segunda-feira, 8 de agosto de 2016

RECORTES - Jordana Melo e Karine Lima

HUMANIDADES 6

RECORTE 1

TEMA: Revitalização e reconhecimento do ambiente alvo de segregação urbana: a intervenção urbana como gatilho para a inclusão das favelas como parte da paisagem de uma cidade.

RESENHA CRÍTICA:

      O documentário “Penso Cidade”, exibido em sala de aula, trata de temas relacionados à densidade populacional, à vida moderna e suas consequências no ambiente urbano. Diversos artistas apresentam seus projetos em busca da conscientização sobre a relação entre o ambiente construído e o existente, desigualdade arquitetônica, segregação dos espaços da cidade e urbanidade. Projetos como esses apontados no documentário estão sendo desenvolvidos.

    Tomemos como exemplo o projeto executado na reportagem escolhida, realizado pelos artistas locais com o apoio da marca de tintas Coral no alto do Morro de Santa Marta no Rio de Janeiro, projetos esses que são populares no mundo todo. É indiscutível a potência que essas iniciativas têm ao promover o reconhecimento de ambientes da cidade antes excluídos, com destaque para as favelas, tidas como ambientes repelentes, de carência, precariedade e moradia da violência. Vale lembrar que não são apenas esses projetos os responsáveis por alterar o caráter urbano desses locais, programas complementares com outras áreas profissionais contribuem para a melhora da qualidade de vida, como os programas de pacificação feitos pela polícia militar, também no caso de Santa Marta.

   A arte gera uma transformação social e visual que consequentemente incluem os espaços esquecidos na paisagem urbana, gerando valores e destacando a identidade do lugar. 

MAPA CONCEITUAL:





RECORTE 2

TEMA: Planejamento Urbano e a Acessibilidade com o objetivo de evidenciar a inclusão de todos na função social enquanto direito de uma sociedade.

RESENHA CRÍTICA: 

   O artigo “Planejamento Urbano e acessibilidade: O direito a uma cidade inclusiva” reúne características do planejamento urbano vinculadas às instigantes discussões sobre acessibilidade que estão presentes no cotidiano e na construção da cidade. É sempre relevante lembrar que o deficiente físico tem plenos direitos do uso da cidade e da acessibilidade como um cidadão incluso que elimina barreiras do dia a dia como uma função social que preza pela melhoria na qualidade de vida com todo o planejamento necessário que atenda qualquer deficiência.

     Com o aumento da urbanização e da Constituição de 1988, o desenvolvimento urbano conseguiu garantir e melhorar o bem-estar de muitos exigindo do plano diretor das cidades que todas as necessidades fossem atendidas para consolidar o desfrute correto de cadeirantes por todas as ruas das cidades. Dessa forma, percebe-se que o princípio de igualdade deve estar vigente em toda e qualquer comunidade e destacar sem nenhuma discriminação para que os direitos sejam os mesmos. Por isso, assegurar a acessibilidade no planejamento urbano deve contemplar todos os espaços urbanos efetivando a função social.

MAPA CONCEITUAL:




RECORTE 3

TEMA: Planejamento Urbano e a Acessibilidade com o objetivo de evidenciar a inclusão de todos na função social enquanto direito de uma sociedade.

RESENHA CRÍTICA: 

   O artigo “Planejamento Urbano e acessibilidade: O direito a uma cidade inclusiva” reúne características do planejamento urbano vinculadas às instigantes discussões sobre acessibilidade que estão presentes no cotidiano e na construção da cidade. É sempre relevante lembrar que o deficiente físico tem plenos direitos do uso da cidade e da acessibilidade como um cidadão incluso que elimina barreiras do dia a dia como uma função social que preza pela melhoria na qualidade de vida com todo o planejamento necessário que atenda qualquer deficiência.

     Com o aumento da urbanização e da Constituição de 1988, o desenvolvimento urbano conseguiu garantir e melhorar o bem-estar de muitos exigindo do plano diretor das cidades que todas as necessidades fossem atendidas para consolidar o desfrute correto de cadeirantes por todas as ruas das cidades. Dessa forma, percebe-se que o princípio de igualdade deve estar vigente em toda e qualquer comunidade e destacar sem nenhuma discriminação para que os direitos sejam os mesmos. Por isso, assegurar a acessibilidade no planejamento urbano deve contemplar todos os espaços urbanos efetivando a função social.

MAPA CONCEITUAL:



RECORTE 4
NOTÍCIA NACIONAL

TEMA: A busca pela preservação do Desenho Urbano com propostas avaliadas e discutidas com ajuda da sociedade.

RESENHA CRÍTICA: 

     A discussão sobre Planejamento Urbano gera uma série de importâncias que se estendem às cidades para que a ordenação dos espaços urbanos, a modernização e o redesenho do traçado urbanístico possam ser concretizadas para melhor desenvolvimento de ambientes em várias regiões de todas as cidades Brasileiras. Um forte exemplo é a criação do Projeto de Lei do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB) que visa a preservação do planejamento das regiões do plano piloto. Toda essa proposta é ainda mais potente com a participação da população, de instituições convidadas e Universidades que dão ideias e sugestões na análise das propostas até chegar à melhor e, logo depois, serão debatidas por técnicos e encaminhado ao Instituto de Arquitetos do Brasil.

    Todas essas mudanças irão abranger o Parque Nacional, regiões do Lago Sul e Lago Norte do Plano Piloto. A PPCUB será criada pela Lei Orgânica do Distrito Federal, pelo Plano Diretor (organização política, administrativa e territorial) e pelo IPHAN (Plano de Preservação do Sítio Histórico), afinal Brasília já é declarada patrimônio da Humanidade pela Unesco e preza pela preservação do patrimônio não só como construções e manutenções, mas também pela sensação da cidade de alcançar os horizontes distantes que ajudam a manter a qualidade urbanística. Sendo assim, percebemos que o Planejamento Urbano desenvolvido com a participação da sociedade faz com que a função social exigida e desejada esteja viva e incluindo ambientes urbanos que contribuem com a melhoria da qualidade de vida.

MAPA CONCEITUAL:



RECORTE 5
PROJETO INTERNACIONAL 
Outro link para o mesmo tema (x)

TEMA: Requalificação das habitações sociais de forma a integrar as casas populares no ambiente urbano, valorizando o ambiente no qual será inserido e a característica de cada morador.

RESENHA CRÍTICA: 

     O arquiteto chileno Alejandro Aravena é o autor do projeto premiado com o Pirtzker no ano de 2016. Seu projeto vem sendo desenvolvido à mais de 10 anos e já construiu 2500 habitações populares “pela metade”. O objetivo desse projeto é permitir o futuro morador a adaptar sua casa de acordo com seus gostos e com sua identidade, uma vez que o Estado é responsável pela construção de metade do projeto, deixando livre para o morador construir a outra metade, tudo isso foi baseado na forma incrível que os menos afortunados acham de construir sua própria residência, sem auxilio de um profissional, como acontece nas favelas.


    É objetivo do arquiteto, além de melhorar o aspecto das habitações populares perante à cidade ao retirar o mito de que devem ser casas simples e padronizadas, implementar as casas populares em terrenos que sejam valorizados, próximo às oportunidade de trabalho, para que os donos das casas populares também tenho a oportunidade de terem suas casas valorizadas com o tempo. Além disso, pensar na localização estratégica das habitações melhoram o trânsito das grandes cidades, diminuindo a demanda por transportes públicos e congestionamentos nas avenidas.

MAPA CONCEITUAL:



RECORTE 6

TEMA: O processo de urbanização e a busca por respostas que envolvem o estudo de impacto de vizinhança.

RESENHA CRÍTICA: 

  A urbanização é um importante conjunto de técnicas que permite qualquer cidade ou área da cidade a dotar de infraestrutura, organização e embelezamento dos princípios urbanísticos. Mas com essas mudanças algumas questões começaram a existir assim como analisado no artigo “O processo de urbanização e o estudo do impacto de vizinhança”. Nas últimas décadas, a preocupação com a qualidade de vida tem se intensificado ainda mais devido o adensamento das cidades sem um planejamento que gera uma série de consequências envolvendo trânsito de veículos, poluição e a desigualdade social causadas pela expansão horizontal das periferias que impulsionam a busca por áreas mais nobres que possam existir a verticalização.

 A concentração de pessoas nos centros urbanos fazem com que um desiquilíbrio populacional aconteça e cresça cada dia mais. Mas para que tais problemas possam ser contidos e até evitados, alguns instrumentos importantes vão entrar em ação, como o estatuto da cidade, destacando o impacto de vizinhança e o planejamento urbano como um meio de equilibrar o ambiente urbano e melhorar a qualidade de vida nas cidades. Tudo isso acontecerá graças a constituição de 1988. Após essas avaliações, ficou decretado que esses processos devem ser contínuos para que as melhorias cresçam de acordo com as cidades e sejam exercidos pelas prefeituras para que as condições desejadas e favoráveis de habitação, trabalho e lazer. Dessa forma, pode- se dizer que com a Constituição, as leis Brasileiras avançaram e fizeram com que o poder público tivesse todos os instrumentos necessários para dar continuidade ao processo de urbanização que fosse investida no planejamento urbano que garantam junto com o Estudo de Impacto Ambiental e de Vizinhança serão fundamentais para melhorar ainda mais os objetivos para a democracia das cidades.

MAPA CONCEITUAL:



RECORTE 7
O Sonho: 1 l 2
 O Pesadelo: 1 l 2 l 3 4
 O "tapa buraco": 1

TEMA: A realidade por trás do grande sonho do Minha casa, Minha vida.

 “A implementação de uma política habitacional regida por uma lógica empresarial trouxe reflexos diferenciados para a construção do espaço urbano, assim como para a eficácia da política de habitação como mecanismo de redução das desigualdades socioespaciais. Afinal, como afirmam Rolnik e Nakano (2009) uma “boa” política de geração de emprego e renda na construção civil não significa necessariamente uma “boa” política habitacional.”

RESENHA CRÍTICA: 

    A promessa por uma maior qualidade de vida, pela realização do sonho da casa própria e pela integração dos menos favorecidos para com a cidade, têm se tornado um pesadelo para os sorteados que conquistaram o seu “lar” no Minha casa, Minha vida em diversas cidades do Brasil, dentre elas Sobral no Ceara e Itaipuaçu no Rio de Janeiro.

   As primeiras filmagens da entrega das casas e vistorias realmente comovem pela felicidade de seus futuros moradores, o brilho nos seus olhos é perceptível.
Porem, depois de alguns meses os moradores de Itaipuaçu começaram a enfrentar novos problemas: uma forte enchente destruiu seus pertences e aquele sonho de nunca mais ter que lidar com tais dificuldades. A água da chuva alagou todas as vias do condomínio e  invadiu as casas. Vale lembrar, porém, que o governo auxiliou na compra de kits de móveis e utensílios domésticos para as famílias que perderam seus pertences, algo que durante a gravação parece apenas um “tapa buraco” com relação a todos os problemas que ainda enfrentam.

   Além das enchentes em alguns dos condomínios do programa, outros sofrem com a presença de facções e vivem sob um constante medo dessa violência, que já resultaram desde assaltos a assassinatos. Outros ainda estão lutando pela resolução de problemas estruturais com as construções que geram infiltrações e rachaduras, além de lutar contra o despejo e ter que se adaptar a uma vida excluída dos centros urbanos.

MAPA CONCEITUAL:



RECORTE 8


TEMA: Conselho Municipal de Saúde coloca em vigor sua nova diretoria.


RESENHA CRÍTICA:  

   O Conselho Municipal tem como objetivo promover a participação popular de forma expressiva para que um melhor atendimento possa ser feito. Quanto mais Conselhos existirem, mais oportunidades vão aparecendo para à sociedade quando se tratar de Políticas Públicas para que a realidade da democracia no Brasil possa expandir e aperfeiçoar.

   Um exemplo é a reunião do Conselho Municipal de Saúde de Ipatinga realizada em 2014, como na reportagem, que contou com a participação dos usuários, profissionais e outros do novo Conselho Municipal de Saúde. A escolha dos representantes aconteceu em uma assembleia com votações, a escolha foi de uma representante que ocupava o posto interinamente (provisório). Os representantes de outras áreas que se elegeram, assim como o Conselho de Saúde, venceram por unanimidade.

  Após amplas discussões, ficou determinado que, dos 56 integrantes (titulares e suplentes), 50% são representantes do Sistema Único de Saúde, 25% trabalhadores do setor público e privado e os outros 25% divididos entre prestadores de serviços e poder público municipal. As reuniões para tomadas de decisões serão abertas ao público.

  Dessa forma, percebe- se que as decisões tomadas para o Conselho Municipal da cidade aconteceram de forma sensata e com a participação do povo que, dali em diante, são os mais interessados em todos os assuntos que forem decididos. Sendo assim, as discussões conseguiram manter a função social de forma vigorosa, mostrando que a participação pública deve ser exercida para que a cidade evolua para eles e com eles. 


MAPA CONCEITUAL:


RECORTE 9

TEMA: A criação das grandes metrópoles e suas consequências nos setores sociais.

RESENHA CRÍTICA:

      O crescimento das cidades está atrelado ao deslocamento de pessoas das zonas rurais para os centros urbanos, a partir da industrialização alavancada com a criação de grandes polos urbanos, responsáveis pelo adensamento populacional e comercial nas grandes cidades. Porém, nas metrópoles brasileiras, o crescimento das cidades, aliado à conturbação dos grandes centros, gerou problemas sociais envolvendo a segregação dos habitantes de menor poder aquisitivo nas periferias das cidades, e consequentemente, uma crise nos serviços públicos desde o transporte, saneamento básico, até a saúde e educação. No vídeo escolhido, um morador de uma zona rural próxima à região metropolitana de Belém, aponta justamente essa desigualdade existente no centro urbano e rural e a centralização de poder e dinheiro nas mãos de poucos.

     A criação de metrópoles no Brasil cresceu a partir do ano de 1988, onde a competência de institucionalizar as unidades regionais passou a ser dos próprios estados, o que acabou por banalizar as características de uma região realmente metropolitana, que exerce influencia e liga cidades a partir de suas potencialidades, para a criação de regiões metropolitanas que ainda não haviam passado pelo processo de metropolização.

       É preciso haver uma união de todas as camadas de poder, juntamente com assembleias nas quais possa haver a participação da população, para que tais problemas sejam evitados e solucionados. 

MAPA CONCEITUAL:



RECORTE 10
REVISTA/ARTIGO

TEMA: A busca por potencialidades e vulnerabilidades que determinam a cidade polo de uma Região Metropolitana

RESENHA CRÍTICA: 

        As regiões Metropolitanas Brasileiras foram criadas com base na Lei complementar nº 14 de 1973 e recebiam o nome de acordo com as cidades polos dessas regiões. Com a Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) foi diferente, e para explicar como tudo aconteceu, foi criado o artigo “Conhecendo a Região Metropolitana do Vale do Aço (MG) e seu Colar Metropolitano” que irá permitir a identificação de quais são os municípios com maior potencialidade e vulnerabilidade.
     A RMVA se enquadra no grupo de regiões metropolitanas emergentes por não ter uma cidade polo, além de ter sofrido uma conurbação devido à intensa integração entre quatro municípios, que incluem Ipatinga, Timóteo, Coronel Fabriciano e Santana do Paraíso. Porém, depois da lei complementar, percebeu-se outro grupo de 22 municípios que se localizam no entorno da RMVA, cuja emancipação esteve vinculada a condições políticas e econômicas. Foi a partir desse momento que a região deixou de ser conhecida como o vale de um rio para virar o Vale do Aço, criando a Usiminas, que estabeleceu ótimas condições para o crescimento da cidade com os novos trabalhadores e por desenvolver um plano de urbanização.

      Dessa forma, a RMVA foi criada graças às brechas da legislação e nasceu como uma região metropolitana incompleta por apresentar uma grande disparidade de desenvolvimento. A maioria apresenta vulnerabilidades, com exceção de Ipatinga, Timóteo e Fabriciano. Sendo assim, fica nítido que a situação de destaque para cidade polo vai para Ipatinga, por ser classificado como o município mais forte da região.


MAPA CONCEITUAL:








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