Análise Crítica
A pesquisa realizada proporcionou o entendimento do tema Regiões Metropolitanas, foram áreas conturbadas, que mesclam além da paisagem: serviços se estendem para além dos limites municipais, população circula diariamente pela metrópole. Sem planejamento urbano essas áreas tendem a impulsionar o espraiamento urbano, que gera necessidade de longos deslocamentos para acessar serviços e oportunidade normalmente concentrados nos centros.
São essenciais tanto para compreensão de como opera o planejamento metropolitano quanto para uma implantação bem-sucedida dos Planos de Desenvolvimento Urbano Integrado. A governança Inter federativa e a necessidade de que ele seja compatibilizado com os planos diretores de cada município da RM demonstrando o nível de complexidade do processo de elaboração do PDUI.
A RMBH (Região Metropolitana de Belo Horizonte) no seu PDUI finalizado em 2011, é dividido em quatro temáticas integradoras: acessibilidade que é a ampliação das condições e meios de acesso a uma variedade de serviços, equipamentos e centralidade; sustentabilidade que é o uso responsável dos recursos disponíveis, a garantir a qualidade da gestão ambiental e a redução das desigualdades socioespaciais; segurança que garante a segurança às pessoas em todas as dimensões- moradia, contra violência e ameaças à vida, no trabalho, na alimentação, para ir e vir; urbanidade que promove a qualidade de vida e dos espaços urbanos.
Pesquisando também na RMVA (Região Metropolitana do Vale do Aço) que foi reconhecida pela lei complementar n° 51, 30 de Dezembro de 1998, foi só efetivada como metrópole em 12 de Janeiro de 2006. O seu PDUI iniciado em 2013, consiste na macrozoneamento do Vale do Aço e seu colar metropolitano, tendo como visão o desenvolvimento institucional, desenvolvimento urbano, meio ambiente, desenvolvimento social e econômico.
O PDUIs tem o potencial de mudar o modo como as cidades são planejadas e, consequentemente, a dinâmica dos deslocamentos e do dia a dia das pessoas. Instituindo o mecanismo que criam novas centralidades, redução da necessidade de deslocamento, mudanças no uso do solo e nas divisões de responsabilidades, esses planos qualificam o desenvolvimento urbano, tornando as cidades mais humanas e sustentáveis. O resultado são oportunidades expressivas para regiões metropolitanas, incluindo a priorização de investimento metropolitanos, a ampliação e a integração de infraestrutura, a integração da economia metropolitana e desenvolvimento social e sustentável a partir da gestão integrada dos serviços.
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