principais problemas presentes nos assentamentos é carência de infraestrutura, adensamento excessivo, inexistência de banheiro e cobertura inadequada e principalmente irregularidade fundiária. Problemas que muitas vezes que não são vistos pelo poder publico.
Algumas das soluções empregadas pelo governo é a remoção total das famílias para conjuntos habitacionais na periferia das cidades, com falta de equipamentos públicos e sistemas de transporte. Porem muitas vezes essas soluções adotadas não são vista como as melhores pelos moradores que possuem uma relação com o local que vivem.
É necessário que haja um maior investimento nesses locais e um olhar maior para as famílias que estão presentes nesses assentamentos.



Karen Marques e Mariana Rocha



Tema 1: Planejamento Urbano
Elevadores Urbanos
   Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/782562/novo-acesso-ao-centro-historico-de-gironella-carles-enrich

Análise:

            Na cidade de Girodella foram instalados elevadores urbanos que potencializaram a mobilidade social, já que seu centro histórico se situava em uma colina com 20 metros de desnível e a parte moderna da cidade no ponto mais baixo.
            A instalação fez com que a relação do público aumentasse em relação ao seu ponto histórico e cultural, povoando novamente o local que devido ao difícil acesso fez com que sua relação com os cidadãos entrasse em declínio.
         A proposta vem com intenção de acabar com a exclusão social, problema tão grave diante o cenário urbano que acarreta em diversos outros problemas, principalmente a violência.
             A importância da relação com o patrimônio e centro histórico é enorme, portanto a intervenção é positiva por vários motivos, já que potencializa a relação das pessoas com o espaço e entre si, além de recuperar parte da história da vila e uso da paisagem.



Tema 2: Urbanização e Rede Urbana
Urbanização Brasileira
 Fonte: http://educacao.globo.com/geografia/assunto/urbanizacao/urbanizacao-brasileira.html

Análise:

             A urbanização é um processo que no brasil iniciou no seculo XX, deve-se entender que um dos grandes fatores para tal processo é a industrialização e a percepção de que, o aglomeramento de pessoas em determinada área e a mudança do seu modo de vida fez com que esse processo se concretizasse.
         O deslocamento já conhecido por êxodo rural, mudou todo o modelo agrário, a urbanização coloca em pauta vários fatores, pois a mesma pode ser muito positiva, da mesma forma que pode ser muito negativa.
            De acordo com os nossos dados, 80% da população brasileira vive em áreas urbanas, como isso ocorreu e o tempo que isso levou, podem acarretar em vários problemas, os adensamentos em determinados pontos acabam afetando a qualidade de vida, caso não seja bem planejada, a tomada de construções por todos os lados sem ser pensada, responde com problemas urbanos, assim como em diversas outras áreas.
         Percebemos em grandes metrópoles vários problemas ocasionados pelo rápido e grande crescimento urbano (o que difere de desenvolvimento urbano) como a mobilidade urbana, problemas climáticos, desigualdade, desemprego, violência e diversas outras questões que podem ser colocadas em pauta.



Tema 3: Estatuto da Cidade
   Fonte: http://www.senado.gov.br/senado/programas/estatutodacidade/oquee.htm

Análise:

             O estatuto da cidade é a lei 10.257 que regulamenta a política urbana da constituição federal e detalhas o artigos 182 e 183, vem para tentar garantir aos indivíduos seus direitos fundamentais dentro do parâmetro da vida urbana.
            O mesmo é de grande importância para que a cidade se ordene e seja harmônica para todos dentro do possível.
           Movimentos sociais, parâmetros ambientais, culturais e é claro, urbanos, encontram no estatuto formas para regulamentar eventuais problemas que afetam toda a cidade e proporcionalmente todos que a habitam.
         Os direitos nele estabelecidos, visam proporcionar igualdade de direitos da vida urbana para todos e institui tanto o papel do poder público como do indivíduo na cidade.



Tema 4: Urbanismo
Seis princípios para tornar as cidades mais seguras a partir do desenho urbano
  Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/877012/seis-principios-para-tornar-as-cidades-mais-seguras-a-partir-do-desenho-urbano

Análise:

                Uma das grandes discussões no contexto de planejamento urbano é a segurança dos indivíduos.
          Pensando nisso, temos uma questão muito importante para ser discutida: como tornar uma cidade segura?
São várias as questões e estratégias que podem ser tomadas para tornar uma cidade mais segura, porém, a grande questão é: para quem estamos projetando as cidades?
              Pensar na cidade, é pensar no indivíduo – ser humano – logo, a segurança discutida nesse contexto é exclusivamente para o mesmo. No artigo colocado percebemos que os seis princípios abordam uma questão de mobilidade urbana, tratando o pedestre como fator principal. No artigo temos pontuados os seguintes princípios, que analisados individualmente remetem uma segurança não só no âmbito de acidentes de trânsito (sabendo que o brasil é o quarto país que mais mata por acidentes) mas também nos âmbitos que refletem uma dinâmica muito maior para a cidade.
             Criando uma cidade propícia para pedestres, pensando na iluminação e nas vias colocando o pedestre em primeiro plano e não os carros, moderando o tráfego, construindo vias que garantam segurança, promovendo o pedalar, garantindo acesso seguro ao transporte coletivo e não ignorando os espaço dedicados as pessoas, temos estratégias que deixam a cidade mais segura, porquê tudo isso reflete na relação das pessoas com a cidade, que povoando os espaços públicos consequentemente tornam os espaços mais seguros e melhores de se relacionar.


Tema 5: Texto: Desenvolvimento Urbano Sustentável
  Fonte: Desenvolvimento Urbano Sustentável: Uma contradição de Termos?
De Heloisa Soares De Moura Costa

Análise

                 O texto desenvolvimento urbano sustentável, de Heloisa Soares de Moura Costa, engloba o contexto atual das cidades e seus devolvimento sustentável, levando questionamentos sobre esse conceito que a cada dia tem se tornando mais viciado.
               A trajetória de uma análise ambiental vs a análise urbana, geram áreas muito diferentes, mas que deveriam caminhar juntas, para alcançar o equilíbrio necessário para todos. Nosso contexto profissional gera cada vez mais análises e críticas nessa área, já que o mundo contemporâneo chama cada vez por soluções que visem o conforto e o respeito pelo meio ambiente, por necessidades econômicas e ambientais.
              Porém, o conceito englobado e a preocupação com uma arquitetura/vida urbana mais sustentável, assim como todo o conceito em si, acaba se tornando utópico, onde a teoria se sobressai a prática, ou seja, as questões pertinentes a sustentabilidade e ao contexto ambiental, ainda são viciadas e não sendo executada, não solucionam os problemas que ainda existem e ferem o ambiente, refletindo diretamente na vida do indivíduo. 



Tema 6: Habitação
Prefeitura Resgata Obras do Habitar Brasil/BID no Bethânia
  Fonte: http://www.ipatinga.mg.gov.br/detalhe-da-materia/info/prefeitura-resgata-obras-do-habitar-brasil-bid-no-bethania/42540

Análise

            As obras realizadas no bairro Bethânia em Ipatinga – mg, foram obras resgatadas pela prefeitura no contexto do habitar brasil, que conta com recursos do governos federal e do BID, as obras contam com as realizações de programas de urbanização de assentamentos precários, educação ambiental, regulação fundiária, construção de casas e equipamentos comunitários.
              Todos os programas realizados, refletem diretamente na vida dos moradores, transformando a condição de vida desses indivíduos e engloba a participação direta dos moradores, os envolvendo na vida urbana e gerando melhorias, também para o contexto da cidade.
          Todos esses projetos iniciaram em 2001 e a execução das obras ocorreram em 2004, porém sua retomada só aconteceu em 2013. Foi investido cerca de 1,5 milhão e meio pelo ministério das cidades. 


 

Tema 7: REIDY
Vídeo visto em Sala

Análise

          Reidy: a construção de uma utopia é um documentário no qual aborda alguns dos conceitos do arquiteto Reidy, que foi de grande importância no cenário urbano carioca.
           O mesmo coloca o urbanismo e a arquitetura sempre como um instrumento para todos, ou seja, o mesmo sempre tenta em suas obras trabalhar a inclusão.
       Podemos perceber que o mesmo sempre relacionou o urbanismo como um direcionador a paisagem natural, colocando o entorno em foco assim como o ambiente. O foco é sempre ligado ao planejamento urbano, tentando sempre acabar com a segregação social, possa facilitar o acesso de todos a serviços e lazer, tornando os impactos ambientais menores e facilitando a garantia de qualidade de vida para todos.
           O foco do mesmo, é tentar transformar a utopia do presente em realidade no futuro.



 Tema 8: Problemas Urbanos e Acesso a Moradias Dignas
Caminhada

Análise

          Os grandes problemas urbanos atuais, na maioria das vezes são reflexos de uma inserção e crescimento das cidades sem nenhum planejamento, outro grande fator que influência todo o contexto de cidade e todo um contexto social é a enorme desigualdade existente.
             Toda essa ocupação informal, em locais que muitas vezes não são propícios para receber essas pessoas acabam gerando problemas ambientais e ou estruturais, além de impactar em toda a malha urbana.
                   Os grandes problema de drenagem, poluição e exclusão de rios – de uma cultura já viciada- acabam trazendo reflexos principalmente para as pessoas com menor poder aquisitivo que na maioria das vezes, não possui acesso a moradias dignas, fazendo com que ocupem espaços menos propícios e em alguns momentos tenham que ser realocadas, na tentativa de solucionar parte dos problemas urbanos e trazer algum tipo de conforto e segurança para os mesmos.
               As políticas de acesso a moradia devem cada vez mais ser potencializadas, sabendo que todo indivíduo tem direito a moradia e a segurança. 



Tema 9: RMVA

Análise

           A RMVA -região metropolitana do vale do aço- engloba as cidades de Ipatinga, Timóteo coronel fabriciano e santana do paraíso, as relações de dependência entre elas impactam em todo o circulo econômico, social e cultural existente, outro quesito importante são as relações do RMVA com o colar metropolitano, que englobam vinte e duas cidades.
           Essas cidades acabam sendo excluídas muitas das vezes, pela visão viciada de cidades pequenas e sem potenciais, porém as mesmas possuem potenciais enormes de desenvolvimento e ainda assim o desenvolvimento se resume a RMVA.
        Com o desenvolvimento se resumindo a região metropolitana do vale do aço, gera perda para o colar metropolitano e cria-se uma relação de dependência com a RMVA, isso acaba gerando aglomerações na região metropolitana, já que muitos dos moradores pertencentes ao colar vêm para as cidades que compõem o vale do aço para trabalhar/ estudar.
       As cidades crescendo populacionalmente, faz com que os problemas de trânsito e violência acabem crescendo juntos e gerando problemas tanto para a região metropolitana quanto para o colar metropolitano.




Ana Elisa da Silva e Vanessa Senra



Tema 1: Planejamento Urbano (Estatuto da cidade)


A Lei federal 10.257 de 10 de julho de 2001 refere-se ao Estatuto da cidade. Ele pensa na gestão urbana como, por exemplo: no futuro da cidade e nas decisões que envolvem a sociedade, que são planejadas e discutidas sempre pensando no desenvolvimento do município e diversas áreas (institucional, ambiental, econômica, política, sustentável e cultural), preservando para todas as gerações.
O estatuto prioriza as pessoas e a mobilidade, repensando o desenho urbano com o intuito de estimular e desenvolver transporte não motorizado, repensando a circulação dos veículos, onde a mobilidade não seja uma consequência e sim uma prioridade.
O estatuto criou vários instrumentos para a cidade buscar pelo desenvolvimento urbano, sendo o principal o plano diretor, definindo uma série de instrumentos urbanísticos, que têm no combate à especulação imobiliária e na regularização fundiária dos imóveis urbanos seus principais objetivos.



Tema 2: Urbanismo e Rede Urbana (Urbanização acelerada)



A urbanização acelerada traz o aumento de divergências, como a redução de vagas de emprego, infraestrutura incapaz de atender o fluxo super intenso de pessoas e aumento da poluição -trazendo como consequência a qualidade da saúde ruim- e o aumento da marginalidade -pelo aumento da pobreza-, isso traz um grande desafio: Trazer um equilíbrio na qualidade de vida e na cidade.
Este tipo de urbanização está muito presente nos dias atuais, e ao invés de reduzir, os efeitos colaterais tem aumentado cada vez mais, trazendo uma realidade de desestruturação das mesmas.
Mesmo tentando reverter a situação, a aglomeração de pessoas em áreas desapropriadas é algo que foge do controle, além de já existir um histórico desta superlotação de pessoas que não dá para simplesmente alterar, por conta da situação das pessoas que se residem nessas áreas.
O que resta fazer é buscar melhorar o planejamento das cidades e incentivar mais ainda as pessoas a participarem disso para que essa aceleração não traga ainda mais precariedade.



Tema 3: Estatuto da cidade comentado (Transformação de áreas urbanas no Brasil baseada nos instrumentos previstos no estatuto da cidade)


O Brasil possui atualmente 80% de sua população urbana, sendo em uma grande parte “uma sociedade desigual e excludente. ”-como diz o recorte analisado.
Para tentar reverter a situação, foi criado o estatuto da cidade que visa promover qualidade de vida urbana melhor para a maioria (por isso que ela promove a interação da população nas decisões de seu município). Porém, ele não dita tudo, cada região tenta identificar o que é essencial para a transformação do mesmo, tendo como prioridade a melhoria na igualdade social para todas as questões.
Para a melhora na questão habitacional, foi elaborado o programa ação centro, que visa basicamente as mesmas coisas que o estatuto. 
A questão é: tudo isso que foi criado para essas melhorias e reelaboração destes centros urbanos é eficiente sim. Para que isso funcione, a população tem que buscar participar mais das decisões da região onde mora (o que há muita falta de interesse), e ao mesmo tempo, a própria cidade tem que promover melhor a divulgação para que as pessoas saibam, e assim essas transformações sejam eficientes e igualitária para todos.



Tema 4: Urbanismo (Parques na cidade moderna)


Fonte: http://docplayer.com.br/10755405-Modelos-urbanisticos-modernos-e-parques-urbanos-as-relacoes-entre-urbanismo-e-paisagismo-em-sao-paulo-na-primeira-metade-do-seculo-xx.html 
FABIANO LEMES DE OLIVEIRA - TESE DE DOUTORADO


Parques na cidade moderna segue o modelo da cidade-jardim, causando uma repercussão impactante na Alemanha no século XX, porque vem discutindo a ineficiência do sistema radial puro, que consiste com amplos parques lineares e a direção radial de ocupação criando uma relação de campo e cidade.
Depois, as primeiras alterações vieram de uma proposta para o concurso para a Grande Berlim por Eberstadt (1910), que consiste na conexão do interior das cidades e das áreas verdes periféricas, e foi pensado amplas faixas verdes. A partir disso, surge o formato mais simétrico no formato urbano. Em sequência veio Gustav Langen (1927) que pensou em áreas edificadas menores e maior presença de verde, sem modificar o desenho urbano simétrico.
Esse estudo do passado nos mostra que aos poucos o desenho urbano vem se tornando mais organizado e com mais presença do verde e isso ajuda não só na mobilidade das pessoas como na qualidade de vida. 


Tema 5: Texto de análise (Moradia/Habitação)






A moradia/habitação está ligada à dignidade do indivíduo, por ser um dos aspectos da estrutura da vida familiar, e estando ligada também ao acesso aos serviços urbanos, cidade e mobilidade. Por isso, sendo bem pensada, ela contempla todo resto (serviços, necessidades básicas, comércio e lazer).
No Brasil, nos últimos anos, o governo tem priorizado o atendimento as necessidades habitacionais, porém, o crescimento demográfico deixa a situação delicada por não solucionar demandas futuras, criando um déficit habitacional, que é maior no Sudeste e Sul -causada no século passado, onde o processo de urbanização teve maior concentração nos centros, causando supervalorização de algumas áreas, assim, a população desfavorecida vem ocupando áreas informais/irregulares, como áreas de risco e de proteção ambiental.
O déficit habitacional, além de incluir os problemas anteriores, engloba a falta de moradia, famílias sem moradia de qualidade, moradias que habitam 2 famílias ou mais, moradias que o valor do aluguel toma grande parcela grande da renda, precariedade e áreas de risco.
Alguns possíveis caminhos para solucionar os problemas citados são o equilíbrio do valor das propriedades, compromisso na gestão em relação às ocupações de terra e as propriedades, estatuto da cidade que oferece instrumentos para viabilizar os acessos da cidade e da moradia para todos. Com esses possíveis caminhos ficam mais fáceis de chegar mais perto da solução, entretanto esse caminho ainda é longo, mas não é impossível. 



Tema 6: Habitação (Deficit de habitação)





A habitação se divide em dois momentos da história: Abolição da escravatura e, na década de 60/70, a ditadura, de onde vieram as heranças do êxodo rural. Com a aglomeração começaram os problemas. No primeiro momento, Pereira Passos veio pensando na transformação da cidade sem pensar na habitação.
O FGTS começou a ser usado na compra de imóveis, o que no início foi uma boa estratégia, já que o BNH usava para construção de habitação popular, depois começou a crise e veio o aumento do desemprego e recolhimento de menos FGTS, o que trouxe dificuldades com os investimentos em construção de habitação popular.

Logo após surgiu a Caixa Econômica Federal (CEF) que trouxe o minha casa minha vida, que como o BNH, tem como objetivo fomentar a indústria da construção (alcançado) e sanar o problema de habitação popular (não alcançado por nenhum dos dois), porque o proprietário aumenta o preço sobrando somente terrenos distantes, o que acaba virando um problema deixado de lado.  



Tema 7: Reidy (A construção da utopia)



Analisando o filme e relacionando-o ao recorte, podemos conhecer um pouco da história de Afonso Eduardo Reidy. Ela nos mostra que arquitetura tem total relação com a vida dos habitantes de determinado local, abordando diversos temas como: o problema da habitação (crescimento das favelas), o apartheid urbano (divisão entre bairros ricos e pobres), a função social da arquitetura e a capacidade de ação da utopia em transformar o que se pensa e deseja em realidade construída.
Reidy possui uma arquitetura generosa, sempre pensando no bem-estar e contato com a natureza. Um exemplo bom foi -que inclusive foi citada no nosso recorte- o Parque do Flamengo, que é um projeto pensado para uma cidade grande, que possui uma passagem belíssima, ampla e é um marco da cidade. Porém, isso só foi possível depois de 1932, quando ele passa a ser arquiteto chefe da prefeitura do DF do Rio de Janeiro, e mesmo que por pouco tempo, ele integrou novos conceitos de cidade e fez parte diretamente das modificações sofridas no RJ, desenvolvendo obras que representam bem a modernidade urbana.
Com tudo isso, percebemos claramente que a política está completamente ligada a projetos e a forma como a cidade é pensada, ou seja, a medida que cada um se torna ou deixa de ser líder, o modo de pensar e decidir as coisas/projetos/planejamentos urbanos vão sendo alterados, e muitas vezes deixados de lado mesmo sendo importantes ou não para o contexto, sendo levado em conta o interesse e a visão de quem “manda” naquele tempo. 



Tema 8: Caminhada urbana (Equipamentos comunitários)





A Caminhada Urbana teve como intuito nos mostrar na prática/realidade diversas situações urbanísticas como: problemas urbanos e acesso à moradia digna, legislação Urbanística (parcelamento do solo) Lei 6766/79, constituição 1988 (Art. 182 e 183), estatuto da Cidade/2001 e legislações urbanísticas complementares, direito à cidade (função social da cidade e da propriedade, direito à moradia) CF 2000, reurbanização de assentamentos precários/favela/aglomerados subnormais/Zeis, política habitacional no Brasil (BNH, habitar Brasil - BID Ministério da Cidade Política Nacional de Habitação) SNHIS – PLHIS, equipamentos comunitários, área de risco, reassentamento habitacional, autoconstrução e lei assistência técnica/2008.
Nossa escolha para o recorte foram os equipamentos comunitários, que é um assunto que para muitos têm pouca importância. Primeiro: O que são os equipamentos comunitários? São serviços prestados por poderes públicos e privados para uso coletivo, podendo incentivar educação, lazer, cultura, saúde, entre outras áreas, ou seja, com os estudos feitos em outras matérias e como na imagem que escolhemos de recorte, percebemos que esses equipamentos, apesar da pouca importância que recebem, vem para potencializar as áreas de convívio social, melhorando diversos tipos de relações e a apropriação dos espaços públicos de diversas formas, como podemos ver no recorte citado.



Tema 9: Questão metropolitana e RMVA (RMVA)




A Região Metropolitana do Vale do Aço foi era constituída inicialmente por 4 municípios sendo eles: Ipatinga, Timóteo, Coronel Fabriciano e Santana do Paraíso. Depois, em 2006, a Lei de N°90 apresentou os municípios do entorno (Açucena, Antônio Dias, Belo Oriente, Braúnas, Bugre, Córrego Novo, Dom Cavati, Dionísio, Entre-Folhas, Iapu, Ipaba, Jaguaraçu, Joanésia, Marliéria, Mesquita, Naque, Periquito, Pingo-d’Água, São José do Goiabal, São João do Oriente, Sobrália e Vargem Alegre) como uma expansão da RMVA e os inseriu no colar metropolitano.
A RMVA é um grupo de 26 municípios (4 iniciais + 22 do entorno) e se enquadra no grupo de regiões metropolitanas emergentes ou incipientes por não ter uma cidade polo, porém, acredita-se que com uma pesquisa aprofundada, poderá encontrar atualmente a existência de uma cidade polo ou não na região.
Temos uma metrópole incompleta e com uma grande desigualdade de desenvolvimento, levando em conta grande parte dos municípios do grupo, sendo que Ipatinga, Timóteo e Coronel Fabriciano são mais desenvolvidos. Com isso é possível destacar Ipatinga como polo, por ser considerado o mais forte da região.