segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017


Maressa + Kelenn 

Tema 9: QUESTÕES METROPOLITANAS - Vale do Aço

Recorte: Dissertação de Mestrado, “REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO AÇO. EVOLUÇÃO URBANA, PLANEJAMENTO E DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS”

Autor: Fábio Azevedo Vasconcelos


Análise: A Região do Vale do Aço vem sofrendo grandes transformações ao longo da sua história. A velocidade de crescimento da região não foi acompanhada de forma proporcional por um planejamento urbano municipal. Em 1998, a criação da Região Metropolitana do Vale do Aço surge como um instrumento de início de um pensar integrado, no sentido de planejar a região como um todo, entendendo-a como um único território, ou unidade de planejamento. Ainda mais recente (2012), a criação da Agência de Gestão Metropolitana do Vale do Aço veio a dar início a um planejamento territorial tão esperado e necessário para a região. No decorrer de décadas, essa falta de planejamento integrado fez com que a população sofresse impactos ambientais, sociais e econômicos, aumentando a exclusão social e a supervalorização da terra. O trabalho visa a dar um panorama histórico dessa ocupação, seus agentes e situações adversas que aconteceram no decorrer do crescimento da região Metropolitana do vale do Aço (RMVA), juntamente com suas consequências até os dias de hoje. 


Tema 8 : REGIÕES METROPOLITANAS 

Fonte: TEXTO:  O poder das regiões metropolitanas planejamento urbano alem das cidades 
http://thecityfixbrasil.com/2017/01/30/o-poder-das-regioes-metropolitanas-planejamento-urbano-alem-das-cidades/

          REPORTAGEM: Passagem de ônibus intermunicipal fica mais cara na região metropolitana de Porto Alegre
http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/noticia/2017/05/passagem-de-onibus-intermunicipal-fica-mais-cara-na-regiao-metropolitana-de-porto-alegre-9802999.html

Analise:
               O município de Coronel Fabriciano se encontra em uma região metropolitana emergente por não ter uma cidade que ocupe de forma única a função de cidade pólo, por estar em crescimento existe a possibilidade de alguns municípios do entorno (Ipatinga, Timóteo e Santana do Paraíso- são parte da RMVA) se tornar áreas de expansão. O processo de conurbação começou quando se deu o processo de instalação de importantes indústrias (Usiminas e Acesita).

O desafio maior é gerir as funções de interesse comum, então uma gestão compartilhada é fundamental para institucionalizar a região metropolitana do vale do aço.

Uma das grandes responsabilidades é fazer com que as propostas do PDDI sejam implementadas e que com isso o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida na região, sendo o PDDI um dos principais instrumentos de planejamento metropolitano.

Entender o espaço compartilhado faz com que percebamos que no cotidiano essa situação faz com que o cidadão trabalhe em um município, estude em outro e, eventualmente, resida em um terceiro, desenvolver o sentimento de cidadania além dos limites de municípios uma vez que estamos conectados em busca de um bem comum.
O PDDI da RMVA esta na quarta fase que se trata de que consiste na consolidação do macro zoneamento e a elaboração de um resumo executivo, que é o documento que irá permitir uma consulta rápida aos principais pontos do material produzido. Sendo que  as propostas para a nossa região metropolitana foram consolidadas nos seguintes eixos: desenvolvimento institucional; desenvolvimento urbano e meio ambiente; e desenvolvimento social e econômico.












Tema 7 : VITALIDADE URBANA 

Fonte: TEXTO: Fatores morfológicos da vitalidade urbana – Parte 1
http://www.archdaily.com.br/br/798436/fatores-morfologicos-da-vitalidade-urbana-nil-parte-1-densidade-de-usos-e-pessoas-renato-t-de-saboya#_=_

          TEXTO: Fatores morfológicos da vitalidade urbana – Parte 2
http://www.archdaily.com.br/br/805277/fatores-morfologicos-da-vitalidade-urbana-nil-parte-2-acessibilidade-renato-t-de-saboya#_=_


 Analise: A afinidade com os lugares é uma coisa particular de casa um, os fatores que determinam isso são enormes, afinidade se relaciona com vitalidade urbana, uma vez que esta gira em torno do uso da cidade, a vida das cidades.
Utilizar os espaços da cidade, ruas, praças, passeios e demais espaços públicos abertos.

a vitalidade urbana existe em um lugar quando ele é usado, caminhando, indo e vindo de suas atividades diárias ou eventuais, especialmente em parques e praças, mas também na rua, onde você pode ver ou se manifestar se apropriando do local criando afinidade e gerando vitalidade.Quando algo acontece de forma espontânea, esta contribuindo para a vitalidade urbana.

A densidade de pessoas na rua e espaços públicos é o ponto de manutenção dos espaços. Maiores quantidades de pessoas, usos e áreas construídas estão relacionadas com a maior quantidade de pessoas utilizando e interagindo nas ruas, essas áreas apresentam maior vitalidade em seus espaços físicos.

A densidade aqui citada trata-se daquela necessária para a vitalidade, proporção entre espaços edificados e espaços livres é entender que a cidade deve ser usada e projetada para pessoas, estas irão ocupar, cuidar e modificar o local gerando vida aos espaços. A verticalização e densificação sem critério não se tratam de vitalidades urbanas, isso pode gerar o oposto como espaços vazios e subutilizados e consequentemente mais perigosos, a cidade é um organismo vivo que se não estiver integrada não funciona.











Tema 6 : HABITAÇÃO SOCIAL

Recorte: Livro: Inserção Urbana e Avaliação Pós-Ocupação (APO) da Habitação de Interesse Social
Análise: 

Procuramos desenvolver uma abordagem fenomenológica para avaliação do uso do espaço em unidades e assentamentos residenciais populares visando a obtenção de parâmetros para futuros projetos arquitetônicos e urbanísticos (novos projetos, reformas ou intervenções pontuais). 
As questões de pesquisa com as quais trabalhamos foram as seguintes:
Como conhecer as necessidades dos usuários?
Como viabilizar a participação dos usuários nos projetos para o coletivo? 







Tema 5 : INFORMALIDADE URBANA

Fontes: Instituto Lincoln -  uma organização independente e apartidária cuja missão é ajudar a resolver desafios econômicos, sociais e                     ambientais globais para melhorar a qualidade de vida através de abordagens criativas no uso, tributação e gestão do solo.
            http://www.lincolninst.edu/es
         Texto: Questões urbanas, pobreza e falência das cidades no estado do Amapá
            Autor: José Alberto Tostes


Analise: A informalidade não se confina às construções de assentamentos informais, mas estão contidas também igualmente outras informalidades relacionadas com o acesso aos bens fundamentais, quais sejam: habitação, saneamento, acesso à energia e a água potável. Portanto, a informalidade trata-se de uma situação não convencional, aquilo que não seguiu exatamente norma ou ordem social e urbana.
Ao longo do processo de urbanização intensiva, mercados de terras especulativos, sistemas políticos e regimes, digamos que elitistas, não têm oferecido condições acessíveis a terra urbana e a moradia, para os grupos sociais mais pobres. Os desafios de política são grandes, a terra vira mercadoria na mão de poucos e os governos locais não usam o valor do solo eficazmente para financiar o desenvolvimento urbano.

Quando se fala nas questões habitacionais logo se pensa no programa minha casa minha vida do governo federal, que é voltado para a construção de casa a pessoas com baixa renda, sendo que as questões habitacionais estão contidas na informalidade, porem o programa não é totalmente eficiente uma vez que as moradias não são pensadas para o público que vai utilizá-la, não oferecem condições boas de vida pois o produto final é o que importa, mas vale resultar que o programa atendeu a uma porção do déficit habitacional.

Objetivar a regularização fundiária deve ser tratado como prioridade a fim de fornecer igualmente moradia, saneamento, infraestrutura urbana, transporte, serviços públicos, o trabalho e o lazer, ou seja, cumprir aquilo já é lei. As cidades brasileiras são fortemente marcadas pela presença dos assentamentos informais, estes vulneráveis e inseguros onde vive grande parte da nossa população.  Tratar prioritariamente a irregularidade no país é tentar mudar a situação que nos encontramos onde a informalidade urbana passou a ser regra e não exceção.








Tema 4: OCUPAÇÃO URBANA

Recorte: Livro: Planejamento e Território ensaios sobre a desigualdade

Análise: Dinâmica da estruturação da metrópole, sobre a justiça social na cidade, a segregação residencial e as desigualdades de condições de vida entre os territórios da metrópole resultam da ação dos grupos sociais interessados na apropriação da renda real, entendida como o acesso desigual ao consumo dos bens e serviços coletivos (qualidade de vida) e aos ganhos decorrentes da valorização imobiliária e fundiária dos terrenos mais bem equipados.







Tema 3: PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL 

Fontes: ARTIGO: Participação da sociedade civil na política ambiental do Governo Lula                                                                                        http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-753X2012000100012
 Matéria:http://www.emtempo.com.br/forum-vai-discutir-politicas-publicas-para-ciclomobilidade-em-manaus/


Analise:  Na história de formação da sociedade brasileira pode se perceber uma sociedade ligada a politica e ao estado, porém no processo ocorrido até hoje se percebe a grande influencia de movimentos sociais e associações. Nesse contexto é possível observar que estas instituições formadas pela sociedade são capazes de interferir nos processos de decisão politica e social, com isso tem-se a possibilidade de acionar esses poderes para contrapor decisões e para conter efeitos das decisões tomadas.
A articulação do estado com a sociedade civil faz parte do conjunto das politicas e programas sociais. A sociedade civil deve intervir junto ao estado e município na seleção e implantação dos projetos que rondam a cidade, uma vez que ela identifica as principais demandas. Os subprojetos dos investimentos comunitários são responsabilidade dos conselhos municipais em conjunto com associações da comunidade, a formação de instituições comunitária serve como fomento para o desenvolvimento da comunidade, exercitando a transparência e o controle social. No entanto o cenário de sociedade civil e politicas públicas muitas vezes são vistos por linhas distintas e antagônicas.
São as ONGs, os movimentos sociais, as comissões, grupos e entidades de direitos humanos e de defesa dos excluídos por causas econômicas, de gênero, raça, etnia, religião, portadores de necessidades físicas especiais; associações e cooperativas de redes de economia popular solidária; inúmeras associações e entidades com perfis variados do Terceiro Setor ( Sociedade civil). Mas a sociedade civil inclui também algumas empresas e fundações que atuam segundo critérios de responsabilidade social.
Com isso é importante ressaltar que a sociedade civil organizada é um ator essencial para a proteção e defesa dos direitos humanos, sociais e na formação das cidades.  








Tema 2 : CORRENTES URBANÍSTICAS 

Fontes: FILME: MEDIANEIRAS 
             ARTIGO: A hipermodernidade da Buenos Aires fílmica em Medianeras (Gustavo Taretto; 2011)
https://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/view/3007

Analise:  Apesar de se tratar de um filme possivelmente romântico,o arquitetônico parece constituir um terceiro protagonista, senão o vilão, na história que traz referência a cidade a todo o momento e possível vela como um meio de separar e unir pessoas em lugares, segundo o autor ”As separações, os divórcios, a violência familiar, o excesso de canais a cabo, a falta de comunicação, a apatia, a depressão, o suicídio, as neuroses, os ataques de pânico, a obesidade, as contraturas, a inseguridade, a hipocondria, o estresse e o sedentarismo são responsabilidade dos arquitetos.” No filme os personagens tentam se conectar no mundo virtual a cidade causa certa fobia nas pessoas, porém o espaço virtual pode se caracterizar pela falta emoções verdadeiras. A internet serve como fuga para de uma cidade caótica e que passou por um processo de crescimento desordenado que é característico de centenas de cidades ao redor do mundo.
A cidade, a solidão urbana, a incomunicação, apesar de ser imprevisível, a cidade é atrativa a convivência diária atrai e trás lembranças e sentimento de pertencimento o que leva a utilização do espaço.  A arquitetura reflete no cotidiano das pessoas e pode acarretam em solidão, ela nos faz refletir a respeito do ser e estar no mundo.
Essa parte inútil a qual o termo medianeira se refere, vem denunciar  o isolamento que acontece na cidade, um sintoma. E nós como arquitetos e urbanistas que seremos, devemos medicar essas questões.






Tema 1 : PLANEJAMENTO URBANO 

Fontes:  Livro: Cidades para um pequeno planeta – Autor: Richard Rogers, editora GG.

Analise: 

O crescimento das cidades é uma realidade vivida desde o surgimento das primeiras cidades, o desafio maior contido nesse fato está ligado a circunstâncias contextuais, a cidades se molda através do contexto.  A qualidade de vida no espaço urbano é uma das metas do planejamento urbano, elem de outros aspectos que visam o bem comum, lidar com o processo que compões a cidade antes mesmo de agir diretamente em relação a ele, uma vez que não existe um modelo exato de urbanização a ser seguindo, as cidades são distintas assim como seus problemas, alem disso, trata-se de uma conversa multidisciplinar uma vez que a questão arquitetônica esta envolvida porem ela não é o único problema, sim, ela contribui, mas resolver somente este problema não faz com que os outros sejam resolvidos, acreditamos até nem ser possível resolver esse problema sozinho, tudo esta conectado não se pode negar nenhum dos problemas ligados a produção da cidade. Além do contexto histórico a institucionalização tardia de instrumentos para o controle público da produção do espaço urbano pode ser um fator que implicou para o não estabelecimento de metas que garantam a melhoria da qualidade das áreas urbanas em constante crescimento.  Os municípios devem prever e planejar suas cidades, a ausência desses planejar traz a cidade problemas físicos e de utilização de instrumentos urbanos uma vez que o planejamento pode  antecipar possíveis problemas e deficiências na cidade, porém é importante lembrar que as mudanças não vão acontecer de uma vez, planejar previamente já é uma passo para gerir de maneira mais eficiente o crescimento e consolidação das cidades. 






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