segunda-feira, 6 de março de 2017

Laila Cristina / Vinícius Neves



Fonte: https://www.google.com.br/amp/g1.globo.com/google/amp/g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/conselho-de-planejamento-urbano-do-rio-quer-investir-em-iniciativa-privada-para-as-zonas-norte-e-oeste.ghtml

Análise:


O Planejamento Urbano, tanto como disciplina acadêmica quanto método de atuação no ambiente urbano, lida basicamente com os processos de produção, estruturação e apropriação do espaço urbano. Sob este ponto de vista, os planejadores podem antever os possíveis impactos, positivos e negativos, causados por um plano de desenvolvimento urbano. 
Os integrantes do COPUR precisam rever os problemas da Zona Norte e Oeste do Rio de janeiro e o que faz com que esta seja uma região esquecida pelo estado. Analisar o que pode ser feito para melhorias de infra-estrutura, mobiliário, acessibilidade, comércio e transporte.
Encontrar uma alternativa para valorização da área e analisar as vantagens e desvantagens de um investimento maior no transporte ferroviário, que é o maior objetivo do conselho para melhoria urbana.









Fonte:  https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/urbanizacao-do-brasil-consequencias-e-caracteristicas-das-cidades.htm?cmpid=copiaecola

Análise:

Segundo Maricato (1982), o Brasil é tido como um dos países mais urbanizados do Planeta, referindo-se ao fato de que a maior parte da população nacional habita em perímetro urbano. Porém, observa-se uma segregação neste espaço, visto que a evolução do uso e da ocupação do solo assume uma forma discriminatória (segregação da pobreza e cidadania restrita a alguns), e ambientalmente predatória. A pobreza urbana é maior do que a média da pobreza brasileira e está concentrada nas Regiões Metropolitanas. Para exemplificar historicamente a desordem urbana, pode-se citar a Revolução Industrial, que, devido ao grande número de pessoas que migraram para a região industrial da Inglaterra, instalou um caos urbano e social. Com isso, as pessoas se aglomeravam em subúrbios de casas velhas e desconfortáveis, com condições precárias de higiene e salubridade, conviviam com a falta de água encanada, com os ratos e com o esgoto, que formava riachos nas ruas esburacadas. 












Fonte: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/urbanizacao-do-brasil-consequencias-e-caracteristicas-das-cidades.htm?cmpid=copiaecola

No início de século XX, a indústria foi um instrumento de povoamento, a partir da década de 1930, o país começou a industrializar-se, como o trabalho no campo era duro e a mecanização já provocava perda de postos de trabalho, grande parte dos trabalhadores rurais foram atraídos para as cidades com intuito de trabalhar no mercado industrial que crescia. Esse êxodo rural elevou de forma significativa o número de pessoas nos centros urbanos. Atualmente 80% da população brasileira vive nas cidades, apesar disso o Brasil é um país urbano, industrial e agrícola.











Análise: O crescimento populacional e umas das maiores causas de moradias irregulares, que acarretam transtornos. Dentre os transtornos causados pela ocupação irregular do solo urbano, destacam-se tambem: desarticulação do sistema viário, dificultando o acesso de ônibus, ambulâncias, viaturas policiais e caminhões de coleta de lixo; formação de bairros sujeitos a erosão e alagamentos, ausência de espaços públicos para implantação de equipamentos de saúde, educação, lazer e segurançaEsses problemas não afetam apenas a população neles residente.







Análise: O crescimento populacional é umas das maiores causas de moradias irregulares, que acarretam transtornos. Dentre os transtornos causados pela ocupação irregular do solo urbano, destacam-se tambem: desarticulação do sistema viário, dificultando o acesso de ônibus, ambulâncias, viaturas policiais e caminhões de coleta de lixo; formação de bairros sujeitos a erosão e alagamentos, ausência de espaços públicos para implantação de equipamentos de saúde, educação, lazer e segurançaEsses problemas não afetam apenas a população neles residente.






Análise: Ainda que significativos avanços tenham sido alcançados nas últimas  décadas, há muito a ser feito para que todos os espaços públicos sejam, de fato, acessíveis. Em termos de Brasil, não existe uma cidade que conseguiria apontar como exemplo em acessibilidade. O que existem são soluções pontuais e não planejamentos amplos, em que todos os itens da acessibilidade plena ou do desenho universal sejam contemplados.  Temos, ainda, problemas sérios de pavimentação das calçadas em todas as cidades brasileiras, o que dificulta a circulação de pessoas em cadeira de rodas, idosos, mulheres com saltos altos, obesos e outras pessoas com mobilidade reduzida. A cidade pode se tornar sim caminhavel, mas pra isso e preciso encontrar o problema e resolver para um todo. Em primeiro lugar, é necessário vontade política e um planejamento interdisciplinar. Todos os setores devem estar envolvidos. A acessibilidade não diz respeito apenas aos transportes e vias públicas. É necessária a participação de todas as instâncias decisórias no planejamento de uma cidade. Ha muito o que fazer, se sonha com um lugar melhor para viver, onde  seja construído e adaptada para todas as necessidades da populacão.






Análise: A cidade tradicional é fundamental para o monumento moderno. Como é de conhecimento geral, o Plano Piloto de Brasília define-se basicamente pelo cruzamento de dois eixos: monumental e residencial. Se na cidade tradicional era o tecido contínuo  que estabelecia uma matriz neutra como forma de destacar espaços públicos e monumentos, na cidade moderna, composta unicamente de objetos isolados em um grande espaço aberto, é a homogeneidade de tratamento das edificações do setor residencial junto com a técnica paisagística que procuram criar um pano de fundo, interrompido unicamente no eixo monumental. As obras de Affonso Eduardo Reidy condensa boa parte das preocupações contidas na introdução da arquitetura moderna no Brasil. Reidy herda uma visão técnica da cidade, baseada na busca de uma metodologia e de “instrumentos” para dominar seus problemas, de Le Corbusier ele herda uma visão poética, baseada na busca de uma nova concepção, um novo programa, uma nova ideia.

Affonso Eduardo Reidy lutava por uma arquitetura social e econômica. Toda a sua obra foi realizada nesse sentido. Não se conhece um só projeto seu que não fosse para a comunidade. Não projetou palácios nem prédios suntuosos, pois era cônscio da responsabilidade social da arquitetura. Foi sempre um arquiteto sóbrio e revolucionário no que fez.” (Carmen Portinho)






Análise: A criação de Regiões Metropolitanas tem como objetivo integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum; resolução dos problemas urbanos decorrentes do processo de metropolização. Desse modo, a questão da gestão metropolitana assume papel estratégico, pois ao se criar uma região metropolitana, muito mais do que reconhecer um importante fenômeno geográfico e sócio-econômico, está se propondo a criar condições institucionais para o desenvolvimento. É neste contexto que, sem cair nos excessos do passado, cabe ao Estado papel relevante na articulação e coordenação das diversas políticas públicas metropolitanas e das instituições que atuam na área metropolitana, através de arranjos formais ou mesmo informais que estimulem a cooperação entre os municípios.





Fonte: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/conurbacao-limites-entre-cidades-vizinhas-desaparecem.htm

Análise: A conurbação é o processo em que duas cidades vizinhas crescem a tal ponto que elas se juntam, compondo um mesmo meio urbano. Em alguns casos, esse crescimento ocorre apenas em uma dessas duas cidades que, de certa forma, “invade” o espaço da outra, que passa a crescer junto a ela. 
No Brasil, em praticamente todos os casos, a conurbação dá origem às chamadas regiões metropolitanas, que são conjuntos de municípios vizinhos que estão interligados no espaço geográfico, na economia e nas práticas sociais. Um exemplo que temos e o Vale do Aco que une Coronel Fabriciano, Timoteo/Acesita e Ipatinga; Cidades que stao ligadas economicamente, socialmente e estruturalmente. Tem características e planejamento bem diferentes , mas se equilibra onde cada uma exerce sua função. Nas áreas onde ocorre a conurbação, costuma haver uma grande dependência de uma cidade em relação à outra. Em muitos casos, as pessoas moram nas cidades menores por essas terem o aluguel ou o preço dos imóveis mais baratos, mas trabalham e realizam todas as suas atividades nas cidades maiores. Diante disso, surgem as chamadas “cidades-dormitórios”, onde a maior parte das pessoas não permanece durante o dia.

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