COLEÇÃO HUMANIDADES VI
TEMAS:
1-Vídeos: PENSO CIDADES/ CIDADES DOIS
LINK:
http://vivagreen.com.br/os-planos-de-cinco-cidades-para-criar-espacos-urbanos-mais-seguros-e-eficientes/
"Os planos de cinco cidades para criar espaços urbanos mais seguros e eficientes"
Analise Crítica:
Os pedestres caminham diariamente longos percursos em sua maioria nas regiões metropolitanas, entretanto isso não é garantia de qualidade com segurança e afins das vias percorridas. Para saber como tornar as ruas mais organizadas, transitáveis e igualitárias, podemos tomar como inspiração o que está sendo feito em cinco cidades europeias que estão levando adiante a prioridade dos pedestres no ambiente urbano.
Em Amsterdã a um grande incentivo e diversas medidas que facilitam o uso de bicicletas, como a construção de ciclovias, a redução dos limites de velocidade para automóveis e a inserção da educação viária nas escolas. O foco nos ciclistas também beneficiam os pedestres. pois os novos espaços públicos que estão sendo construídos na cidade cumprem os requisitos de limite de velocidade e ciclovias segregadas das calçadas.
Desde os anos 60, Copenhague, oferece aos pedestres mais espaços públicos através da criação zonas peatonais exclusivas. Com o passar dos anos essa estratégia possibilitou a conexão dessas áreas através de redes de ciclovias e transporte coletivo.
Hamburgo na Alemanha foi nomeada Capital Verde Europeia pois vem desenvolvendo diversas iniciativas inclusivas para ser mais sustentável. Atualmente seu plano mais ambicioso é o Green Network , que propõe conectar todas as áreas verdes da cidade através de caminhos peatonais e ciclovias até 2020.
Em Helsinki, Finlândia. Está sendo proposto um sistema de transporte público intermodal que inclua modos on demand e formas mais seguras e fáceis de pagamento. Eles pretendem ate 2025 fazer com que seus habitantes não tenham mais razões para andar de automóveis.
Zurique, Suíça. Em 1996 a cidade aprovou um compromisso histórico, um documento que estabelecia que todos os novos estacionamentos deveriam ser subterrâneos. Desse modo, os espaços na superfície seriam destinados a novas áreas peatonais e parques. Houve também o incentivou a intermodalidade entre seus meios de transporte; o resultado é que, hoje, 34% de todos os deslocamentos na cidade acontecem a pé e de bicicleta.
2-ESTATUTO DA CIDADE
Em meio a crescimento acelerado e desordenado das cidade foi a Lei 10.257 foi aprovada em 10 de julho de 2001 e entrou em vigor depois de decorridos 90 dias de sua publicação (11.07.01). É, também, conhecida como Estatuto da Cidade (EC) e regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, estabelecendo normas que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.
Analise Crítica:
O Estatuto foi criado em meio a uma desordem urbanística que acontecia no Brasil. Com ele criou-se uma série de instrumentos para a cidade se desenvolvesse, o principal foi o plano diretor, que deve articular implementação de plano diretor participativos, definindo uma série de instrumentos urbanísticos que têm no combate á especulação imobiliária e na regularização fundiária dos imóveis urbanos seus principais objetivos.
Também define a regulamentação para o uso do solo urbano, a simplificação da legislação de parcelamento, de forma com que a oferta dos lotes aumente , também define a proteção e a recuperação do meio ambiente urbano para que não se ocupe de forma irregular.
O Estatuto da Cidade poderá um dia trazer benefícios ambientais aos grandes centros urbanos ao estimular a instalação da população de baixa renda em áreas dotadas de infraestrutura e evitar a ocupação de áreas frágeis ambientalmente, como mangues, encostas e áreas inundáveis. Para que isso aconteça as politicas públicas e investimentos precisam ser mais constantes, porém são deixadas de lado pelo governo na maioria das vezes.
Analise Crítica:
O Estatuto foi criado em meio a uma desordem urbanística que acontecia no Brasil. Com ele criou-se uma série de instrumentos para a cidade se desenvolvesse, o principal foi o plano diretor, que deve articular implementação de plano diretor participativos, definindo uma série de instrumentos urbanísticos que têm no combate á especulação imobiliária e na regularização fundiária dos imóveis urbanos seus principais objetivos.
Também define a regulamentação para o uso do solo urbano, a simplificação da legislação de parcelamento, de forma com que a oferta dos lotes aumente , também define a proteção e a recuperação do meio ambiente urbano para que não se ocupe de forma irregular.
O Estatuto da Cidade poderá um dia trazer benefícios ambientais aos grandes centros urbanos ao estimular a instalação da população de baixa renda em áreas dotadas de infraestrutura e evitar a ocupação de áreas frágeis ambientalmente, como mangues, encostas e áreas inundáveis. Para que isso aconteça as politicas públicas e investimentos precisam ser mais constantes, porém são deixadas de lado pelo governo na maioria das vezes.
3-URBANIZAÇÃO NO BRASIL
LINK:
http://educacao.globo.com/geografia/assunto/urbanizacao/urbanizacao-brasileira.html
O processo de urbanização no Brasil teve início no século XX, a partir do processo de industrialização, que funcionou como um dos principais fatores para o deslocamento da população da área rural em direção a área urbana. Esse deslocamento, também chamado de êxodo rural, provocou a mudança de um modelo agrário-exportador para um modelo urbano-industrial.
Analise Crítica:
Após a segunda guerra com a chegada da industrialização no Brasil deu-se inicio ao processo de urbanização, o pais ate então tinha uma população predominante rural. Assim começou a ter um grande deslocamento de pessoas do campo para as cidade fazendo com que o crescimento fosse desordenado. O Sudeste, por ter a maior concentração das indústrias , foi a que recebeu grandes fluxos migratórios vindos da área rural, principalmente da região nordeste. O Centro-Oeste tornou-se a segunda mais região urbanizada e teve como principal foco das migrações a construção de Brasília, em 1960, que atraiu milhares de trabalhadores, a maior parte deles vindos das regiões Norte e Nordeste. O rápido processo de urbanização ocorrido no Brasil foi desordenado e trouxe uma série de consequências, na maior parte negativas. Com a falta de planejamento urbano e de uma política econômica menos concentradora surgiram problemas, como; violência, poluição, falta de serviços básicos e moradias irregulares.
4-CIDADE SUSTENTAVEL
São conhecidas como cidades sustentáveis, aquelas que promovem práticas que aliam a qualidade de vida da população, o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente
Analise Crítica:
Cidade Sustentável é aquela que busca transformar e melhorar o espaço urbano com politicas publicas voltadas para o desenvolvimento urbano equilibrado ao meio ambiente, gerando pouco impacto e organizando a vida da população trazendo qualidade de vida para a população. Para isso é primordial que tenha Planejamento, boa gestão, participação de todos, compromisso com os valores humanos, visão global, economia responsável, cuidado com a natureza e as pessoas. O programa propõem para que o Brasil comece a se enquadrar no conceito e contribuir para o desenvolvimento global e sustentável, que as gestões de cada munícipio assinem uma carta se comprometendo a implementação de programas sustentáveis, como ampliação das áreas verdes, despoluição dos rios, redução da poluição do ar, tratamento de resíduos, reciclagem e valorização e incentivo do uso de transporte público.
5-INTERVENÇÕES URBANAS
LINK:
http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/248/acoes-piloto-em-duas-pracas-centrais-de-sao-paulo-marcam-330415-1.aspx
O projeto Centro Aberto, iniciativa da Prefeitura de São Paulo em parceria com o Itaú com projeto do Metro Arquitetos Associados, realizou intervenções urbanas nesses espaços inauguradas dia 26 de setembro de 2014. Os projetos de intervenção terão duração de dois meses como forma de testar novas soluções em escala real antes de fazer alterações permanentes. O projeto Centro Aberto foi fundamentado em oito meses de processo durante 2013, com uma série de workshops realizados por iniciativa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e consultoria metodológica do escritório dinamarquês Gehl Architects.
Analise Crítica:
Foram selecionadas as áreas do Centro de São Paulo que gerasse com as intervenções um despertar nos usuários da região. Baseadas em ações de proteção e priorização de pedestres e ciclistas, foram desenvolvidas ações para a permanência no espaço público (reforma, novos mobiliários urbano entre outros), também promoveram ações de atração de público e ativação dos espaços com programação cultural.
O trabalho de modificar os cenários das praças foi o diferencial nas intervenções, porque além de testarem diversos materiais, técnicas, e conceitos, conseguiam ter a possibilidade de mudar, caso a população recusasse a intervenção, pois participação da população é essencial para um bom resultado, quanto mais pessoas frequentarem as praças, mais seguras elas serão e mais visibilidade e melhorias o estado fará.
6-PLANEJAMENTO URBANO
LINK:
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/03.025/773
Após um período de desvalorização do planejamento, nessa última década o reconhecimento do desenvolvimento urbano. De acordo com os vários modelos de planejamento urbano, o que mais se destaca como um dos mais conhecidos é o Planejamento Estratégico, destacando a importância dos projetos urbanos." Os projetos urbanos mais recentes seguem os princípios desenvolvidos pelo Desenho Urbano". "O presente artigo pretende discutir o relacionamento plano-projeto e a importância do Desenho Urbano como instrumento teórico no Planejamento Estratégico, apresentando algumas reflexões sobre o papel do arquiteto e da qualidade do projeto na construção das cidades".
Analise Crítica:
O trabalho de modificar os cenários das praças foi o diferencial nas intervenções, porque além de testarem diversos materiais, técnicas, e conceitos, conseguiam ter a possibilidade de mudar, caso a população recusasse a intervenção, pois participação da população é essencial para um bom resultado, quanto mais pessoas frequentarem as praças, mais seguras elas serão e mais visibilidade e melhorias o estado fará.
6-PLANEJAMENTO URBANO
LINK:
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/03.025/773
Após um período de desvalorização do planejamento, nessa última década o reconhecimento do desenvolvimento urbano. De acordo com os vários modelos de planejamento urbano, o que mais se destaca como um dos mais conhecidos é o Planejamento Estratégico, destacando a importância dos projetos urbanos." Os projetos urbanos mais recentes seguem os princípios desenvolvidos pelo Desenho Urbano". "O presente artigo pretende discutir o relacionamento plano-projeto e a importância do Desenho Urbano como instrumento teórico no Planejamento Estratégico, apresentando algumas reflexões sobre o papel do arquiteto e da qualidade do projeto na construção das cidades".
Analise Crítica:
Pensar no planejamento e desenho urbano da cidade não é pensar pequeno, é analisar todo o entorno, analisar os moradores, analisar qual a melhor forma de desenvolver uma cidade bem planejada, agradando a maioria dos moradores. Para isso não podemos deixar de focar no planejamento estratégico, onde será selecionado programas de ação para a execução, levando em conta as condições internas e externas, respeitando para que todo o processo tenha coerência e sustentação. Os planejamentos estratégicos ajuda a prevê o futuro do projeto, ajudando a saber o que deve ser executado e de que maneira deverá ser executado. Para ter grande sucesso no planejamento e desenho urbano, é fundamental possuir organização nas etapas, responsabilidades, tendo qualidade nas decisões necessárias que serão tomadas. O objetivo é saber "para onde se quer ir" ou "por onde se pretende ir".
Concluir o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI) e o macrozoneamento é uma das prioridades do novo diretor-geral da Agência da Região Metropolitana do Vale do Aço (ARMVA), Carlos Magno Xavier Corrêa. Ex- secretário de Planejamento de Ipatinga, Magno participou de todo o processo de elaboração do plano diretor da região e fala, nesta entrevista à Agencia Minas, sobre os novos desafios.
Analise Crítica:
O PDDI na RMVA tem como desafio o planejamento e gerenciamento das funções públicas de interesse comum. Estamos localizados em uma região metropolitana relativamente nova oque dificulta um pouco. para a implementação é primordial relacionar a integração dos munícipios Timóteo, Coronel Fabriciano, Ipatinga e Santana do Paraiso com seu colar metropolitano que se constitui de mais 24 cidades. Por esse lado o desafio também é de implementar uma gestão compartilhada, pois existem varias barreias. O Conselho e a Assembleia Metropolitana, a Agência da Região Metropolitana do Vale do Aço buscam fazer com que todas as propostas do PDDI sejam implementadas resultando num melhor o desenvolvimento econômico e qualidade de vida. É preciso perceber que vivemos num espaço compartilhado. O cotidiano de uma pessoa que mora em uma região metropolitana impõe que ele trabalhe em um município e estude em outro. O sentimento de "cidadania metropolitana", é preciso ser desenvolvido para que os cidadãos o sinta pertencimento além do seu município. A relação da região metropolitana com o colar é ponto relevante quando se pensa na construção de uma identidade metropolitana, já que novos municípios podem ser incluídos no núcleo metropolitano. O Vale do Aço está na "vanguarda" do planejamento metropolitano pois o PDDI está em fase final de execução que foi previsto para ser executado em 4 etapas: macro-diretrizes e plano de trabalho; diagnóstico; propostas; e sumário executivo. Atualmente, está sendo executo a quarta etapa, que é a consolidação do macrozoneamento e a elaboração de um resumo executivo, que é o documento que irá permitir uma consulta rápida aos principais pontos do material produzido.
8-POLITICAS HABITACIONAIS
Uma das mais importantes conquistas dos últimos anos no Brasil corre sério risco de ser jogada por terra, caso a medida que propõe alteração na remuneração do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) seja implementada da forma em que foi aprovada recentemente pela Câmara Federal.
Analise Crítica:
Foi apresentado um projeto, que propõe a mudança da alíquota da remuneração do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) de 3% para 6%. A intenção é que os depósitos nas contas vinculadas sejam corrigidos monetariamente com base nos parâmetros fixados para atualização dos saldos dos depósitos de poupança. O FGTS passaria a ser um fundo financeiro deixando de olhar o lado social e apenas focar no lado rentável. Geraria um grande impacto nas politicas habitacionais, pois ficaria inviável uma família de baixa renda financiar sua moradia, tendo em vista que o saldo desse fundo poderia ser uma forma de amortizar a divida financiada e em programas de politicas públicas nas áreas de saneamento e mobilidade urbana, que perderão recursos exclusivos. Também desencadearia o desemprego. Pois aumentar as taxas de juros inviabiliza as operações, o impacto seria sobre todo o setor produtivo ligado ao macros-setor da construção civil, abrangendo indústria, comércio e serviços.
9-REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA URBANA
https://www.youtube.com/watch?v=bWxenUGLtRI
"Justiça determina regularização fundiária no João de Deus."
João de Deus é um bairro como inúmeros no Brasil que construído de forma irregular, sofre com a precariedade dos serviços básicos e a exclusão. Para que seja que seja viabilizado a justiça determina que seja o munícipio do bairro em questão regulamente o uso do solo através da regularização fundiária, somente assim a população tem acesso a saneamento, asfalto, saúde, segurança entre outros serviços, para que seja regularizado a população. A regularização fundiária tem como objetivo regulamentar o uso e ocupação do solo para que não haja irregularidades e na apropriação das cidades e consequentemente os serviços sejam feitos de forma ordenada. A população que vive em situações irregulares tem como direito procurar meios para que a área seja regularizada para melhoria da qualidade de vida da comunidade.
10-Filme: REIDY- A CONSTRUÇÃO DA UTOPIA
LINK:http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/06/03/um-predio-na-zona-norte-do-rio-atrai-15-mil-visitantes-por-ano-por-que.htm
Projetado em 1947 pelo arquiteto Affonso Eduardo Reidy, o conjunto habitacional Prefeito Mendes de Moraes, conhecido como Pedregulho, situado no bairro de São Cristóvão, na zona norte do Rio de Janeiro, teve a estrutura e a fachada recuperadas em obras realizadas pelo Governo do Estado nos últimos quatro anos. Reidy também é autor de obras icônicas da arquitetura moderna brasileira como o Museu de Arte Moderna, o antigo Ministério da Educação (atual palácio Gustavo Capanema) e o Aterro do Flamengo, todas na capital fluminense.
Analise Crítica:
O Pedregulho foi projetado para abrigar funcionários públicos quando o Rio de Janeiro ainda era capital do país. Com a transferência da capital para Brasília, o prédio perdeu sua função inicial. Alguns dos moradores originais se desfizeram de seus imóveis, transferindo a posse para outros ocupantes através de documentos registrados em cartório. Hoje, a associação luta para que cada morador tenha o título do seu apartamento. Em meio as dificuldades o prédio mesmo sendo ocupado é um patrimônio, tombado (pelo município do Rio).
Pela relevância histórica da edificação recém-restaurada, os moradores precisam conviver com inúmeros visitantes indo e vindo a todo tempo no local que por sua referencia de arquitetura moderna, atrai turistas. Anualmente cerca de 15 mil visitantes de todas as partes do mundo ao local, em sua maioria estudantes ou profissionais de arquitetura e engenharia.
As obras de Reidy "condensa boa parte das preocupações contidas na introdução da arquitetura moderna no Brasil." Formado pela Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro em 1930, foi membro do grupo dirigido por Agache para a remodelação do Rio e do grupo de jovens arquitetos que projetaram o edifício do Ministério da Educação, com a colaboração de Le Corbusier. Em 1932, se integra como arquiteto chefe da Prefeitura do Distrito Federal do Rio de Janeiro, cargo no qual permanece até finais da década de cinquenta.
11-DESENVOLVIMENTO URBANO
A localização privilegiada da comunidade do Coque, faz dela um alvo da especulação imobiliária, a proximidade com o polo médico da cidade e com uma via importante, além de estar próxima a acessos de ônibus e metrô, fariam dela uma área fariam dela uma área importante a receber intervenções urbanísticas que propiciassem qualidade de vida, aos seus moradores, mas como na prática a teoria é outra, mais uma vez a solução encontrada é retirar as famílias do local, para que ele dê lugar a outros empreendimentos. Um morador cita que através do orçamento participativo, haviam sido aprovados pela população, uma policlínica, um centro cultural e um centro profissionalizante, que ficaram só no papel, naquela área deve se instalar o novo polo jurídico de Recife, e a população local, com todas as suas relações, apego, e sentimento de pertencimento, deve ser então excluída aos poucos, até que a exclusão evolua, para a efetiva expulsão do local.
Analise Crítica:
12-FUNÇÕES PÚBLICAS DE INTERESSE COMUM
LINK:
http://metropolitana.mg.gov.br/noticias/integrar-as-funcoes-publicas-de-interesse-comum-e-desafio-nas-regioes-metropolitanas
"Integrar as funções públicas de interesse comum é desafio nas regiões metropolitanas"
A noticia descreve Um dos desafios na gestão das regiões metropolitanas, que é integrar as funções públicas de interesse comum dos municípios. Esse foi o principal enfoque do debate. Realizado no dia 27/4/15, teve como objetivo discutir os impactos no Estado da entrada em vigor da Lei Federal 13.089, de 2015, que instituiu o Estatuto da Metrópole. O urbanista José Abílio Belo Pereira, compara o Estatuto da Metrópole e a legislação metropolitana já existente em Minas Gerais. O arquiteto ressaltou que o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI), ganha mais força politica com o estatuto, pois o plano terá que ser aprovado como uma lei estadual.
Analise Crítica:
As Funções Públicas de Interesse Comum são atividades e serviços que causam impacto nos municípios integrantes de uma região metropolitana, como transporte, sistema viário e saneamento básico. Essas funções surgiram com a necessidade de se desenvolver politicas urbanas comuns, uma vez que os municípios, através da conturbação, tenham constituído uma única malha urbana. A integração estabelecida pela aplicação das funções publicas, é fundamental para que haja avanços não só para a região metropolitana como também para os municípios.
Visando que as politicas urbanas estabelece uma conexão entre munícipios e estado, tendo a responsabilidade de organiza-la, foi instituída pela Lei Federal de 12 de Janeiro deste ano, o Estatuto da Metrópole que estabelece diretrizes gerais para o planejamento, a gestão e a execução das funções públicas de interesse comum nas regiões metropolitanas e normas gerais sobre o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado.
As regiões metropolitanas de Minas Gerais são a Belo Horizonte (RMBH) e a do Vale do Aço (RMVA). De acordo com João Costa em palestra, no Unileste, em Abril deste ano, com a nova lei, o Plano de Desenvolvimento Integrado das regiões metropolitanas deverá ser aprovado em, no máximo, três anos. O Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de Belo Horizonte foi aprovado em 2010 e o PDDI da Região Metropolitana do Vale do Aço está em fase final de elaboração. Como não havia a exigência de lei antes da elaboração, o Governo do Estado deverá tomar as providências para transformá-los em Projeto de Lei e dar o encaminhamento ao Poder Legislativo. O fato é importante e positivo, uma vez que o plano terá que ser aprovado como Lei Estadual, o PDDI ganha mais força politica e poder de ação.
Minas Gerais pode-se dizer "adiantado" nessa questão, pois já em 2003 criou a Secretaria de Desenvolvimento Regional e Politica Urbana de Minas Gerais; sua legislação metropolitana muito se assemelha ao Estatuto da Metrópole.
13-SEGREGAÇÃO ESPACIAL URBANA
LINK:
http://unuhospedagem.com.br/revista/rbeur/index.php/shcu/article/view/1048/1023
"Os espaços altamente desiguais que apresentam as regiões metropolitanas brasileiras refletem as enormes desigualdades sociais. O separatismo social adquire visibilidade nos espaços intraurbanos através da segregação espacial."
Analise Crítica:
O texto trata a segregação espacial como uma poderosa força no processo de estruturação intra-urbana, que viabiliza o controle da produção do espaço urbano pela classe dominante. O poder e ações do Estado são fundamentais, principalmente através de investimentos públicos. "Este texto relata, parcialmente, pesquisa desenvolvida na área conurbada de Florianópolis." Florianópolis é considerada como referência no país de uma cidade com boa qualidade de vida, assim atraindo fluxos migratórios de população de alta renda. Com isso Florianópolis apresente o maior rendimento médio salarial no Brasil ;10,7 salários mínimos. Porém áreas conurbadas, mantém-se o crescimento da pobreza, ampliando o o processo de exclusão social e a segregação espacial. Cerca de 14,7% da população de Florianópolis e 9,6% da área conurbada vivem em questões irregulares de moradia. Nas últimas décadas, os investimentos públicos nas áreas ocupadas pelas camadas de alta renda foi priorizado, atuando na estruturação intra-urbana e na produção da expressiva segregação espacial. Esta "estrutura segregada" permite que o Estado mantenha um circulo vicioso de ações apenas em áreas privilegadas, garantindo essa migração das elites brasileiras para Florianópolis. Demonstra o poder segregativo da classe dominante e o controle que ela tem sobre as ações do Estado. Por isso é importante participação da população nas decisões sobre a destinação dos recursos e investimentos, garantindo um espaço intra-urbano justo, equilibrado que permita reduzir as desigualdades sociais.
14-DÉFICIT HABITACIONAL
LINK:
http://pt-br.mouse.wikia.com/wiki/Moradia_e_d%C3%A9ficit_habitacional_na_regi%C3%A3o_metropolitana_de_BH
" Moradia e déficit habitacional na região metropolitana de Belo Horizonte"
A região metropolitana de Belo Horizonte contendo 5,4 milhões de habitantes segundo dados do IBGE/2010, o déficit habitacional é o que mais assusta as famílias mineiras, onde de acordo com os dados divulgados pela Fundação João Pinheiro quase meio milhão de famílias não possuem moradia adequada.
"Atualmente, segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, o déficit habitacional é de 60 mil casas na cidade. Já os apoiadores dos movimentos populares, por sua vez, afirmam que o déficit de moradias na grande BH já chega à 150 mil casas".
Analise Crítica:
O déficit habitacional de uns tempos para cá veio assustando várias famílias, pois a grande maioria não possui moradia adequada. O déficit veio afetando várias regiões.
Embora o programa "Minha Casa, Minha Vida" tenha reduzido o déficit habitacional, o número de famílias de baixa renda sem condições adequadas de habitação continuará crescendo, conforme a população se expande. "Um levantamento feito por um Fundação de São Paulo, estima que serão necessários R$ 760 bilhões em investimentos em Habitação Popular até 2024". O déficit considera desde as famílias que moram em condições precárias, como favelas, até aquelas que dividem o imóvel com outros parentes ou gastam uma quantia alta de sua renda com aluguel devido às faltas de condições para adquirir um imóvel próprio ou financiado.
15-MINISTERIO DAS CIDADES
LINK:
http://www.archdaily.com.br/br/759282/forum-nacional-de-reforma-urbana-elabora-carta-a-presidente-dilma-rousseff
Em novembro de 2014, o Fórum Nacional de Reforma Urbana elaborou uma carta destinada à Presidente Dilma Rousseff em que solicitava do governo atenção especial à questão urbana brasileira. Intitulada "Desafios para a política urbana e por um Ministério das Cidades comprometido com o direito à cidade", a carta destaca alguns pontos centrais a serem abordados com maior cuidado pela presidência: mobilidade, moradia adequada, saneamento ambiental, educação, saúde, infraestrutura, espaços públicos, mobiliário urbano e serviços públicos. O movimento defende que a pauta urbana é uma questão urgente ligada diretamente à garantia do bem-estar da população brasileira.
Analise Crítica:
A reportagem remete à questão metropolitana no Brasil, mais especificamente, ao seu quarto momento, o mais recente, 2003, quando surgiu no país uma série de iniciativas da União e em alguns estados da própria questão metropolitana e da cooperação intergovernamental. O governo, por meio de uma articulação entre o Ministério das Cidades e outras organizações, inseriu o tema da questão metropolitana na pauta da agenda política do país. Pode-se dizer que a carta, resgata a criação do Ministério das Cidades, que ocorreu no primeiro ano do mandato do presidente Lula. O Ministério tinha a finalidade de tratar da politica de desenvolvimento urbano, solucionando a ausência de marcos institucional para as politicas setoriais urbanas, sendo considerada a resposta às antigas reivindicações. Essas intenções, no entanto, se perderam e tornaram a cidade apenas um tema político-social, o que deixa ainda mais evidente a desigualdade socioeconômica do país. A iniciativa da carta é, portanto, de grande importância, já que a pauta urbana é uma questão urgente e ligada diretamente à garantia do bem-estar da população brasileira.
16-MORADIAS IRREGULARES
LINK:
http://www.todamateria.com.br/favelizacao-no-brasil/
"Favelização no Brasil "
As irregularidades no processo de ocupação do solo é muito comum, ate mesmo em países em desenvolvimento por causa do acelerado crescimento desordenado que é associado aos problemas de planejamento e má gestão dos espaços urbanos, o resultado é sempre a clandestinidade, marginalidade, violência e insalubridade.
Analise Crítica:
Uma questão socioeconômica, que resulta da estagnação econômica, desemprego e falta de planejamento urbano. As moradias irregulares não decorre do excesso populacional, mas sim do crescimento desordenado das cidades "(Macrocefalia Urbana)", e que não conseguem absorver a esse crescimento e assim fornecer-lhe abrigo e renda.
No Brasil é comum ver construções e ocupações irregulares, principalmente em grandes centros. Casas, também chamadas de "barracos", são construídas de forma improvisada, sem planejamento vão surgindo nitidamente desorganizada dificultando a criação de políticas públicas para instalação da infraestrutura necessária, como por exemplo água , esgoto, energia, saúde e educação (creches, postos de saúde e escolas) para a população. Esses locais são praticamente abandonados pelo Estado, propiciando ações criminosas e são responsáveis pelos altos índices de violência e criminalidade. Apesar dos problemas e informalidades essas comunidades acabam desenvolvendo uma cultura própria.
17-PIB E POLÍTICAS PÚBLICAS
LINK:
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2015/11/27/interna_politica,612802/opiniao-construcao-civil-e-desenvolvimento.shtml
Moradia digna, educação, trabalho, lazer e atendimento de saúde adequado são direitos consagrados pela Constituição Brasileira. É através desse segmento, responsável por 6,5% do PIB do Brasil.
Analise Crítica:
As politicas públicas com suas obras de infraestruturas como investimentos em saneamento básico, infraestrutura e concessão de crédito para habitação, entre outros. As consequências imediatas são a geração de empregos e renda que alimenta outros segmentos econômicos. geram emprego e renda e consequentemente ascendem a economia sendo responsável por uma parte do PIB. Além de ser um termômetro para a economia a indústria da construção é um importante elo do desenvolvimento urbano. Com a ampliação da infraestrutura feita pelo indústria da construção outros setores como o industrial é também beneficiado, pois passam a ter vias mais eficientes para o escoamento seus produtos. Mas apesar desses benefícios o setor da indústria construtiva está longe de resolver a questão de habitacional, pois o déficit habitacional no país ainda é auto.
17-MULTIRÃO HABITACIONAL
LINK:
http://www.archdaily.com.br/br/766951/usina-25-anos
A USINA CTAH, responsável pelo projeto e assessoria técnica para construção do COPROMO - Cooperativa Pró Moradia de Osasco, completa 25 anos. O COPROMO foi o nome dado ao projeto para 1000 unidades habitacionais em uma gleba de 54.000m² conquistada pelas famílias integrantes da Associação Terra é Nossa em Osasco.
Analise Crítica:
O crescimento populacional, a urbanização e modernização no Brasil fez com que demandas sociais se acumulassem, principalmente o déficit habitacional, resultando no agravamento da crise habitacional, a intervenção do Estado através de políticas públicas para o setor da habitação popular foi através da construção massiva e padronização de conjuntos habitacionais mostrou-se incapaz de dar solução. Os mutirões habitacionais tem como objetivo principal o evidenciamento através do sistema de autoconstrução em regime de mutirão, a possibilidade de uma nova ordem social comprometida com a construção da identidade coletiva e do exercício da cidadania.
Durante a gestão do BNH (Banco Nacional da Habitação) no Brasil, a arquitetura para habitação de interesse social é marcada pela padronização de soluções construtivas direcionadas pelos interesses do próprio BNH e das construtoras contratadas, que priorizaram a quantidade a ser produzida. Após a queda do BNH em 1990, surgiu um novo período para a habitação social nacional, marcada pelos movimentos de auto-gestão, que tinham como característica principal o desenvolvimento do projeto com a participação ativa dos seus usuários. Cria-se nesse período, uma nova qualidade arquitetônica, onde o COPROMO, é um bom exemplo de conceito projetual definido através das condicionantes particulares do projeto.
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