segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Brecio Pacheco_ Sabrina Torres

tema1_ Planejamento Urbano.

A apropriação social do espaço e o planejamento urbano na favela da Maré

Resumo_

Tendo inicialmente as politicas publicas de âmbito habitacional, nasce o Programa de Erradicação da Subhabitação, o PROMORAR, em resposta do governo à problemática habitacional. Conhecido como projeto Rio. Como descrito no texto sobre a reintegração da favela da Maré, que contou com ajuda de diversas entidades e inclusive o BNH, para a inclusão social de seus moradores na malha urbana, tentando dar a eles a titulação das áreas ocupadas e garantir assim a prestação regular de serviços públicos e uma melhor qualidade de vida.

Analise_


O planejamento urbano é fundamental para a organização das cidades, e principalmente para a integração das áreas mais periféricas, que todas as vezes carecem de inserção no meio urbano. Assim os municípios devem agir incessantemente através de projetos e metas, para reintegrar ao invés de remover essas áreas. Pois há muito mais benefícios em reintegrar de que remover a população. Em exemplo o Projeto Rio, que mostrou excelentes propostas para essa integração e regularização, oferecendo aos moradores da favela da Maré apropriação do espaço, inclusão social e outras garantias de melhorias a valores aparentemente viáveis, mas que me pareceu um pouco falho pelo medo dessa população de estar tão a mercê do poder publico, talvez por isso o programa tenha terminado sem bater nem a metade de sua meta.





Desenho urbano vai ajudar a formular novo PDM de Vila Velha. 



Resumo_

A reportagem tem como objetivo citar medidas adotadas sobre o desenho urbano para o novo  PMD de Vilha Velha_ ES, visto que o anterior não atendia novas questões de crescimento e urbanização da cidade, o novo desenho entrará em vigor em 2017 por dez anos , afim de favorecer os novos comércios implantados na cidade, criando áreas a partir de locais históricos relevantes do município, além de criar novos espaços  de lazer e comercial para atender o futuro adensamento populacional, garantindo melhoria de mobilidade e acessibilidade a todos.

Link: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2015/05/cbn_vitoria/reportagens/3897826-desenho-urbano-vai-ajudar-a-formular-novo-pdm-de-vila-velha.html 



Análise_ 

A evolução para perspectiva urbana

Ao longo dos anos o nível de pessoas vivendo em meios urbanos só cresce, toda a tecnologia e mecanização levam as pessoas a um nível de evolução rapidamente, buscando o crescimento da cidade, que não evolui da mesma forma.
Hoje em dia para uma melhor qualidade de vida, a cidade como um todo deve crescer junta e com perspectivas de melhoria a todo o momento, para tal fato ocorrer deve-se ter um planejamento ativo e bem estruturado para garantir que as metas sejam cumpridas, a necessidade de um desenho urbano ativo e um plano diretor é extremamente indispensável.
Após alguns anos de desvalorização do desenho urbano na década de 80, as cidades começaram a crescer soltas sem muitas ideias de melhoria ou planejamento, tornando o meio de convencia do homem cada vez mais conturbado e estressante devido a rotas, horários, falta de estruturas de lazer, tencionando o crescimento de moradias irregulares e ocupações de áreas de risco.
Toda essa problemática urbana poderia ter sido evitada se houvesse uma preocupação governamental em planejar as cidades para o crescimento e evolução.
A cidade sofre com varias mudanças de características, começando por apenas uma cidadezinha do interior ate se transformar em um polo urbanístico em determinado local, depois de tanto crescimento quando os problemas de infraestrutura e ocupação aumentam que se tem a necessidade de criar legislações e coloca-las em pratica.

O Brasil de modo geral ainda falta muito para evoluir certas ideias, seja sobre leis, legislação, planejamento, e vários outros assuntos, muitos locais é evidente o choque de classes e ainda mais a qualidade de vida; um pais com diversas belezas mas pouco aproveitadas, a ignorância governamental e de parte da população ajuda essas perspectivas urbanísticas a ficarem cada vez mais longe, dificultando a vida da própria população e dos profissionais que lutam para mudar tal realidade.


tema2_ Organização das cidades.





Fonte: Lições de Arquitetura, Herman Hertzberger
Comunidade, sociedade e sociedade civil, -Urbanismo estético viário







Resumo_

O texto foca em um tipo de desenho urbano estético viário chamado Grelha, Uma solução arquitetônica em formato de uma grade que se desenvolveu, como no exemplo em Nova York, esse exemplo se conecta Manhattan de canto a canto, tornando o bairro menos complexo e completamente acessível. Para tentar exercer o controle urbano em uma cidade dominada pela livre empresa, sendo ainda um desafio para os arquitetos e projetistas de suas edificações.

Análise_

Um desenho de cortes duros, um pouco monótono, mas que demonstra funcionalismo e conexão quanto a suas vias de grande transição em uma cidade em que o sol é disputado por muitas janelas e o m² foge dos valores convencionais, esse sistema estético acaba por favorecer a toda a diversidade de edifícios por possuir quarteirões bem estreitos, garantindo a insolação direta aos prédios de groso modo, permite ainda maior conexão de apartamentos interiores às vias publicas.
Sistema estético eficaz quanto a vias para carros sendo bem acessível, mas se mostra pouco potente quanto aos pedestres, por serem quadras muito distantes sem recortes intermediários de passagem, já que na maioria das ocupações são de lojas, as ruas a noite pode vir a se tornar um local de pouco aproveitamento público.










A favela como um espaço da cidade


Resumo_ 


A reportagem aborda como ocorreu o surgimento das cidades com o passar dos anos e em consequência disso à criação das favelas. Tal parte da cidade além de ser importante no contexto urbano é ‘’esquecida’’ pelos órgãos públicos quanto a planejamento urbano e serviços de infraestrutura básica ocasionando em um lugar não tão planejado e ‘’bonito’’ aos olhos das pessoas da região, gerando assim certo preconceito com as moradias e habitantes daquele determinado espaço, sendo cada uma diferente e com suas características de comunidade que devem ser estudadas e entendidas por todos.

Link_ http://revistaescola.abril.com.br/geografia/pratica-pedagogica/favela-como-espaco-cidade-475205.shtml

Análise_



 As cidades brasileiras.

O Brasil desde a chegada dos portugueses foi sendo habitado por escravos, as famílias reais ficavam concentrados nos centros das primeiras cidades, depois a burguesia, ate chegar na ‘pior’ classe social, que ficavam as margens. Esse sistema habitacional de criação desenvolvido por Portugal reflete até hoje na sociedade brasileira.
Ao passar do tempo o pais foi sofrendo com o processo de urbanização, ocorreu ocupação de grande parte do território nacional, a partir disso a expansão habitacional continuou. Com o desenvolvimento de grandes cidades, o sonho por viver melhor paira até hoje sobre muitos brasileiros, ocorrendo muito o êxodo rural.
Com a perspectiva de uma melhor qualidade de vida, ao sair do campo para a cidade, várias famílias sofrem com condicionantes negativos do meio urbano, falta de moradia, trabalho, alimentação afetam diretamente essas pessoas.
Todo esse problema reflete nas cidades, desenvolvidas em sua maioria sem planejamento urbano, surge como consequência o aparecimento de moradias irregulares e as favelas. Cada parte do Brasil existe uma comunidade, chega ate ser estranho ou deslumbrante na mente de alguns brasileiros a falta dessas ocupações.
As favelas caracterizam as cidades brasileiras, como no inicio das ocupações em território nacional, isso é algo natural no país, o problema é que muitas não recebem o auxilio governamental e acabam vivendo sem estruturas básicas de infraestrutura, e infelizmente passa uma ideia negativa quanto ao lugar para outras pessoas.

Tal ambiente multicultural reflete bem a cultura diversificada do Brasil, um novo olhar para essas comunidades faz com que além de desenvolver humanidade as pessoas passam a diminuir seu preconceito quanto às pessoas desses locais, e assim possam perder o medo de frequentar ou de excluir essa realidade constante na vida de muitos brasileiros.





tema 3_ Urbanização.


Medellín recebe prêmio internacional por sua transformação urbana

Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/785268/medellin-recebe-premio-internacional-por-sua-transformacao-urbana

 

Resumo:

Devido à extraordinária transformação cultural, urbanística e social que houve na cidade em apenas duas décadas, é internacionalmente reconhecida como “uma cidade que deixou de ser notoriamente violenta, para ser tornar um modelo para a inovação urbana em um intervalo de apenas duas décadas", sendo então considerada cidade modelo, premiada pelo premio Lee Kuan Yew World City Prize, prêmio internacional mais importante de urbanismo e desenvolvimento do mundo.


Análise:

Uma transformação importantíssima para o mundo, um exemplo de planejamento urbano e de conexão, uma cidade do Futuro. Que leva em consideração todas as periferias e todos os habitantes da malha urbana, talvez por isso esse projeto tenha obtido o sucesso, pois foi eficiente. Uma cidade sustentável, que conectou a periferia a centros urbanos com elementos criativos. Medelín se tornou uma escola urbana, tanto para outras cidades quanto para as pessoas. 


Urbanização do Brasil: Conseqüências e características das cidades.


Resumo_

O texto traz como se iniciou o processo de urbanização no Brasil, que só foi possível a partir da metade do século 20, com a intensificação do processo de industrialização que se deu com as politicas desenvolvimentistas de Juscelino Kubitschek. Os atrativos e oportunidades que as cidades ofereciam culminaram-se no êxodo rural, gerando várias consequências  para as cidades, dentre elas a favelização, o desemprego e a poluição que ainda são características muito marcantes no cenário atual. Dentre essas principais causas do sistema de urbanização está a perda do trabalho agropecuário em consequência da modernização, que fez com que o pais hoje tenha mais de 80% de sua população vivendo nas cidades. E que aparentemente na metade deste século teremos 237,751 milhões de pessoas morando nas cidades do país, 93,6% da população. Sendo a região Sudeste a mais castigada pelos processos da urbanização. E em contraposição a região Norte e Nordeste possui o grau mais baixo de urbanização, apesar de ser a região que mais se urbanizou nos últimos tempos. Devendo esse baixo grau de urbanização à estrutura agraria baseada na pequena propriedade familiar, incentivando a produção agrícola e controlando o êxodo rural.

Análise_

O Brasil vivenciou uma urbanização muito rápida, em uma estrutura despreparada. Os incentivos à industrialização de Kubitschek não levavam em consideração os problemas consideráveis para tal proposta. O país se viu em uma situação completamente diferente em apenas 70 anos, tempo este muito curto para a industrialização e, por conseguinte à urbanização, aumentando consideravelmente a população, o desemprego a falta de assistência, e agravando a situação de insalubridade das áreas periféricas. É nitidamente visível as consequências de áreas extremamente urbanizadas, como em comparação o Sudeste ao Norte, Nordeste. Estes últimos que tiveram o processo de urbanização mais lento devido ao pouco incentivo à industrialização.






Urbanização do Brasil: Consequências e características das cidades.



Link_http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/urbanizacao-do-brasil-consequencias-e-caracteristicas-das-cidades.htm

Resumo_

A reportagem a seguir fala como iniciou o processo de urbanização no Brasil, que neste século chega a 80% da população total do pais, os atrativos que as cidades ofereceram culminou-se o êxodo rural gerando várias consequências  para as cidades, dentre elas favelização ,desemprego e poluição que são as mais marcantes no cenário atual.

Análise_

Brasil Urbano

Urbanização, palavra que descreve o mundo desde vários séculos atrás, a busca do homem pelo desenvolvimento, pela criação de novos recursos leva a humanidade a querer o urbano presente na vida de todos. A meta de vários países é seu desenvolvimento, dentre eles o Brasil luta por todo esse desenvolvimento.
Após vários anos, apenas no século 20 que o Brasil se tornou urbano, a partir de 1950 com a politica de governo ‘desenvolvimentalista’ de Juscelino Kubitschek, desde então a intensificação do processo de urbanização tornou-se acelerada. Mais de 50% da população passou a residir em cidades, intensificando ainda mais todo esse processo.
A industrialização e a urbanização são bastante ligadas no meio brasileiro, a partir da criação de fabricas houve uma demanda por mão de obra e mercado consumidor, consequentemente a precisão de um mercado consumidor para toda a demanda de produtos. As fabricas criadas foram pensadas em grandes polos urbanos já existentes como São Paulo e Rio de Janeiro.
Afim de uma melhor qualidade de vida o êxodo rural para essas cidades se intensificou fazendo com que ambas tivessem um crescimento urbano bem maior do que em outras cidades, fazendo com que a região sudeste do Brasil fosse além de mais urbana, como também bastante populosa.
A urbanização ocorrida no Brasil difere bastante do europeu, por lá durante o século 19 já haviam centros urbanos, que cresceram de forma mais lenta em relação ao ocorrido em território nacional, na qual 70 anos foram suficientes para alteração dos índices de rural e urbano.
Tal processo gera problemas urbanos, a favelização é a principal característica deste processo, o pior é que varias famílias ainda mora em condições habitacionais ruins e muitas vezes sem infraestrutura básica o que aumenta a marginalidade e os índices de pobreza da população.

A falta de oportunidade, escolaridade e planejamento ajudam a aumentar esse problema, o descaso governamental com as comunidades é bastante preocupante, o que torna a situação cada vez pior, para urbanizar deve-se planejar o que ocorre pouco no Brasil ate hoje.





tema4_ Habitação Social.


Clássicos da Arquitetura: Quinta da Malagueira / Álvaro Siza



Resumo_

O conjunto habitacional foi desenvolvido como comunidade suburbana na periferia, uma nova comunidade para residentes uma organização cooperativa. Apesar de não ser uma instalação típica de habitação social.  O desenho da vila faz uso de características Romanas locais, implantadas em uma grande área, de cheios e vazios, de publico e privado através das formas.


Analise_

O projeto é de uma grande síntese, nos leva realmente a viver uma vila em que as casas se agrupam de tal forma que se tornam única. O arquiteto aproveitou do desenho urbano já existente, até mesmos dos aquedutos que eram tão comuns em Roma, fortalecendo as características ao reproduzir e, por conseguinte possibilitou uma maior adaptação desses moradores.
Apresentam ainda áreas muito adensadas, ao invés de serem mais pulverizadas nos espaços. A habitação cria um agrupamento com mesmas cores que acaba por perder a identidade da casa, mas fortalece a identidade como bairro, como local.




Jirau Arquitetura desenha nova proposta de habitação social para o Programa Minha Casa Minha vida em Caruaru, PE.




Resumo_ 

O escritório Jirau arquitetura desenvolveu um novo modelo de habitação social, de forma simples e moderna, o projeto deu um novo olhar paras as habitações de baixa renda em Caruaru_ PE.
Tal sucesso fez com que outras empresas mudassem seu modelo habitacional, a fim de atender a demanda que se teve pelas novas habitações, que previsão de atender 1,3 mil unidades.

http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/224/modernas-referencias-bairro-habitacional-desenhado-pela-jirau-arquitetura-em-273187-1.aspx 


Análise_ 

Novo modelo para MCMV

No Brasil mesmo com toda urbanização que ocorreu no decorrer dos anos não foi suficiente para atender a demanda de melhor qualidade de vida e habitação para a população, hoje em dia o brasileiro sofre com a falta de oportunidade e muitas vezes não tem de condições realizarem o sonho de ter a casa própria.
Varias iniciativas governamentais tentaram amenizar este problema, mas só o programa minha casa minha vida que obteve um índice de sucesso, mesmo estando presente no cenário brasileiro, ainda muitos não conseguem entrar no programa seja por falta de dinheiro ou pelas casas distribuídas pelo governo para a população mais carente.
Em Caruaru um escritório de arquitetura mesmo que por iniciativa privada, criar um novo modelo de planta e design para as habitações, ao realizarem o desenho do bairro e das habitações levaram em conta pensamentos modernistas para o projeto, o que gerou enorme diferencial das habitações habituais presentes no MCMV.
O desenho arquitetônico fez tanto sucesso que a demanda aumentou consideravelmente, tendo previsão de atender 1,3 unidades, tal sucesso levanta o questionamento de que mesmo sendo casas para MCMV, por que não serem bem planejadas? Ou serem de materiais de melhor qualidade?
A maioria dos municípios quando se diz habitação social vem na cabeça o modelo de duas águas para o telhado e janelinhas tradicionais, eis que a presença do arquiteto neste cenário e um entendimento melhor da caixa, ou de investidores privados sobre este tipo de projeto muda consideravelmente as percepções da população sobre o MCMV.
A população deve tentar compreender melhor sobre planejamento e questões de importância do projeto arquitetônico, mesmo que seja para uma habitação de âmbito social, a partir de tal compreensão ajuda a melhorar sobre uma melhor qualidade de vida ao morador daquele local.
Em Caruaru é prova de que uma arquitetura de qualidade pode ser acessível a todos independente da região ou condições financeiras.



tema 5_ Habitação Social.

Como o mercado imobiliário vira mecanismo de exclusão habitacional


Resumo_

O texto vem colocar em discursão o domínio que o mercado imobiliário movimenta na cidade, e faz com que as casas sejam investimentos ao invés de moradias.
Não é apenas fazendo casas que se termina com o déficit de moradias de uma cidade, já que o déficit habitacional é composto por fatores como habitação precária, coabitação familiar, ônus excessivo de aluguel e adensamento excessivo. E com a valorização imobiliária o ônus excessivo de aluguel tem sido o principal problema, pois assim mais e mais pessoas estão entrando no déficit habitacional.  A sociedade acaba deixando de lado questões e politicas mais serias para acabar com essa desigualdade como o controle de preços de alugueis e de preços da terra em diferentes áreas. Tem sido feitos altos investimentos em habitações e, no entanto o déficit continua estável. “No fundo, ainda se aposta que o mercado vai resolver todas as condições e talvez o mercado não seja a resposta para a habitação de interesse social”. Existem diferentes mecanismo que misturam as classes e podem fazer uma cidade melhor e bem distribuída.

Analise_

O mercado imobiliário esse sim é o grande vilão do alto déficit habitacional, pois concentra maiores valores nas mãos de poucos (os mais ricos), forçando a gentrificação e expulsando as populações novamente para a periferia, enriquecendo os centros e empobrecendo as áreas periféricas, traçando um muro nas cidades, polarizando-as. Os centros estão sendo cada vez mais inviabilizados para a população mais carente, é preciso sim combater as diferenças de classes através de politicas publicas eficientes como já ocorrem em diversos países que não investem diretamente em habitação, mas incentivam uma porcentagem de cada edifício seja qual for sua classe, à população de baixa renda. Do contrario estaremos apenas tampando o sol com a peneira.






CASALATA Habitação Social + Documentário / Ângelo Lopes, Helena Gomes, Lara Plácido.



Resumo_ 

O projeto casalata, começou inicialmente com um documentário realizado em uma área periférica de Cabo Verde, na qual se identificou várias habitações irregulares e de más condições habitacionais para os moradores, as casas eram todas feitas de latão e com precariedade de infraestrutura no local, após constatar tal problemática a equipe constituída por Ângelo Lopes, Helena Gomes, e Lara Plácido, desenvolveram um modelo habitacional com  consciência de conforto ambiental e energética, além de uma boa distribuição em planta, para atender as necessidades dos moradores.




Análise_ 



A criatividade humana

Tijolo, concreto, madeira, materiais mais comuns na construção civil atualmente, mas a maioria não sabe das construções feitas de lata existente em cabo verde, sem condições de moradia melhor, habitantes do local partem para tal material construtivo afim de não ficar ao relento.
O projeto Casalata desenvolvido por um grupo de arquitetos começou como documentário, a partir de um contato com a realidade daqueles moradores decidiram avançar para ajuda-los a nível projetual, partiram de uma análise do local e das pessoas, percebendo que as habitações eram ilegais, índice enorme de marginalidade, condições desumanas de vivencia, isso tudo buscando entender a forma construtiva adotada por eles e a forma de convivência.
Após a primeira analise as condicionantes termo acústicas o projeto começou a se estruturar e seu objetivo principal era cada habitação fosse 50% de autoconstrução. ‘O déficit habitacional é grave. A constituição diz claramente que todo cidadão cabo verdiano tem direito a uma habitação digna’, frase que impulsionou ainda mais a realização do trabalho desenvolvido.
Tal projeto desenvolveu-se e é bastante interessante à forma como varias questões foram levantadas, os problemas resolvidos, tudo a partir de um projeto modular de habitação, com isso percebemos que varias problemáticas habitacionais podem ser resolvidas a partir de uma boa analise e investimentos, o problema é como todos os países lidam com essas questões e empregam a legislação, que por ter diferenças mudam as estratégias do arquiteto.

Forma como as moradias de lata surgiram dá a perceber o jeito criativo que os moradores deram a seu problema, tudo surgindo pelo improviso, pensado da forma pessoal deles, algo único, mesmo em péssimas condições, tirou a vida de muitos do relento, e agora com novas casas com a possibilidade de mudanças particulares de cada família, possibilita ainda esse desenvolvimento de identidade pessoal em cada habitação.


tema 6_ Habitação Social. 


Vila "SOS Children" em Djibouti / Urko Sanchez Architects



Resumo_

15 casas, na África, para uma comunidade muito especial, o projeto levou em consideração suas tradições, culturas, o clima local, a ventilação e a insolação. É um ambiente seguro, e que as posições únicas de cada habitação gera espaços amplos de interação.

Análise_

É um modelo muito interessante de habitação e de conexão entre familiares e vizinhos, possui um conceito muito forte focando nas raízes da comunidade. Modelo esse que se assume eficiente quando oque se esta em questão é aquilo que ele por excelência tem de mais potente, que é a interação e uso compartilhado de áreas, (“um ambiente seguro, sem carros, onde as ruas estreitas e praças se convertem em lugares para brincar;”), áreas muito bem aproveitadas para o espaço comum.





Desafios da Habitação: a realidade da moradia no Brasil



Resumo_

A reportagem aborda sobre os problemas enfrentados sobre moradia social no Brasil, sobre a extinção do BNH e como a população reagiu, além de apresentar medidas adotadas pelo governo e a população para evitar que se agravasse as condições já ruins de habitação social no país.


Link_ http://observatoriodasmetropoles.net/index.php?option=com_k2&view=item&id=370%3Adesafios-da-habita%C3%A7%C3%A3o-a-realidade-da-moradia-no-brasil&Itemid=165&lang=pt 


Análise_

As medidas de habitação no Brasil

O Brasil é um país que já se tornou urbanizado, mais da metade da população abrigam grandes centros urbanos, a tendência de evolução e urbanização faz com que o pais busque cada vez mais se superar e desenvolver crescimento. Mas infelizmente com toda essa evolução, acarretou em centros urbanos vários aglomerados populacionais gerando um déficit de moradias para essas pessoas.
Desde cedo o cenário de habitação social no Brasil foi bastante preocupante, na década de 80 com a extinção do BNH até meados de 2008 o pais sofreu sem a esperança de um novo programa governamental que chegasse a funcionar de fato.
Sem a perspectiva de moradia doada ou obtenção de subsídios para adquirir a casa própria, muita famílias fazem ocupação irregular de terrenos e em sua maioria em áreas periféricas ou de risco, aumentando o numero de favelas o que consequentemente trás a uma estimativa de vida ruim nesses locais.
Apenas a 10 anos que a Constituição Federal incluiu o direito a moradia como uns dos direitos sociais, percebe-se até hoje o quão difícil é este direito ser acessado, tal problema habitacional não é apenas resolvido com doações ou subsídios, mas ter um controle fundiário e questões sobre a valorização da terra afetam muito as pessoas de classe mais baixa, excluindo-os de poder realizar a compra de um lote ou imóvel devido aos altos preços dos imóveis.
A desigualdade no país esta longe de acabar, mesmo que com leis sendo criadas, muito pouco se é realizado de fato. A fim de tentar diminuir tal problema o Estatuto da Cidade, promulgado em 2001, criam instrumentos a fim de ajudar a governos locais agir de forma mais atuante nas questões de habitação social, mas com poucas administrações atuando em prol da causa, acabou refletindo de forma negativa, devido ao aumento dos preços de terra, isso faz com que inviabilize as iniciativas do programa Minha Casa Minha Vida.
Para se obter um melhor uso dos programas habitacionais, o Estatuto da Cidade, as leis criadas devem ser respeitadas e serem utilizadas de forma honesta afim de realmente ajudar a população. Os novos governantes devem ter consciência sobre o problema, e a população cobrar trabalho deles, tudo precisa se renovar para melhorar e só assim começar a construir um local digno de vivência para as famílias que realmente precisão.



tema 7 _ questão metropolitana do Brasil


Como o problema das metrópoles afetam o dia a dia dos cidadãos


Resumo_

Os problemas como consequências do crescimento desordenado das cidades, são sentidos nitidamente por sua população. Problemas de alta gravidade que interferem desde a locomoção como também à vida em sociedade à saúde.
São problemas respiratórios causados pelo auto índice de veículos, doenças causadas pelo adensamento e pela falta de saneamento básico das áreas periféricas. Existem pessoas vivendo esmagadas entre paredes para garantir o sustento de sua família. Assim como outros que chegam a viajar por quatro horas de pé em ônibus lotados para fazer uma rota comum do dia a dia de trabalho. Assaltos tocam o terror e fazem vitimas a todo o momento, resultando em diversos problemas psicológicos, além do estrese cotidiano da poluição sonora, visual e das cargas horarias exaustivas de trabalho, para se garantir de pé na metrópole.


Análise_

A metrópole é um problema, principalmente se os municípios não se comunicarem entre si para o bem comum de seus cidadãos, pois a maioria sofre com o mau planejamento urbano. E com essa imensidão fica cada vez mais difícil dar o suporte adequado a todos os moradores, principalmente aqueles que são expulsos para as periferias, e vivem em locais insalubres.
As cidades de dimensões metropolitanas, não dão conta de zelar por toda sua população, possuem uma politica de transporte falha, uma politica de habitação social extremamente falhada e uma sociedade exaustiva. Falta uma nova politica de transportes públicos e moradias integradas pelas cidades, buscando maiores oportunidades de moradias para pessoas de baixa renda em áreas centrais, aonde é possível habitar e trabalhar sem precisar percorrer grandes quilômetros por dia, diminuindo assim os problemas de locomoção e de saneamento.
O problema não seria a falta de moradias, mas a inviabilidade econômica dos cidadãos de estar adquirindo através do mercado imobiliário (o problema) essas habitações. A solução seria programas que insiram habitações de interesse social em prédios privados. Desinchando as periferias e trazendo melhores condições à população comum.




O processo de conurbação é um dos principais fatores determinantes para a formação das Regiões Metropolitanas.



Link_ http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/conurbacao.htm

Resumo_ 


A reportagem aborda sobre conturbação, onde explica seu conceito e como afeta nos grandes centros urbanos. Tal fenômeno é uns dos principais elementos de criação de uma metrópole, abordando também como afeta as grandes metrópoles brasileiras. 

Análise_

O fenômeno de conturbação é essencial para cidades que visam potencial de suas regiões, tal efeito urbano tende ao crescimento, seja populacional ou econômico. Quando esse efeito torna-se mais intenso o surgimento de metrópoles é apenas questão de tempo. No Brasil, tal processo ocorreu de forma mais tardia, devido a sua urbanização e industrialização atrasada. São Paulo e Rio de Janeiro foram as primeiras a passarem por este processo, creio que devido o processo de colonização; após alguns anos as outras capitais acabaram se desenvolvendo e chegando ao mesmo nível de efeito. 



 tema 8 _ Metrópoles.


 Conhecendo a RM do Vale do Aço: potencialidades e vulnerabilidades locais


Resumo:
A região Metropolitana do Vale do aço se difere das demais, já na sua criação, com o Seu nome que não se refere a uma cidade polo, mas à região por inteiro e sua matéria prima, o aço.
Composta por 26 municípios, de desenvolvimentos desiguais.  Mas o Colar metropolitano é formado por quatro municípios cornubados e de igual importância para à região, sem uma cidade polo.  Localizada em região estratégica de conexão a outras cidades, e também de exportação de mercadorias. Por esses e outros fatores a região foi escolhida para sediar duas siderúrgicas e uma fabrica de celulose.

Análise:


Essa região localiza se estrategicamente numa região bem conectada, cortada por duas brs, possui proximidade à malha ferroviária, acesso a recursos hídricos e principalmente possuía muita matéria prima, fator estratégico para a industrialização. Por não ter um nome referente a uma cidade polo, e sim a matéria prima do local, isso só fortaleceu seu comércio. Ajudando a desenvolver as quatro cidades, aumentando seus valores por entre os municípios vizinhos.



Brasil reduz pela metade desigualdade entre regiões metropolitanas em dez anos, diz Pnud


Link_http://www.brasil.gov.br/governo/2014/11/brasil-reduz-pela-metade-desigualdade-entre-regioes-metropolitanas-em-dez-anos-diz-pnud


Resumo_ 

A reportagem apresenta dados sobre Índice de Desenvolvimento Humano Municipal das metrópoles brasileiras, que apresenta redução de desigualdade entre elas, este fator é de suma importância para o país, pois visa à qualidade de vivencia dos habitantes brasileiros. Além disso, apresenta dados sobre as regiões metropolitanas correspondentes a educação.

Análise_

Ao perceber que mesmo lentamente a realidade do país muda de forma positivamente é esperançoso. Com 10 anos os níveis de desigualdade diminuíram de forma significante, levando em consideração longevidade, educação e renda. Mas ainda a muito que melhorar nas cidades, principalmente nas metrópoles, a crise que se enfrenta no momento faz com que muitas famílias sofram ainda mais com falta de oportunidade e a fome, tendenciando os jovens a caminho da marginalização. Os índices podem ser bons, mas a realidade que presenciamos ainda precisa ser mudada.


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