TEMA: Planejamento
Urbano
RESUMO:
THE
CITY WE NEED
O
texto se trata de um documento redigido por um grupo de pessoas que
compartilham as mesmas ideias sobre como devem ser as cidades deste século. Ele
trabalha assuntos que devem ser discutidos na agenda da Conferência Habitat III
e traça caminhos para que governos e cidadãos se prepararem melhor para nosso
futuro urbano.
ANÁLISE:
THE
CITY WE NEED
O
principal ponto abordado no texto é sobre como construir uma cidade sustentável
no futuro, onde haja maior possibilidade de promover a inclusão social, saúde
pública, segurança e maior harmonia das relações entre cidade e seus moradores.
São
apontados problemas recorrentes, para que sejam evitados, como: pouco
investimento e organização em infraestruturas de segurança, negligência no
planejamento urbano, o que gera inúmeras construções informais e inseguras,
desprezo às ligações entre o meio urbano e rural, desorganização governamental
em serviços públicos e de mercado, destruição de elementos culturais e
biodiversidade e outros.
O
mais interessante no texto, é a visão de que os problemas nas cidades hoje já
são bastante conhecidos, principalmente por seus administradores e que para
termos a cidade que PRECISAMOS no futuro, a solução não passa simplesmente por
resolver estes problemas, mas criar novos paradigmas urbanos. Isto significa
ampliar os conceitos urbanos para melhor respeito ao uso do espaço público e
privado, entendendo que economia e cultura podem ser trabalhados como um
sistema único e interdependente.
FONTE:
TEMA: Planejamento
Urbano
RESUMO:
TRANSPORTE
PÚBLICO E PLANEJAMENTO URBANO DEVEM SER PRIORIDADE NOS PRÓXIMOS ANOS
A
reportagem trata do enfoque dado pelos candidatos, nas eleições de 2014, ao
transporte e deslocamento urbano, por causa da onda de protestos em junho de
2013. Traz dados estatísticos e as propostas dos principais candidatos à
Presidência, naquela época.
ANÁLISE:
TRANSPORTE
PÚBLICO E PLANEJAMENTO URBANO DEVEM SER PRIORIDADE NOS PRÓXIMOS ANOS
A
reportagem inicia fazendo uma análise geral dos problemas de deslocamento em
nosso país. Os elevados preços de passagens no transporte público precário, que
apresenta superlotação e deslocamentos muito longos, além de um investimento
maior no transporte individual, que além de mais caro, não é apontado como o
ideal por especialistas.
Pode-se
perceber que a visão apontada pelos especialistas citados na reportagem é
exatamente o que é retratado no texto THE CITY WE NEED. A importância não só de
um transporte público de qualidade, mas um espaço urbano pensado na integração
e não segregação social.
Não
adianta somente aumentar o investimento no transporte público, sobre rodas ou
trilhos, como a maioria dos candidatos propõe, se a organização urbana coloca o
indivíduo muito longe do local ao qual deve se deslocar. Tornando-se cada vez
mais difícil ao trabalhador fazer seu trajeto. Percebe-se que por proposta,
isso é de conhecimento do governo, mesmo que não haja o cumprimento efetivo das
promessas de campanha.
FONTE:
TEMA: Planejamento
Urbano
RESUMO:
CIDADES
E SOLUÇÕES: CONHEÇA EXEMPLOS DE PLANEJAMENTO URBANO NA COLÔMBIA
O
programa da Globo News, vai até a Colômbia, para mostrar exemplos de
planejamento no país que melhoraram a vida das pessoas em suas cidades. O
principal exemplo apontado foi a reestruturação de Santo Domingo, bairro de
Medellín, considerada a cidade mais violenta do mundo nos anos 90.
ANÁLISE:
CIDADES
E SOLUÇÕES: CONHEÇA EXEMPLOS DE PLANEJAMENTO URBANO NA COLÔMBIA
O
programa demonstra claramente como as medidas mais baratas e paliativas tomadas
pelos governos em combate à violência não são as mais eficazes em longo prazo.
Em
Medellín, a construção de espaços culturais em bairros de baixa renda, como o
Parque Biblioteca Espanha, uma reconquista do espaço urbano e investimento em
projetos sociais e infraestrutura urbana, acabou atraindo investimentos.
Com
mais dinheiro girando na cidade, pode-se investir no transporte público com a
construção de estações de metrô e teleférico, atraindo assim turistas e gerando
um capital que antes não era comum.
Este
ciclo de investimentos e arrecadação de capital vem melhorando aos poucos a
organização da cidade, que vem colhendo os frutos de uma boa administração, com
um olhar a longo prazo.
FONTE:
TEMA: Organização
Social da Cidade
RESUMO:
O
NECESSÁRIO EQUILÍBRIO ENTRE OS TRÊS SETORES DO SISTEMA SOCIAL
O
texto de Antônio Augusto de Queiroz descreve a relação entre os três setores:
Estado, Mercado e Sociedade Civil, além de sua importância em um Estado
Democrático como o Brasil, comparando-os e demonstrando como um poder pode
moderar e controlar a atuação dos demais.
ANÁLISE:
O
NECESSÁRIO EQUILÍBRIO ENTRE OS TRÊS SETORES DO SISTEMA SOCIAL
Em seu texto, o autor aborda
as regras e obrigações na conduta de cada um dos poderes, mas também aponta os
problemas que as interações entre eles podem causar.
Um
exemplo é a importância da participação do terceiro setor nas decisões do
Estado, já que as instituições civis têm grande conhecimento dos seus problemas
e peculiaridades locais, por isso é tão necessária sua consulta na agenda
governamental.
A
intervenção do segundo setor (Mercado), no primeiro (Governo), também é citada
de forma positiva, como é dito por Delfim Neto: “quando as urnas exageram o
mercado equilibrava e quando o mercado exagerava, as urnas equilibravam” isto
diz respeito à pressão que cada setor pode imprimir para uma melhor decisão de
cada órgão em relação ao país.
O
problema ocorre quando não há um equilíbrio entre estas relações, como quando o
mercado, que financia campanhas políticas acaba colocando o lucro acima das
questões de interesse público, o que vem gerando todo o desconforto político em
relação à corrupção dos governantes atualmente.
FONTE:
TEMA: Organização
Social da Cidade
RESUMO:
OS
3 SETORES: QUE DIFERENÇA ISSO FAZ?
O
texto possui um caráter informativo e estabelece melhor a função dos três
setores no âmbito social. Ele tem como objetivo informar e conscientizar o
leitor sobre as dúvidas na diferenciação de cada um e o papel que se aplica a
eles.
ANÁLISE:
OS
3 SETORES: QUE DIFERENÇA ISSO FAZ?
O
texto inicia dando maior enfoque ao papel do terceiro setor e a importância de
sua existência em um contexto social, já que nem sempre organizações civis
cumprem seu papel e acabam sendo criadas com o simples intuito de arrecadação
de recursos.
É
estabelecida a compreensão de que os setores não trabalham de forma restrita,
como indivíduos estamos direta e indiretamente participando de todos e fazemos
parte de suas decisões. Pensando assim, é perigoso que se postule certos
preconceitos em relação a cada um, como citado em: "O Terceiro Setor é altruísta e o
Segundo Setor é egoísta", sendo que toda organização possui seus erros e
acertos, mas todas são importantes na organização social.
Uma sociedade é
heterogênea e não é capaz de se governar sem conflitos; um mercado sem
regulações, é incapaz de se alimentar e proteger; um governo sem participação
social é déspota e sem mercado não possui forças e capita para se desenvolver.
FONTE:
TEMA: Organização
Social da Cidade
RESUMO:
O
TERCEIRO SETOR NA SOCIEDADE
Vídeo
de curso extensivo de redação, que tem objetivo de explicar de forma mais
direta e acessível a organização social.
ANÁLISE:
O
TERCEIRO SETOR NA SOCIEDADE
O
vídeo deixa mais claro as entidades que fazem parte de cada setor. O professor
exemplifica o primeiro setor (governo), com entidades como o INSS e as forças
armadas, que possuem o intuito de governar e organizar as atividades da
sociedade, sem fins de lucro, somente de arrecadação para sustento de suas
obrigações e de desenvolvimento.
O
segundo setor é genericamente postulado como a iniciativa privada, este sim com
o objetivo de lucrar, sento citados todos os profissionais liberais e empresas em
geral, que em essência não se preocupam com o bem-estar social. Mesmo assim
sabemos que hoje, mesmo sobre intervenção do estado, as empresas têm se
preocupado em criar programas que de desenvolvimento social.
É
trazido então o terceiro setor, da sociedade civil, que surge em um contexto de
suprir as falhas e lacunas deixadas pela organização ineficaz, responsabilidade
do governo. As ONGs são citadas como principais exemplos disto, pelo professor.
FONTE:
TEMA: Cidade
Jardim
RESUMO:
O
CONCEITO DE CIDADES-JARDINS: UMA ADAPTAÇÃO PARA AS CIDADES SUSTENTÁVEIS
Uma
análise das propostas para pensamento da cidade após o período de nascimento e
crescimento da Indústria. Apontando os problemas enfrentados nas cidades após
este momento e as soluções encontradas, como a Cidade-Jardim.
ANÁLISE:
O
CONCEITO DE CIDADES-JARDINS: UMA ADAPTAÇÃO PARA AS CIDADES SUSTENTÁVEIS
O
texto traz uma análise dos ideais de sustentabilidade nas cidades, criados em
um período pós-industrial. Ele relaciona o que de inovação Ebenezer Howard
trouxe com este movimento, apontando os erros como proposta de amadurecimento
para instituição de cidades mais sustentáveis em nosso contexto de país em
desenvolvimento.
Podemos
perceber que houve um inchaço populacional nas cidades brasileiras e é tendência
que as pessoas continuem saindo da área rural em direção a grandes centros
urbanos. Isto aconteceu no período industrial da Inglaterra e as consequências
disto na qualidade de vida de sua sociedade, foi o que incitou a criação desta
alternativa.
Um
ponto importante da Cidade-Jardim, foi considerar o sistema urbano, não só como
um consumidor do ambiente natural, mas um ecossistema complexo, capaz também de
ser produtor sustentável. Isto se deu através da compreensão de que o centro da
cidade deve funcionar sistematicamente com seu entorno.
As dimensões controladas, de
Ebenezer, foram grande limitador para suas ideias na prática, já que possuímos
grandes aglomerados urbanos.
FONTE:
TEMA: Cidade
Jardim
RESUMO:
O
PROJETO ORIGINAL DE GOIÂNIA
O
dossiê coloca em comparação o projeto original da cidade de Goiânia por Atílio
Correa Lima, inspirado nas cidades francesas do início do século XX, com o que
foi colocado em prática por Armando de Godói, que seguia a orientação das
cidades-jardins inglesas.
ANÁLISE:
O
PROJETO ORIGINAL DE GOIÂNIA
Quando
pegou o projeto de Goiânia, já em andamento, Godói começa a propor aspectos na
cidade que são característicos do modelo inglês de cidade-jardim, como o
Governo sendo proprietário das áreas e lotes urbanos, impedindo a especulação
imobiliária e a falta de obras de interesse público. Além disso, ele acreditava
que através da harmonia de seu traçado arquitetônico, ele conseguiria
implementar um sistema efetivo de solidariedade e cumplicidade social.
As
principais características que Atílio implementou e foram utilizadas por Godói,
em detrimentos das ideias de Ebenezer, aconteceram em relação ao zoneamento da
cidade. Atílio já havia proposto que fossem separadas as zonas habitacionais de
certos setores da sociedade e Godói continuou com isto em seu projeto.
Atílio
não pensava em uma sociedade ou cidade ideal, como Godói o fazia, já que para
os franceses a cidade era um ponto de circulação de uma sociedade que já
existia e não deveria ser moldada, mas seu crescimento deveria atender à
racionalidade. De certa forma, presenciando o desenvolvimento da cidade além do
esperado por Godói, pode-se perceber que Atílio não estava precipitado, mas o
projeto final conseguiu implementar bons ideais urbanísticos.
FONTE:
TEMA: Cidade
Jardim
RESUMO:
WHAT
IS A GARDEN CITY
Vídeo
que apresenta à população, o funcionamento de uma cidade-jardim,
especificamente a cidade de Letchworth, o primeiro projeto efetivamente
colocado em prática no mundo.
ANÁLISE:
WHAT
IS A GARDEN CITY
O
vídeo deixa claro que o diferencial das cidades-jardins, são o modelo de
investimento e organização social. Apesar de não ilustrar muito bem a estrutura
de organização da cidade, ele apresenta um panorama de como a cidade se
desenvolveu de 1909 até aqui.
Além disto serve de análise para o que
realmente deu certo em relação ao modelo implementado. Enquanto as áreas
públicas continuam tendo grande cuidado e importância, a população continuou
limitada a um pequeno número de habitantes e qualidade de vida é elevada, a
cidade ainda não é autossustentável e nem tão viável como opção aos grandes
centros urbanos em relação a produtividade em geral.
FONTE:
TEMA: Habitação
de Interesse Social (Ocupações)
RESUMO:
TERRAS
DE INCERTEZAS
Reportagem
que apresenta a situação de famílias em Joinville, que pelo despreparo e falta
de políticas habitacionais por parte do governo, devem ser retirados de suas
casas e ver seus imóveis demolidos, sem expectativa de um retorno por seus
bens.
ANÁLISE:
TERRAS
DE INCERTEZAS
A
reportagem aponta para um problema delicado no governo de Joinville, que após
ser notificado pelo estado e através de ações civis públicas, teve que tomar
providências em relação à sua gestão de recursos naturais. Com a proposta de
regulamentar suas áreas urbanas consolidadas e de preservação permanente
remanescentes, a cidade esbarrou em outro problema: as ocupações irregulares
nestas APPs.
São
quase 500 famílias em diferentes áreas que serão afetadas, o descumprimento de
diversas ações e principalmente a falta de uma política que abrace as famílias
que moram nestas áreas é o principal entrave. Enquanto a prefeitura pressiona
pelo cumprimento das desapropriações, as famílias reivindicam o direito à
moradia.
O
problema é que, apesar da cidade possuir um programa de regularização de
habitações em áreas de ocupação: o Lar Legal, ele não se aplica a estas
famílias, já que a lei não permite edificação nestas APPs e nem é esperada a
construção de outras habitações regulares suficientes para estas pessoas.
O
desprezo dos governos às políticas habitacionais, a crise econômica e política,
agravam o déficit de moradia e impedem o desenvolvimento sustentável das
cidades, que dependem que seus sistemas funcionem harmoniosamente.
FONTE:
TEMA: Habitação
de Interesse Social (Ocupações)
RESUMO:
REQUALIFICAÇÃO
URBANA – FAVELAS E OCUPAÇÕES IRREGULARES
Um
texto que apresenta os desafios de se projetar nas cidades superpovoadas do
Brasil. Apresenta dados populacionais, políticos e econômicos com o intuito de demonstrar
a atual situação em que os profissionais devem enfrentar ao pensar na
cidade.
ANÁLISE:
REQUALIFICAÇÃO
URBANA – FAVELAS E OCUPAÇÕES IRREGULARES
Mais
uma vez, são apresentados os problemas organizacionais do nosso país. O aumento
acelerado da população urbana e a lentidão na criação de políticas que
regulamentassem a ocupação e desenvolvimento sustentável das cidades.
O
resultado foi um país com grande potencial econômico, que não refletiu no
crescimento favorável de seus centros urbanos. A população de baixa renda se
abriga em aglomerados de favelas, que não possuem infraestrutura e nem
investimentos suficientes para comportá-la.
É
discutida então a barreira, que nós pensadores da cidade, criamos ao querer
“proteger” nossa criação, dos fatores que fogem ao nosso controle. As áreas
excluídas das políticas públicas também fazem parte da cidade, mas preferimos
mascará-las a enfrentar seus problemas e propor soluções.
Então
propõe-se a ideia de que nem toda área irregular deve ser desapropriada, já que
nelas existem as histórias de seus moradores e algumas não arriscam nada além
de um modelo estético ideal para a cidade. Então é obrigação dos órgãos
públicos e profissionais atender ao desenvolvimento não só sustentável, mas
social e cultural de todas as zonas na cidade.
FONTE:
TEMA: Habitação
de Interesse Social (Ocupações)
RESUMO:
DOCUMENTÁRIO
“TORRE DE DAVID”
Documentário
do canal Globo News sobre a Ocupação Torre de David, considerada a maior favela
vertical do mundo. Uma torre construída para ser o maior centro financeiro da
América Latina, mas abandonado por problemas financeiros na Venezuela antes do
fim de sua construção e ocupado por cerca de 1.500 famílias.
ANÁLISE:
DOCUMENTÁRIO
“TORRE DE DAVID”
O
documentário é uma imagem do que ocorre com famílias que vivem em áreas de
ocupação irregular. O edifício, que possui um projeto premiado e reconhecido
internacionalmente, foi abandonado após crise econômica e mesmo sem outra
função além de esqueleto no centro de Caracas a população, em geral, não vê com
bons olhos a ocupação dele por famílias de baixa renda.
Assim
essas famílias que não possuem amparo do governo, devem viver improvisando uma
infraestrutura mínima, que além precária acaba causando problemas de segurança.
Mesmo assim é perceptível a força de vontade para estabelecimento de uma
organização neste local, as famílias demonstram que foram para lá ao fugir de
situações muito piores e acabaram encontrando neste local, habitação e
trabalho.
A
negativa do resto da população ao deparar com estas famílias evidencia como as
políticas segregativas na organização urbana, acabam influenciando a opinião
pública. O preconceito acaba fazendo com que esta minoria seja culpada por
problemas como violência, desemprego e pobreza, que na verdade são
responsabilidade da má administração no país.
FONTE:
TEMA: Habitação
de Interesse Social
RESUMO:
O
CASO DO CONJUNTO HABITACIONAL GERVÁSIO MAIA (CHGM) – JOÃO PESSOA
O
artigo pretende utilizar a comparação de dois casos, um real do CHGM e um
hipotético, ambos na mesma área, para demonstrar como uma decisão equivocada
pode implicar no meio e nas interações onde está inserido. O artigo possui o
foco nas habitações de interesse social.
ANÁLISE:
O
CASO DO CONJUNTO HABITACIONAL GERVÁSIO MAIA (CHGM) – JOÃO PESSOA
O
CHGM é apresentado como um esforço positivo para a contribuição social de
milhares de famílias contempladas por suas habitações, já que apresentavam uma
infraestrutura e equipamentos que não existiam. Por outro lado, o projeto
acabou negligenciando questões sócio espaciais específicas destes tipos de
áreas e mesmo assim foi considerado um dos projetos habitacionais mais
importantes e completos do país.
No
projeto pode-se perceber que o parcelamento do solo, para ocupação de suas
construções foi feito de maneira estranha. São muitas vias para veículos, em
uma área onde poucas pessoas possuem automóveis próprios, o projeto não previu
áreas comerciais, gerando aparecimento de comércios não sustentáveis, além da
reprodução de uma tipologia única de construção.
Em
um desenho urbano ideal, algumas influências devem ser consideradas ao se
pensar em um projeto hipotético. Os espaços públicos e privados possuem
relações específicas em certas zonas urbanas, deve ser estudado o entorno, os
costumes e relações entre os usuários para que haja flexibilidade e democracia
na construção do espaço de cada morador. Respeitando as especificidades e
aproveitando melhor a distribuição do solo.
FONTE:
TEMA: Habitação
de Interesse Social
RESUMO:
QUINTA
MONROY - ELEMENTAL
Apresentação
do projeto vencedor do prêmio Pritzker por sua originalidade ao pensar em uma
habitação de interesse social.
ANÁLISE:
QUINTA
MONROY – ELEMENTAL
Já
inicialmente é apresentada uma das peculiaridades do projeto, o governo não
pretendia erradicar as famílias para áreas periféricas, o que é muito comum na
política habitacional brasileira. O problema é que em programas sociais como o
que o projeto estava inserido, o subsídio é limitado, por isso a solução
arquitetônica para construir em uma área de dimensões mínimas deve permitir que
as famílias possuam certo conforto.
Se
para que o custo diminua haja maior aproveitamento do uso do solo em área
construída, acontece o amontoamento das habitações, no caso de verticalização,
se restringe seu crescimento espontâneo.
A
solução foi criar um edifício somente com térreo e último andar, não podendo
crescer verticalmente, a construção não seria impedida de se desenvolver
horizontalmente, fazendo com que o investimento destas famílias em suas
habitações valorize seu imóvel.
FONTE:
TEMA: Habitação
de Interesse Social
RESUMO:
APROPRIAÇÃO
DOS ESPAÇOS COLETIVOS NAS HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL
Vídeo
resultante de trabalho da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade
de São Paulo, com discussões entre professores/profissionais de Arquitetura e
Urbanismo e moradores de ocupações e habitações coletivas.
ANÁLISE:
APROPRIAÇÃO
DOS ESPAÇOS COLETIVOS NAS HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL
A apropriação de espaços coletivos e a forma
como as interações sociais ocorrem nestes locais são o foco principal do vídeo.
Apesar de divergirem em certos pontos, como a forma de ocupação do espaço e os
níveis de interação que devem ocorrer, há um consenso de que elas não precisam
ser evitadas.
No
contexto do déficit habitacional que o nosso país possui, as habitações sociais
devem utilizar de forma mais inteligente possível, o solo disponível para sua
construção. As áreas coletivas passam
então a ser de grande valor, mas a forma como serão utilizadas depende de como
cada cidadão foi educado para compreendê-la.
Não
se deve forçar certos espaços em áreas onde ainda não exista a conscientização
da manutenção dos mesmos, porque podem gerar conflito com a estrutura social da
população dali.
É dever do estado determinar,
de forma consciente as necessidades e a melhor implantação de uma habitação
social. Mesmo que seja necessário um modelo diferente do comum ao local, ele
pode ser capaz de reeducar os conceitos da população em caso de melhorias.
FONTE:
TEMA: Política
Habitacional
RESUMO:
A
QUESTÃO DA HABITAÇÃO NO BRASIL: POLÍTICAS PÚBLICAS, CONFLITOS URBANOS E O
DIREITO À CIDADE
O
artigo estuda a história da questão habitacional no Brasil, com o intuito de
perceber como os problemas urbanos atuais são reflexo destas políticas públicas
anteriores.
ANÁLISE:
A
QUESTÃO DA HABITAÇÃO NO BRASIL: POLÍTICAS PÚBLICAS, CONFLITOS URBANOS E O
DIREITO À CIDADE
Inicialmente
a autora volta à época da abolição para explicar como o fim da escravatura
influenciou no início do financiamento, por parte do governo, de habitações no
espaço urbano. Os negros e trabalhadores livres, migraram para as cidades a fim
de ficarem mais próximos das indústrias e campos de trabalho.
O
problema é que se por um lado houveram grandes investimentos em construções
para classes altas, para as mais baixas restaram os cortiços e construções
coletivas. Considerados degradantes e uma ameaça à ordem pública, estes locais
foram sendo destruídos e suas famílias expulsas pelo governo para as
periferias. A ação ineficiente do governo, foi agravando os problemas nas
cidades.
Até
que, com a chegada dos governos Populista e Militar, tentativas para políticas
de habitação foram surgindo, com a pressão popular e de mercado. Mesmo assim
estas políticas foram frustradas, já que cada governo possuía um plano e visão
de como a cidade deveria se desenvolver, que eram geralmente equivocados e não
levavam em consideração as necessidades reais da população. O resultado é o que
vemos hoje, constantes conflitos urbanos não só por falta de moradia, mas por
infraestrutura e representatividade política.
FONTE:
TEMA: Política
Habitacional
RESUMO:
HABITAÇÃO
NO BRASIL: UMA HISTÓRIA EM CONSTRUÇÃO
O
texto pretende discutir o motivo pelo qual o espaço de alojamento da classe
trabalhadora de média e baixa renda, mesmo sempre existindo como forma de
habitação, não é retratada no estudo da arquitetura no Brasil.
ANÁLISE:
HABITAÇÃO
NO BRASIL: UMA HISTÓRIA EM CONSTRUÇÃO
Quando
analisamos a história da arquitetura no âmbito habitacional social, geralmente
recordamos de Pedregulho, no Rio de Janeiro, como exemplo principal, geralmente
pelo fato de não conhecermos maiores exemplos documentados deste tipo de
habitação.
Isso
não ocorre por estas construções serem escassas, elas sempre estiveram
presentes em grande quantidade nos centros urbanos, desde sua formação.
O
que ocorreu, foi que com o passar do tempo, mesmo com o mínimo investimento
governamental nesta área, o interesse foi aumentando à proporção que estes
edifícios se tornavam mais frequentes no cenário urbano. O governo e sua visão
sanitarista, passou a ver com maus olhos os cortiços e construções coletivas. O
papel do arquiteto então, passou a ser remodelar e reconstruir estes edifícios
para novos usos, gerando grande desinteresse dos profissionais nesta área.
As
habitações populares passaram a aparecer então, de forma espontânea em áreas
periféricas e só gerou um olhar e estudo mais profundo, ao se tornarem um
problema na estrutura das cidades.
FONTE:
TEMA: Regiões
Metropolitanas
RESUMO:
ATLAS
DO DESENVOLVIMENTO URBANO NAS REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRAS
Através
de análises de dados estatísticos e estudos de indicadores relativos aos respectivos
municípios, o atlas demonstra os avanços das 20 Regiões Metropolitanas
brasileiras em relação ao Índice de Desenvolvimento Humano e outros fatores
socioeconômicos levantados.
ANÁLISE:
ATLAS
DO DESENVOLVIMENTO URBANO NAS REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRAS
Desde
sua criação, as regiões metropolitanas enfrentam problemas para se
estabelecerem, seja pela falta de políticas que definam sua representatividade,
ou a falta de incentivo ao seu desenvolvimento.
Com
a melhor organização das políticas urbanas, as cidades passaram a aproveitar
melhor as oportunidades das relações entre municípios em uma RM. Com isto os
resultados já podem ser percebidos e constatados nestes estudos.
O
principal ponto a ser observado foi a redução nas disparidades entre as RM mais
“rica” e mais “pobre”, a diferença no IDHM de São Paulo para Manaus caiu de
22,1 para 10,3% de 2000 a 2010.
Apesar
disto a desigualdade dentro dos municípios ainda é um fator alarmante, mas
demonstra que mesmo em municípios menos desenvolvidos economicamente, há zonas
com um desenvolvimento humano elevado.
FONTE:
TEMA: Regiões
Metropolitanas
RESUMO:
UM
OLHAR SOBRE AS REGIÕES METROPOLITANAS NO BRASIL
Vídeo
que apresenta a visão de alguns especialistas e cidadãos sobre o processo de
consolidação das Regiões Metropolitanas de Norte a Sul do Brasil.
ANÁLISE:
UM
OLHAR SOBRE AS REGIÕES METROPOLITANAS NO BRASIL
A
visão dos especialistas demonstra como, mesmo diante de pouca organização, o
processo de consolidação das Regiões Metropolitanas foi essencial para a
descentralização da produção econômica no país.
Foi
a partir daí também, que é focalizada a importância dos problemas territoriais.
A demanda por infraestrutura foi alavancada pelo desenvolvimento e até pelo
desejo de algumas regiões em se desenvolver econômica e socialmente.
O
reconhecimento por parte do governo, de regiões que em certo momento, ainda não
apresentavam características de RM, acabou gerando “falsas metrópoles”, que
ainda não possuíam capacidade de gerar grande crescimento regional. Mas a
mudança e descentralização do poder, sendo colocado nas mãos dos estados deu
maior independência aos municípios e acabou passando ao estado o papel de
intervir e definir essas regiões.
Na
prática, o que define uma RM atualmente, já não é esta relação de definição por
parte do Estado ou Governo Federal, mas na “responsabilidade dele na
perspectiva da gestão e governança do território de forma compartilhada com o
governo federal, com o governo do estado e com o governo dos demais municípios”.
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