quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Beatriz Chartone e Lívia Hübner

TEMA 1: PLANO DIRETOR

FONTE: http://www.scielo.br/pdf/%0D/rap/v41n2/05.pdf

TEMA ABORDADO: Plano diretor e planejamento estratégico municipal: introdução. teórico-conceitual.

MAPA CONCEITUAL: 


ANÁLISE CRÍTICA:

O recorte analisado é, basicamente, um estudo sobre Plano Diretor e Planejamento Estratégico Municipal, onde seu objetivo é contribuir de forma acadêmica tanto para cidades que questionam sua gestão e planejamento quanto para a busca de novas alternativas em situações desafiadoras emergidas por planejamentos e gestão que envolve todos os interessados na cidade (de munícipes aos municípios vizinhos).
Escrito por Denis Alcides Rezende e Clovis Ultramari, o texto escolhido também busca integrar o Plano Diretor ao Planejamento Estratégico Municipal, assim, causando um entendimento maior sobre as duas alternativas e como/quando elas devem ser utilizadas.

A aula 01 tem como tema o Planejamento Urbano, e aborda a importância do Plano Diretor para a organização dos espaços urbanos nas cidades de mais de 20mil habitantes.


______________________________________________________________________________


TEMA 2: CIDADES VERDES


TEMA ABORDADO:  Conferência no Rio de Janeiro sobre Cidades Verdes.

MAPA CONCEITUAL: 




ANÁLISE CRÍTICA:  



A partir da aula (02) de Urbanização e Rede Urbana, chegou-se ao tema Cidades Verdes. A ligação desses dois assuntos foi feita a partir da análise da aula, que aborda o desenvolvimento da urbanização, com suas vantagens e desvantagens. A urbanização cresceu de forma “desgovernada” e alguns países acabaram não tendo infraestrutura suficiente para suportar tal desenvolvimento. Com isso, alguns problemas vieram à tona, como: o excesso de poluição e lixo nas cidade; enchentes, poluição, desmatamento, desigualdades sociais, ocupação de habitações em áreas de risco, desemprego, entre tantos outros problemas.


Devido à esse problema, surgiram projetos e medidas para tentar amenizar os impactos causados, e dentre eles estão as CIDADES VERDES.


Essas Cidades Verdes são cidades resilientes, autossuficientes e sustentáveis que buscam melhoria na qualidade de vida da população. Seu conceito engloba a sustentabilidade entre o ambiental, social e econômico, onde os mesmos devem ser preservados para que as futuras gerações não sejam prejudicadas.

Como objetivo dessas cidades, estão: as necessidades dos residentes; a integração do meio ambiente com o urbano; elevação da qualidade de vida; segurança; inclusão; planejamento e igualdade para todos. Esse objetivo será realizado a partir da integração das áreas: do desenvolvimento inteligente e sustentável, uso da terra, gerenciamento de resíduos, educação e políticas públicas, da energia, da água. Basicamente, o ato de utilizar os recursos naturais com mais racionalidade.
______________________________________________________________________________


TEMA 3: REFORMA URBANA

FONTE: http://base.d-p-h.info/pt/fiches/dph/fiche-dph-8583.html

TEMA ABORDADO:  A trajetória da reforma urbana no Brasil.

MAPA CONCEITUAL: 




ANÁLISE CRÍTICA: 



Dentre vários temas conectados com o Urbanismo, escolhemos falar sobre a Reforma Urbana.  A Reforma Urbana nada mais é do que uma série de políticas públicas que busca a reordenação das cidades a partir da democratização de suas estruturas e garantindo acesso para os moradores com condições econômicas inferiores.

Trata-se da melhoria da cidade também para as áreas periféricas e para espaços subutilizados, pretendendo também ampliar/desenvolver/facilitar a mobilidade urbana.

A luta pela reforma urbana no Brasil foi aumentada bruscamente a partir do desenvolvimento desenfreado da industrialização e do êxodo rural. Isso ocorreu devido à falta de infraestrutura do país para tal demanda. A partir desses acontecimentos, houve a necessidade de criação de resoluções para os problemas urbanos.


A Reforma ganhou mais apelo na Constituição de 1988, onde também já havia surgido o Movimento Nacional pela Reforma Urbana, que se iniciou com uma série de lutas locais por moradias e ganhou, gradativamente, um escopo de luta pela cidade como um espaço democrático em termos de acessos, educação, cultura, infraestrutura, saúde e segurança. Reunindo vários grupos não institucionais, além de federações, sindicatos, arquitetos e uma grande quantidade de intelectuais.
Podemos citar como os principais objetivos da reforma urbana:
- combate à especulação imobiliária; 
- diminuição do número de grandes propriedades pouco ou não utilizadas; 
- combate a práticas de especulação, sobretudo através da diminuição do número de lotes vagos; 
- contenção do crescimento desordenado das áreas urbanas; 
- ampliação das condições de infraestrutura para áreas periféricas e com pouca atenção do Estado;
 - facilitar o deslocamento, melhorando as condições de trânsito e, principalmente, a qualidade do transporte público.
______________________________________________________________________________


TEMA 4: URBANIZAÇÃO

FONTE: http://www.archdaily.com.br/br/877253/entidades-e-arquitetura-e-movimentos-sociais-lancam-projeto-brasil-cidades

TEMA ABORDADO:  Projeto Brasil Cidades

MAPA CONCEITUAL: 




ANÁLISE CRÍTICA:  


A partir da Urbanização, foi criado um projeto chamado PROJETO BRASIL CIDADES, onde consagrados arquitetos urbanistas, líderes de movimentos sociais e pesquisadores se unem em um movimento para defender um projeto para cidades brasileiras.


O projeto surgiu da Frente Brasil Popular, onde os seus coordenadores constataram que as cidades estão passando por um aprofundamento da desigualdade, influenciando a utilização de carros próprios ao invés do transporte coletivo, aumentando os custos da urbanização e favorecendo a especulação com terras.

Este projeto é, basicamente, a luta pela aplicação dos princípios da Reforma Urbana (assumidos na Constituição Federal 1988), onde o manifesto afirma que é dever dos promotores, juízes e desembargadores o reconhecimento da precedência da função social da cidade e da propriedade, assim como o direito à moradia (que são previstos na CF 1988 e no Estatuto da Cidade (Lei 10.257))
______________________________________________________________________________


TEMA 5: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

FONTE: http://casavogue.globo.com/Arquitetura/Cidade/noticia/2017/06/china-constroi-primeira-cidade-100-sustentavel-do-mundo.html 

TEMA ABORDADO:  O Projeto da primeira cidade 100% sustentável do mundo.

MAPA CONCEITUAL: 




ANÁLISE CRÍTICA:  


A partir do texto Desenvolvimento Urbano Sustentável, procuramos arquitetos que utilizam a sustentabilidade para criar projetos renovadores, e assim, mostrar que ser sustentável não quer dizer que você não terá “beleza física” em um planejamento urbano. Ser sustentável é bonito.

Essa cidade foi projetada pelo italiano Stefano Boeri, é a primeira “cidade floresta” do mundo, e já está em construção. A metrópole vai ficar em Liuzhou e terá capacidade de acomodar aproximadamente 30mil pessoas (com casas, hotéis, escritórios, hospitais, escolas e tudo que uma cidade precisa).

O projeto foi inspirado também na “floresta vertical” construída por Stefano em Milão e está sendo financiado pelo setor de planejamento urbano de Liuzhou. A cidade tem inauguração prevista para 2020.

A “cidade floresta” receberá 40mil árvores e quase 1milhão de plantas com mais de 100 espécies diferentes. Todas as fachadas de edifícios terão vegetação, que além da beleza, favorecem a qualidade do ar, temperatura e proteção contra ruídos.

Um dos principais objetivos e expectativas desse projeto é que em um ano, a cidade seja capaz de produzir aproximadamente 900 toneladas de oxigênio, absorver quase 10mil toneladas de dióxido de carbono e 57 toneladas de poluentes.

“Segundo o escritório de Stefano: "Pela primeira vez na China e no mundo, um complexo urbano combinará o desafio da auto-suficiência energética e do uso de energia renovável com o de aumentar a biodiversidade e efetivamente reduzir a poluição do ar - o que é realmente crítico para a atual China".”
_____________________________________________________________




TEMA 6: HABITAÇÃO/MORADIA


FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=9H-4w3hmxRk


TEMA ABORDADO: "A falta de moradia é um grave problema dos centros urbanos."

MAPA CONCEITUAL:







ANÁLISE CRÍTICA: 



Sobre o tema Habitação e Moradia nos dias atuais, são encontrados muitos problemas. Dentre eles a falta de moradia nos centros urbanos causadas também pelos desenvolvimentos urbanos/industriais.

Esse é um assunto que deve ser tratado com muita seriedade, pois abrange a vida de muitos brasileiros que não tem condições dignas de moradia. Basicamente representa um problema histórico que deveria ser tratado como caso de Políticas Públicas mas vem sendo tratado como um “caso de polícia”
O que mais chama atenção é a diferença entre ocupação de pessoas consideradas “avantajadas” financeiramente e pessoas sem condições financeiras nenhuma, tanto em questão estrutural quanto na questão de priorização. Quem tem dinheiro sempre é priorizado e leva vantagens sobre os menos afortunados.
A maior questão abordada é: “Por que a justiça fica do lado dos proprietários ao invés de defender os que foram lesados pela falta de moradia? Por que a justiça não tenta compensar de forma JUSTA a população menos favorecida (que cada dia se torna mais crescente)?”
Temos que identificar e aprender a diferenciar as ocupações POLÍTICAS das ocupações por NECESSIDADE.
Como zerar o déficit se o investimento cada vez mais diminui? Quanto mais isso acontecer, mais o problema irá aumentar e medidas mais drásticas terão que ser tomadas para a sua recuperação.
O déficit de moradias construídas pelo governo continua alto, mas muitos edifícios com qualidade estrutural se encontram abandonados e poderiam ser revitalizados à favor dessa situação. E é aí que entra o debate sobre o que é mais importante para a cidade, se é um terreno vazio esperando sua valorização ou 600 pessoas sendo desalojadas de uma hora para a outra.
Como principais resoluções, temos a discussão sobre o acesso a terra; o aumento e potencialização da gestão democrática, aumentando a participação e discussão sobre o assunto.
______________________________________________________________




TEMA 7: DOCUMENTÁRIO



TEMA ABORDADO: REIDY: A CONSTRUÇÃO DA UTOPIA

MAPA CONCEITUAL:





ANÁLISE CRÍTICA: 


O filme discute a diversidade cultural, o apartheid urbano e os valores morais e físicos da arquitetura e urbanismo. Como principal tema, a capacidade da ação da utopia para a concretização de ideias, principalmente em questões de habitação social. Assim, mostrando o lado urbanístico da cidade a partir do seu planejamento.

Durante todo o filme podemos observar a beleza natural do Rio de Janeiro sendo destacada, assim como as obras harmoniosas de Reidy, para frisar os espectadores da importância do arquiteto para a modernização da arquitetura brasileira (juntamente com Lucio Costa e Oscar Niemeyer).
Ana Maria Magalhães (diretora do filme) teve o objetivo de mostrar à população não só a importância do trabalho de Reidy, mas também a projeção de humanização que ele imaginou para a cidade.
A diretora também constatou que a política afeta muito os projetos arquitetônicos, que acabam sendo deixados de lado a partir do momento em que os líderes políticos da cidade vão sendo substituídos (mesmo que os projetos sejam de grande importância urbana).

__________________________________________________________





TEMA 8: QUESTÃO METROPOLITANA E RMVA



TEMA ABORDADO: "DESAFIOS À QUESTÃO METROPOLITANA: O PROCESSO DE ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO E REGIONAL DE MARINGÁ"


MAPA CONCEITUAL:





ANÁLISE CRÍTICA: 


O artigo escolhido analisa a questão metropolitana específica de Maringá-PR. Onde são debatidos os desafios encontrados no processo de organização do espaço urbano, que tem cinco formas institucionais básicas de organização, como:

1.     Criação de um ente político-administrativa autônomo sem eliminar os entes locais;

2.     Fusão de municípios;
3.     Criação de unidades metropolitanas setorizadas, com autonomia administrativa e financeira;
4.     Cooperação voluntária entre os municípios da mesma região, mediante a celebração de convênios;
5.     Atribuição legal da responsabilidade de decisão a respeito dos problemas metropolitanos à esfera governamental intermediária (Estado-membro em nosso caso), acima dos municípios e abaixo do poder central, objetivando a unificação e a cooperação dos órgãos e entidades executivas dos programas metropolitanos.
O estudo sobre a cidade escolhida aborda os períodos determinantes da história do município e da região em que é encontrada, e teve como objetivo entender a lógica de formação de tal região metropolitana que ainda não atingiu os propósitos necessários da legislação (cooperação, integração e organização dos interesses comuns aos municípios que dela fazem parte).
A cidade de Maringá passou por um processo acelerado de urbanização e se tornou epicentro de uma região metropolitana do Estado do Paraná. Foi incialmente planejada no modelo cidade-jardim inglesa, mas o plano não se manteve ao deparar-se com muitos problemas que excederam o poder local, mas alguns aspectos/ideologias de cidade-jardim se mantiveram.
A realidade da cidade de Maringá também pode ser encontrada na observação da realidade geral urbana encontrada no Brasil. Essa situação ocorreu em vários outros municípios. As cidades não conseguem conter todas as demandas sociais, populações que passam a ocupar a periferia urbana e interurbana... entre outros.

Assim, pôde-se observar que nem a institucionalização de regiões metropolitanas são soluções que sempre contribuem a distribuição de recursos e solucionam problemas comuns. Ainda não se encontra em modelos de urbanização, a inclusão total dos pobres na organização socioterritorial/socioespacial.
___________________________________________________________




TEMA 9: CAMINHADA URBANA


FONTE: http://www.caixa.gov.br/poder-publico/programas-uniao/urbanizacao-transporte-infraestrutura/urbanizacao-regularizacao-assentamentos/Paginas/default.aspx




TEMA ABORDADO: REURBANIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS


MAPA CONCEITUAL:






ANÁLISE CRÍTICA:


Durante a Caminhada Urbana na Morada do Vale – Cel. Fabriciano, foi discutido o assunto de Reurbanização de Assentamentos Precários/favela/aglomerados subnormais/Zeis.

A partir da análise desse assunto, que assim como todos, tem grande importância, foram descobertos programas e projetos que buscam solucionar tais problemas.
A Caixa Econômica Federal em parceria com o Ministério das cidades desenvolveu O Programa Urbanização, Regularização e Integração de Assentamentos Precários, juntamente com os recursos oferecidos pelo Orçamento Geral da União.
Esse programa tem como objetivo promover a urbanização, alertando e prevenindo situações de risco e impulsionando a regularização de assentamentos precários. O projeto é desenvolvido por meio de articulações de ações que atendem as necessidades básicas da população, assim, melhorando a condição de moradia e inclusão social.
Para receber ajuda do programa, você tem que passar por 4 fases de seleção. As ações do programa também são aplicadas por fases, como por exemplo:
  1. Ação Melhoria das Condições de Habitabilidade
  2. Ação Apoio à Prevenção e Erradicação de Riscos em Assentamentos Precários
  3. Ação Apoio a Projetos de Regularização Fundiária Sustentável de Assentamentos Informais em Áreas Urbanas




Nenhum comentário:

Postar um comentário