Tema 1: Planejamento Urbano
Link 1: 20 imagens de satélites de cidades registradas pela NASA - Desenho e traçado urbano
Resumo:
A matéria consiste em um apanhado de imagens feitas pela NASA via
satélite. Essas retratam 20 cidades pelos cinco continentes. As fotografias foram feitas
no período noturno o que intensifica através da iluminação urbana o desenho e
traçado da cidade, assim como as regiões mais populosas e centrais dos municípios.
Um dos membros do projeto explica que com o aperfeiçoamento futuro dessa
tecnologia o mesmo poderá ajudar ações recorrentes no meio urbano, tais como
contaminações, desastres naturais, tráfego e fenômenos atmosféricos.
Crítica:
Pode-se observar nas imagens a natureza dos traçados e desenhos urbanos,
com esses é possível identificar a qual o mesmo é datado e quais os fatores foram
considerados para sua formação. Por exemplo, em uma comparação entre as imagens
de Londres com a de Toronto no Canadá. Podemos observar que os desenhos
concêntricos radiais empregados na idade média são visíveis nas cidades europeias,
enquanto as americanas carregam a forma de quadras quadrangulares presentes no
modernismo, que tanto influenciaram as cidades coloniais. A intensidade luminosa
também demarca os grandes centros urbanos enquanto menor luminosidade mostra
as zonas predominantemente rurais. Hoje, como visto em sala de aula, a crítica sobre
o profissional que lida com o urbanismo vai além do desenho, ultrapassando os limites
do traçado e envolvendo assuntos como uso e ocupação, cheios e vazios, usuários,
áreas mistas e qualidades gerais. Essas tecnologias, como a apontada na matéria
surgem para somar força ao olhar crítico e propositivo do profissional, também para a
investigação histórica e formação da região.
Link 2: Falta de urbanismo aumenta criminalidade
Resumo:
Em entrevista para o Opera Mundi o Arquiteto uruguaio Héctor Vigliecca
aborda de forma crítica assuntos como informalidade urbana, habitação de interesse
social, criminalidades e a participação social. Sua posição em relação a informalidade
urbana é que 70% do território da América Latina “não há cidade”, isso aponta regiões
onde pessoas moram na informalidade. Vigliecca salienta que os resultados dessa
situação não é apenas a falta de recursos, os motivos que levam a esse patamar vão
muito além disso. Segundo o arquiteto trabalhar com habitação social nõa é trabalhar
em favelas, mas sim um trabalho que deva se estender a todos e atingir todos os
pontos no meio urbano, inclusive as áreas chamadas de “urbanismo formal”. Outro
ponto levantado por Héctor é a forma como são levados os projetos de habitação, em
destaque no Brasil, onde o programa minha casa minha vida foca em relações
quantitativas e não qualitativas. Como consequência da qualidade e o trato com o
urbanismo uma das consequências é a criminalidade, apontada pelo arquiteto que
expõe que se pode observar que o mapa da criminalidade se concentra nas periferias
da informalidade. O arquiteto aponta de forma crítica o pensamento ultrapassado do
urbanismo na América Latina e usam-se argumentos com base na história que mostra
que muitos erros são cometidos ao se pensar no planejamento e esses “vão se
repetindo como uma doença incurável”.
Crítica:
Como observado pro nos anteriormente, a crítica que o arquiteto aponta na
entrevista se baseia no tratamento incorreto da visão de arquitetura e urbanismo no
Brasil. A postura crítica e que se busca resolver problemas como informalidade
urbana, qualidade de moradia de interesse social, participação social entre outros é
sufocado pela pragmática descrente e burocrática do sistema brasileiro. Como
apontado pelo arquiteto, programas como o Minha Casa minha vida existem por
necessidades técnicas onde o usuário não é tratado como o foco. Esses programas
apenas constroem conjuntos de casas padrões sem qualidade para atingir uma meta
política. Outro ponto forte apontado pelo arquiteto é que a criminalidade, assim como
outros problemas é resultado da informalidade urbana. Assim como colocado por ele,
interesse social não é apenas “interesse do pobre”, mas de todos aqueles que habitam
o meio. A deficiência em qualquer parte do sistema gera negatividade em todos os
setores, seja nas cidades formais ou áreas informais, como a criminalidade que é
prejudicial a todo meio urbano e social. Esse deve ser tratado na raiz, erradicado ao
oferecer condições e qualidade básica a todos os habitantes.
Tema 2: Organização Social das Cidades
Link 1: Os segredos da cidade onde todo mundo planta, colhe e consegue ter uma alimentação saudável
Resumo:
Toda ordem é uma cidade britânica onde a agricultura voltada para a
população, onde alimentos são cultivados dentro do espaço urbano e com isso
reduzem a necessidade de importação e faz o uso de espaços ociosos. A iniciativa
começou com as moradoras Pam Warhurst e Mary Clear, essas vendo que o
transporte de alimentos trazidos de fora geravam altos custos e grandes impactos
ambientais decidiram usar terras ociosas no meio urbano para cultivar alimentos e
disponibilizar gratuitamente para os demais habitantes. A cidade possui 15 mil
habitantes e hoje é quase completamente sustentável na produção de alimento. No
inicio as moradoras afirmaram que houve algumas dificuldades, principalmente para
que os demais habitantes entendessem que aqueles alimentos eram gratuitos e que
podiam ser colhidos por qualquer um conforme a necessidade. Porem, com o passar
do tempo, os demais habitantes aderiram a prática e hoje participam do cultivo. Além
do cultivo de frutas e vegetais, a iniciativa se estendeu também englobando a
produção de ovos e criação de peixes. Os benefícios atingidos por essa prática vão
desde o combate a criminalidade do vandalismo a economia financeira.
Com base nessa iniciativa outras cidades do mundo vêm aderindo a prática. Um
documentário está sendo montado para divulgar o projeto e a ideia é convidar outros
países e regiões a participar desse novo modo de aproveitamento do espaço público.
No Brasil ainda não há nenhum projeto nesta escala que atenda a proposta, mas
muitos adeptos do costume estão se organizando na tentativa de formação de ações
semelhantes.
Crítica:
Toda ordem mostra uma nova maneira de ocupação de espaços ociosos no
meio urbano. A prática beneficia a comunidade em geral ao mesmo tempo em que
anemiza a segregação. O conceito não é assim tão novo esse já era visto nos
conceitos de cidades jardins, onde a prática da agricultura e pecuária era o foco de
forma a gerir pequenas comunidades urbanas sustentáveis. Diante das atuais
condições que o planeja vem enfrentando graves problemas ambientais a prática de
sustentabilidade e autogestão de necessidades das cidades torna-se soluções limpas
para que tratam de outros assuntos também como a fome e a prática verde, uma vez
que a produção de alimentos na própria região dispensa transportes diminuindo
problemas com o trafego, desgaste e desperdício de matérias e lançamento da
queima de combustíveis no meio ambiente. Para o sucesso de práticas como essa é
necessário mais que a iniciativa de um, mas o cooperativismo, união de classes e
participação geral. Essa iniciativa também mostra que nem sempre as ações precisam
artir dos governantes, mas que a comunidade tem importante papel no cenário
urbano.
Link 2: Moradores se unem para construir ponte de madeira com crowdfunding e renovam área da cidade que estava esquecida.
Resumo:
As cidades fruto do modernismo têm deixado rastros de áreas inutilizadas
pelas novas ações contemporâneas na dinâmica das cidades. Roterdã na Holanda,
por exemplo, possuía uma quadra industrial sem uso que era margeada por rodovias.
Com o desejo de aproveitamento desse espaço morador se uniram para construir uma
ponte para pedestres que usa de novos conceitos de uso e permanência. Os
investimentos do governo para essa ação só iriam ocorrer em 30 anos. Mas o desejo
dos moradores agilizaram a construção através do financiamento coletivo via internet
conhecido como crowdfunding. O projeto tem sido um exemplo mundial e mostra que
a participação popular pode funcionar em ações como essa.
Estão inclusos na obra, além dos acessos, uma área de lazer para crianças e hortas
comunitárias. Além do design belo e comunicação direta com a natureza.
Crítica:
Ações como a descrita anteriormente são mais um exemplo de como a
participação e união popular tem força na transformação do meio urbano. Nesses
casos os serviços governamentais ficam quase completamente de fora e mostra que o
espaço urbano também é uma preocupação da comunidade. A busca por melhorias
urbanas também esta diretamente relacionada pelo sentimento de pertencimento ao
lugar e ações como essas são traçadas visado pelo usuário participativo e propositivo
que não só atua no projeto, necessidade como também no financiamento e execução
das obras. A educação popular nos quesitos da cidade pode ser a chave para criação
do sentimento de pertencimento e isso se reflete de forma positiva não só no espaço
físico da cidade como também no entendimento de sociedade. Esse entendimento
pode estar atribuído também na quebra de preconceitos que geram a segregação.
Essa ação pode ser encarada como resposta a um recorte citado anteriormente, o que
crítica a prática dos condôminos. Pois como no caso de Roterdã, o coletivo é integro e
não sem a necessidade da fobia social, permitindo interação entre os setores e
tornando os espaços cada vez mais coletivos garantindo a qualidade igualitária para
todos.
Tema 3: Urbanização e Planejamento Urbano
Link 1: As 10 cidades do mundo com o melhor equilíbrio enter vida e trabalho
Resumo:
A matéria se baseia em indicativos que possam ser considerados para se
mensurar o quanto uma cidade pode ser considerada habitável. Tais critérios são
apoiados nos seguintes tópicos: cultura, meio ambiente, educação, estabilidade,
infraestrutura e saúde. Essas são características que em 2014 levaram a revista The
economist a apontar Melbourne a mais habitável entre 140 casos de estudo. Com
base nesses estudos, recentemente os fatores que foram considerados destacaram
fatores como relação do trabalho com a qualidade de vida. Os resultados a seguir,
considerando esse estudo recente, apontam as dez cidades mais habitáveis em
relação qualidade de vida e trabalho, essas seguem em ordem de classificação:
Genebra (Suíça), Zurique (Suíça), Cidade de Singapura, Copenhague (Dinamarca),
Helsinki (Finlândia), Cidade de Luxemburgo, Estocolmo (Suécia), Berlim (Alemanha),
Hong Kong (China), Auckland (Nova Zelândia).
Crítica:
Em comparação com as disciplinas aplicadas em Humanidades VI. A matéria
aborda os quesitos que medem a qualidade de uma cidade em comparação aos
índices de qualidade que ligam o meio urbano ao usuário/comunidade. Assim como
abordado em aulas, houve e ainda é recorrente a migração dos meios rurais ao
urbano, onde os habitantes buscam melhor oportunidades de trabalho. Mas no Brasil,
inversamente como mostrado na matéria, a qualidade de vida nas cidades, precárias,
se torna ainda mais degradante pelo fluxo e procura de emprego ao meio urbano.
Possíveis causas podem ser indicadas em relação a fatores também indicados na
matéria, como infraestrutura não desenvolvida a acolher o número de imigrantes do
meio rural. Isso reflete negativamente tanto na qualidade de vida daqueles que veem
buscar trabalhar no meio urbano quanto nos que anteriormente já ali residiam. Uma
vez que essa instabilidade gera desequilíbrio também na qualidade de saúde e
educação, causando a informalidade urbana e gerando violência.
Conclui-se que no Brasil a qualidade de vida e de trabalho nas cidades enfrentam
grandes problemas que visto são resolvidos em cidades do exterior, em maior caso na
Europa. Isso pode estar condicionado ao planejamento urbano, em sua infraestrutura
e o planejamento em longo prazo que vem sido pensado de forma frágil e ineficiente.
Link 2: "O trânsito do Brasil está matando pessoas e a economia"
Resumo:
Entrevista com o diretor Sueco Fredrik Gertten que esta trabalhando em um
documentário intitulado “Bikes vs Carros”. O longa-metragem aborda a problemática
do transito massivo de automóveis nas grandes cidades. Gertten defende o ciclista
como vitima do transito de automóveis e aponta que o mesmo tem sido responsável
pela morte de pessoas e centralizando a economia apenas na venda de carros, o que
não permite a participação de outros setores. Ele expressa que o problema é
recorrente em diversas cidades do mundo como o México, por exemplo, porem
salienta a preferencia por rodar seu filme em São Paulo onde o problema também está
associado ao recente fácil acesso da população na compra de automóveis. Fredrik
reconhece em entrevista que o governo de São Paulo vem buscando vagarosamente
soluções para o problema inspirados em cidades como Paris, porem de forma muito
mais lenta.
Crítica:
A conservação de modelos urbanos modernistas podem ser problemas
graves, uma vez que o uso da cidade já não corresponde ao mesmo sistema industrial
que fora no passado. A visão de cidades para automóveis vem sendo largamente
discutida e em muitos países como França, Itália e Finlândia os meios urbanos vem
passando por transformações que adequam o espaço da cidade para novas questões.
No Brasil ainda se conserva esses modelos de urbanismo moderno, o mesmo se da
na lentidão com que o país trata assuntos relacionados ao usuário do espaço urbano.
Muitas vezes a governança de nosso país privilegia aqueles que mantem apenas a
visão lucrativa sobre determinado meio, isso como exposto na entrevista é ilustrado na
produção e venda de automóveis que vem crescendo no país. A população não
participa diretamente dos ganhos e a administração torna-se falha. É preciso se criar
no Brasil a ideia do urbanismo para o usuário e ter cada vez mais diretrizes e politicas
voltadas a participação popular. Isso vem ocorrendo de forma recente, mas ainda
longe de atingir cidades que vem sendo destaque em outros países do mundo.
Tema 4: Habitação Social
Link 1: Arquitetura Social no México: Casa Coberta / Comunidade Vivex
Resumo:
A Casa Coberta é a segunda habitação social desenvolvida com a metodologia do projeto de Arquitetura Social da equipe do Comunidad Vivex, cujo principal objetivo é trazer a arquitetura e processos de planejamento, concepção, desenvolvimento e execução às famílias mexicanas com poucos recursos e de comunidades marginalizadas, além de fornecer infraestruturas básicas para as instituições de apoio.
Crítica:
O projeto traz a concepção de moradias com um conceito diferente. Eles apoiam e arrumam investidores para a execução das casas. A Casa Coberta traz em sua essência um método construtivo com casa-pátio-moradia. O que as distinguem são os pisos, com texturas diferentes para cada espaço. Na sua construção são investidos materiais de construção direto de patrocinadores, além de os moradores terem um auxilio técnico para a construção. Os moradores ficam assim com a mão de obra, junto com familiares e amigos. Esse método de trabalho é importante porque auxilia muito nas famélias carentes e ao mesmo tempo as famílias aprendem muito com eles.
Link 2: Decreto vai facilitar uso de imóvel ocioso para habitação em SP
Resumo:
O prefeito Fenando Haddad publica um decreto que facilita a desapropriação de imóveis e de terrenos ociosos ou subutilizados na cidade de São Paulo para construção de moradias, áreas para comércio ou, então, de equipamentos públicos, como praças e centros culturais.
Crítica:
Ao mesmo tempo que pode se considerar uma boa ideia a desapropriação de imóveis e terrenos ociosos, o mesmo deixa a dúvida do destino desse espaço. Não há nenhuma regra ou lei que determine que esse espaço seja direcionado à habitação social. Isso faz com que, na maioria dos casos, o único beneficiado seja o setor privado.
Tema 5: Habitação de Interesse Social
Link 1: Habitação de Interesse Social / PetitDidier Prioux Architectes
Resumo:
Trata –se de uma nova habitação de interesse social, que compreende 92 apartamentos, pretende substituir o albergue "Mas du Taureau" que está programado para ser demolido. A edificação encontra-se em uma área de desenvolvimento urbano em que ainda não começaram as obras. Previsto para abrigar ex-trabalhadores imigrantes, famílias monoparentais e pessoas sozinhas, a residência deve acompanhar uma nova página nas suas vidas e desenvolver a identidade do futuro bairro. Para favorecer a apropriação do entorno por seus habitantes e sua aceitação por parte dos vizinhos, a arquitetura se afasta dos códigos que geralmente definem a imagem dos albergues, além disso, um cuidado especial se tem dentro do edifício para organizar as rotas dos residentes. Apresentado em um ângulo reto, o edifício oferece um vasto jardim interior.
Critica:
Link 2: Edifícios abandonados abrigariam 50 mil
Resumo:
O abandono de imóveis em Salvador está longe de ser uma exclusividade do Centro Histórico. Quem passa por outros bairros da cidade, como Ondina, Rio Vermelho e Dois de Julho também pode verificar edificações sem utilização.
De acordo com estimativa feita pelo Movimento dos Sem-Teto da Bahia - Democrático e de Luta (MSTB-DL), uma das 13 entidades de luta por moradia no estado, são cerca de 500 os imóveis abandonados na capital, sendo aproximadamente 200 na área antiga.
Eles estimam que cerca de 50 mil pessoas seriam atendidas, caso todos esses espaços fossem reocupados. O número corresponde a 25% dos soteropolitanos inscritos no programa de habitação do governo federal, segundo os Sem-Teto.
Critica:
Tema 6: Ocupação Social
Link 1: http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/115/1/Leandro%20Finelli%20Horta%20Vianna%20-%20Disserta%C3%A7%C3%A3o.pdf
Resumo:
A moradia é de extrema importância do ponto de vista da proteção dos direitos humanos, e em um diagnóstico da situação da moradia na cidade de Palmas-Tocantins, abrangendo de forma integrada os problemas existentes quanto à regularização fundiária urbana, verifica-se o desrespeito a esse direito fundamental. É possível perceber que as reivindicações em relação à habitação emergem sob vários aspectos, principalmente em uma expectativa que concebe o problema da moradia integrado à questão do direito à cidade, no que tange aos graves problemas de infraestrutura precária. Diante desse contexto, há uma necessidade de aplicação de políticas municipais públicas que tenham por objetivo a regularização fundiária de ocupações consolidadas na cidade de Palmas-Tocantins com a ampliação de mecanismos voltados à efetivação da regularização da moradia à população de baixa renda como forma de atendimento aos direitos humanos. Nesse contexto, o foco principal desta pesquisa consiste no emprego de esforços junto aos Órgãos Municipais no sentido de aplicação de políticas públicas voltadas para a regularização fundiária no atual perímetro urbano de PalmasTocantins, bem como a estruturação de um sistema de planejamento, fiscalização e controle social que oferte maior acesso a terras de forma legalizada, visando à urbanização legal nesta capital, para que seja garantida a efetividade à moradia como direito humano, conforme priorizado na Constituição Federal de 1988.
Palavras-chave: Direito à Moradia. Regularização Fundiária. Cidade Planejada. Direitos Humanos. Dignidade
Critica:
O Modelo de desenvolvimento socioeconômico que comandou a urbanização acelerada no Brasil produziu cidades fortemente marcadas pela presença das chamadas “periferias”. Dezenas de milhões de brasileiros não têm tido acesso ao solo urbano e à moradia a não ser por meio de processos e mecanismos informais, e, em sua grande maioria, ilegais, autoconstrução de um habitat precário, vulnerável e inseguro em favelas, loteamentos e conjuntos habitacionais irregulares, loteamentos clandestinos, cortiços, casas de frente e fundo, bem como nas ocupações de áreas públicas, encostas, áreas de preservação, beiras de reservatórios e rios. Tudo isso, resultante da combinação entre mercados de terras especulativos, sistemas políticos clientelistas, práticas elitistas de planejamento urbano e regimes jurídicos excludentes. Há muito o processo de desenvolvimento urbano informal não é a exceção, mas sim a regra de produção social de espaço urbano no Brasil. Trata-se de fenômeno estruturante da ordem urbana brasileira, e como tal tem de ser enfrentado, já que, em suas variadas formas, esse processo de acesso informal ao solo e à moradia tem aumentado a cada dia nas cidades grandes, médias e também nas pequenas cidades, gerando grandes problemas habitacionais.
Link 2: http://search.proquest.com/openview/d5526415c52efc6f2bd34a03bca68093/1.pdf?pq-origsite=gscholar&cbl=2034998
Resumo:
Este estudo teve como objetivo identificar as pesquisas longitudinais que avaliaram a relação entre mobilidade social e transtornos mentais em adultos. Foi realizada uma revisão eletrônica da literatura nas bases de dados PubMed/Medline e PsycINFO, além do rastreamento das referências bibliográficas dos artigos selecionados para análise. Foram selecionados estudos de corte, tendo como exposição a mobilidade social e os transtornos relacionados à saúde mental como desfecho.
Palavras-chave Mobilidade social, Saúde mental, Transtornos psiquiátricos, Estudos longitudinais
Critica:
Tema 7: Politica Habitacional
Link 1: http://www.cartacapital.com.br/revista/880/e-preciso-combater-modelo-unico-de-politica-habitacional
Resumo:
Resumo:
Desde a extinção do BNH, em 1986, até 2008, a habitação social permaneceu relegada a uma posição subalterna na agenda das políticas sociais. Enquanto isso, os problemas habitacionais se agravaram. A Fundação João Pinheiro estimou, no ano de 2008, o déficit habitacional brasileiro em cerca de 5,5 milhões de unidades, sendo cerca de 1,5 milhões nas regiões metropolitanas. Desses totais, 90% correspondem a famílias em situação de pobreza, com renda familiar na faixa de 0 a 3 salários mínimos. Porém, o déficit habitacional é apenas uma parte dos problemas. Estimativas do IBGE apontam que os domicílios em áreas de favelas montam a um total de 3,2 milhões.
Critica:
A complexidade e a importância do problema habitacional exigem empenho e competência renovados. Cabem, portanto, como responsabilidades a serem cobradas dos novos governantes a serem escolhidos na próxima eleição: criar estruturas institucionais permanentes, com quadros técnicos competentes e concursados, que permitam montar programas adequados às realidades locais e que possam ter continuidade; prover fluxo de recursos permanentes para a área de habitação, complementando os investimentos das instância federal e estadual; criar e atualizar levantamentos sobre os problemas habitacionais, particularmente sobre a situação da precariedade e da irregularidade fundiária e urbanística; e, por fim, mas não em último lugar, dar consequência às atribuições que lhe foram delegadas pela Constituição no cumprimento da função social da propriedade.
Video: https://www.youtube.com/watch?v=nMzUjTS1I70
Tema 8: Regiões Metropolitanas
Link 1: Região Metropolitana de Ribeirão Preto, SP, é aprovada pela Alesp
Resumo: A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou a proposta de criação da Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMRP). A proposta também prevê a criação do Conselho de Desenvolvimento da RMRP, que terá a função de definir projetos e obras com recursos do Fundo do Desenvolvimento, também previsto no projeto aprovado pelos deputados.
Crítica: Ao criar a RMRP a região ganha uma certa independência. A área passará a ter um conselho metropolitano e um fundo próprio, com dinheiro do Estado e dos municípios. E ai vem todas as questões que tem de andar lado a lado como segurança, saúde e transporte. Há também na questão da telecomunicação, que resultará na extinção do DDD entre os municípios.
Link 2: Ipatinga tem novo Plano Diretor
Resumo: A Prefeita Cecília Ferramenta sancionou o novo Plano Diretor de Ipatinga. O
documento, que contém as principais diretrizes para o crescimento planejado da cidade nos
próximos anos, estará publicado no Diário Oficial do Município (DOM). A nova legislação
substitui o Plano Diretor instituído em 2006, que havia sido questionado pela Justiça, e garante a
preservação de áreas verdes, a proteção de regiões ambientalmente frágeis e a valorização do
patrimônio público do município, criando instrumentos que permitem coibir o crescimento
desordenado nas áreas urbana e rural. A Prefeitura se encarregou de sistematizar e organizar
todo o processo de elaboração do Plano Diretor, encaminhando a matéria para aprovação no
Legislativo. A construção do Plano Diretor é fruto de muitos estudos técnicos e uma extensa
agenda de reuniões e assembléias populares realizadas no ano passado, em todas regionais do
município. Durante a programação de debates, temas sobre aspectos sociais, econômicos,
culturais e ambientais foram abordados por moradores e especialistas, possibilitando reunir um
grande número de propostas sobre o ordenamento da cidade, inclusive com a criação de novos
espaços destinados à habitação, expansão industrial, parques públicos e áreas de preservação
ambiental.
Crítica: Como foi visto em sala de aula o Estatuto da cidade prevê instrumentos que
auxiliam no planejamento urbano, o Plano Diretor é um desses instrumentos que dita as
diretrizes que se deve tomar para um bom planejamento, cada cidade tem o seu plano diretor.
Por meio dessa notícia vimos a melhoria do planejamento urbano na região metropolitana do
Vale do aço, com o objetivo de melhoria em meio a debates e assembleias populares, conforme
visto em sala de aula a participação popular é importante para o desenvolvimento da cidade , o
plano visa com a criação de novos espaços destinados à habitação, expansão industrial,
parques públicos e áreas de preservação ambiental.
Entrevista com o diretor Sueco Fredrik Gertten que esta trabalhando em um
documentário intitulado “Bikes vs Carros”. O longa-metragem aborda a problemática
do transito massivo de automóveis nas grandes cidades. Gertten defende o ciclista
como vitima do transito de automóveis e aponta que o mesmo tem sido responsável
pela morte de pessoas e centralizando a economia apenas na venda de carros, o que
não permite a participação de outros setores. Ele expressa que o problema é
recorrente em diversas cidades do mundo como o México, por exemplo, porem
salienta a preferencia por rodar seu filme em São Paulo onde o problema também está
associado ao recente fácil acesso da população na compra de automóveis. Fredrik
reconhece em entrevista que o governo de São Paulo vem buscando vagarosamente
soluções para o problema inspirados em cidades como Paris, porem de forma muito
mais lenta.
Crítica:
A conservação de modelos urbanos modernistas podem ser problemas
graves, uma vez que o uso da cidade já não corresponde ao mesmo sistema industrial
que fora no passado. A visão de cidades para automóveis vem sendo largamente
discutida e em muitos países como França, Itália e Finlândia os meios urbanos vem
passando por transformações que adequam o espaço da cidade para novas questões.
No Brasil ainda se conserva esses modelos de urbanismo moderno, o mesmo se da
na lentidão com que o país trata assuntos relacionados ao usuário do espaço urbano.
Muitas vezes a governança de nosso país privilegia aqueles que mantem apenas a
visão lucrativa sobre determinado meio, isso como exposto na entrevista é ilustrado na
produção e venda de automóveis que vem crescendo no país. A população não
participa diretamente dos ganhos e a administração torna-se falha. É preciso se criar
no Brasil a ideia do urbanismo para o usuário e ter cada vez mais diretrizes e politicas
voltadas a participação popular. Isso vem ocorrendo de forma recente, mas ainda
longe de atingir cidades que vem sendo destaque em outros países do mundo.
Tema 4: Habitação Social
Link 1: Arquitetura Social no México: Casa Coberta / Comunidade Vivex
Resumo:
A Casa Coberta é a segunda habitação social desenvolvida com a metodologia do projeto de Arquitetura Social da equipe do Comunidad Vivex, cujo principal objetivo é trazer a arquitetura e processos de planejamento, concepção, desenvolvimento e execução às famílias mexicanas com poucos recursos e de comunidades marginalizadas, além de fornecer infraestruturas básicas para as instituições de apoio.
Crítica:
O projeto traz a concepção de moradias com um conceito diferente. Eles apoiam e arrumam investidores para a execução das casas. A Casa Coberta traz em sua essência um método construtivo com casa-pátio-moradia. O que as distinguem são os pisos, com texturas diferentes para cada espaço. Na sua construção são investidos materiais de construção direto de patrocinadores, além de os moradores terem um auxilio técnico para a construção. Os moradores ficam assim com a mão de obra, junto com familiares e amigos. Esse método de trabalho é importante porque auxilia muito nas famélias carentes e ao mesmo tempo as famílias aprendem muito com eles.
Link 2: Decreto vai facilitar uso de imóvel ocioso para habitação em SP
Resumo:
O prefeito Fenando Haddad publica um decreto que facilita a desapropriação de imóveis e de terrenos ociosos ou subutilizados na cidade de São Paulo para construção de moradias, áreas para comércio ou, então, de equipamentos públicos, como praças e centros culturais.
Crítica:
Ao mesmo tempo que pode se considerar uma boa ideia a desapropriação de imóveis e terrenos ociosos, o mesmo deixa a dúvida do destino desse espaço. Não há nenhuma regra ou lei que determine que esse espaço seja direcionado à habitação social. Isso faz com que, na maioria dos casos, o único beneficiado seja o setor privado.
Tema 5: Habitação de Interesse Social
Link 1: Habitação de Interesse Social / PetitDidier Prioux Architectes
Resumo:
Trata –se de uma nova habitação de interesse social, que compreende 92 apartamentos, pretende substituir o albergue "Mas du Taureau" que está programado para ser demolido. A edificação encontra-se em uma área de desenvolvimento urbano em que ainda não começaram as obras. Previsto para abrigar ex-trabalhadores imigrantes, famílias monoparentais e pessoas sozinhas, a residência deve acompanhar uma nova página nas suas vidas e desenvolver a identidade do futuro bairro. Para favorecer a apropriação do entorno por seus habitantes e sua aceitação por parte dos vizinhos, a arquitetura se afasta dos códigos que geralmente definem a imagem dos albergues, além disso, um cuidado especial se tem dentro do edifício para organizar as rotas dos residentes. Apresentado em um ângulo reto, o edifício oferece um vasto jardim interior.
Critica:
O presente artigo apresenta o projeto de habitação de
interesse social do escritório Petit Didier Prioux Architectes. Esse é previsto
para ser construído em Vaulx-en-Velin, França. O escritório buscou fazer o
melhor uso possível do terreno, aproveitando as visadas e fachada e alocando a
obra de forma a criar interação entre os ocupantes e o entorno. O intuito é que
o edifício de 92 apartamentos substitua o albergue Mas du Taureau. Os
arquitetos entendem que os moradores já estabeleceram relações com outros moradores
em suas antigas moradias, por isso o projeto conta que os próprios possam
escolher a melhor maneira de habitar e manter essa relação, isso é feito
através de acessos que são também áreas de convivo. Outra preocupação forte
empregada no projeto é a relação que o mesmo terá com o entorno, visando
valoriza-lo e tornando-o “amigável” com os demais habitantes da região.
Nesse artigo podemos destacar quais os valores um ambiente
de interesse deve buscar, tais como a inclusão social e entender a aquele a que
se destina. Dessa forma é interessante salientar que a boa ocupação destinada a
classe menos favorecida é também uma forma de valorizar o ambiente urbano, uma
vez em que quando ocorre a quebra da segregação social outros fatores também
recebem a manutenção, podendo citar aqui a diminuição da violência e cultivando
o sentimento de pertencimento patrimonial de forma homogênea.
Infelizmente o mesmo não se vê em nosso país, os projetos
destinados à habitação de interesse social são de péssima qualidade e ocupam
regiões periféricas das cidades, isso ocorre porque em nossa realidade os
programas de habitação tendem mais a atender uma demanda quantitativa e quase
nunca atenta a qualidade.
Link 2: Edifícios abandonados abrigariam 50 mil
Resumo:
O abandono de imóveis em Salvador está longe de ser uma exclusividade do Centro Histórico. Quem passa por outros bairros da cidade, como Ondina, Rio Vermelho e Dois de Julho também pode verificar edificações sem utilização.
De acordo com estimativa feita pelo Movimento dos Sem-Teto da Bahia - Democrático e de Luta (MSTB-DL), uma das 13 entidades de luta por moradia no estado, são cerca de 500 os imóveis abandonados na capital, sendo aproximadamente 200 na área antiga.
Eles estimam que cerca de 50 mil pessoas seriam atendidas, caso todos esses espaços fossem reocupados. O número corresponde a 25% dos soteropolitanos inscritos no programa de habitação do governo federal, segundo os Sem-Teto.
Critica:
A notícia expõe uma realidade nacional que vem sendo um
problema social desde a formação da nossa república. A falta de moradia é
crescente em nossa realidade e com ela é também ocasionada a criminalidade e o
vandalismo. Por outro lado, como é apontado na matéria, existem o caso de
diversos edifícios abandonados no meio urbano. Essa situação chega a ser
contraditória, uma vez que existem prédios sem ocupação e indivíduos sem ondem
ocupar. Isso ocorre porque os proprietários dos edifícios não dão o devido uso
ao mesmo, usam desse para especulação imobiliária.
Talvez a situação pudesse ser alterada se as leias urbanas
que regem a habitação fossem mais severas e atendessem mais aos necessitados.
Como no caso de Salvador, vemos que as quantidades de edifícios sem uso
poderiam abrigar cinquenta mil dos duzentos mil que esperam por uma habitação.
Podem em nosso país a situação não se resolve de forma imediata e facilitada
como parece. A burocracia, a meritocracia e a corrupção também é um fator
agravante. Aqueles que se privilegiam disso acham que o problema atinge apenas
aos desabrigados. Porém, o problema é sentido por toda a nação que precisa
enxergar que os primeiros passos para um país sem crises é um país onde a
sociedade seja atendida de forma igualitária.
Tema 6: Ocupação Social
Link 1: http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/115/1/Leandro%20Finelli%20Horta%20Vianna%20-%20Disserta%C3%A7%C3%A3o.pdf
Resumo:
A moradia é de extrema importância do ponto de vista da proteção dos direitos humanos, e em um diagnóstico da situação da moradia na cidade de Palmas-Tocantins, abrangendo de forma integrada os problemas existentes quanto à regularização fundiária urbana, verifica-se o desrespeito a esse direito fundamental. É possível perceber que as reivindicações em relação à habitação emergem sob vários aspectos, principalmente em uma expectativa que concebe o problema da moradia integrado à questão do direito à cidade, no que tange aos graves problemas de infraestrutura precária. Diante desse contexto, há uma necessidade de aplicação de políticas municipais públicas que tenham por objetivo a regularização fundiária de ocupações consolidadas na cidade de Palmas-Tocantins com a ampliação de mecanismos voltados à efetivação da regularização da moradia à população de baixa renda como forma de atendimento aos direitos humanos. Nesse contexto, o foco principal desta pesquisa consiste no emprego de esforços junto aos Órgãos Municipais no sentido de aplicação de políticas públicas voltadas para a regularização fundiária no atual perímetro urbano de PalmasTocantins, bem como a estruturação de um sistema de planejamento, fiscalização e controle social que oferte maior acesso a terras de forma legalizada, visando à urbanização legal nesta capital, para que seja garantida a efetividade à moradia como direito humano, conforme priorizado na Constituição Federal de 1988.
Palavras-chave: Direito à Moradia. Regularização Fundiária. Cidade Planejada. Direitos Humanos. Dignidade
Critica:
O Modelo de desenvolvimento socioeconômico que comandou a urbanização acelerada no Brasil produziu cidades fortemente marcadas pela presença das chamadas “periferias”. Dezenas de milhões de brasileiros não têm tido acesso ao solo urbano e à moradia a não ser por meio de processos e mecanismos informais, e, em sua grande maioria, ilegais, autoconstrução de um habitat precário, vulnerável e inseguro em favelas, loteamentos e conjuntos habitacionais irregulares, loteamentos clandestinos, cortiços, casas de frente e fundo, bem como nas ocupações de áreas públicas, encostas, áreas de preservação, beiras de reservatórios e rios. Tudo isso, resultante da combinação entre mercados de terras especulativos, sistemas políticos clientelistas, práticas elitistas de planejamento urbano e regimes jurídicos excludentes. Há muito o processo de desenvolvimento urbano informal não é a exceção, mas sim a regra de produção social de espaço urbano no Brasil. Trata-se de fenômeno estruturante da ordem urbana brasileira, e como tal tem de ser enfrentado, já que, em suas variadas formas, esse processo de acesso informal ao solo e à moradia tem aumentado a cada dia nas cidades grandes, médias e também nas pequenas cidades, gerando grandes problemas habitacionais.
Link 2: http://search.proquest.com/openview/d5526415c52efc6f2bd34a03bca68093/1.pdf?pq-origsite=gscholar&cbl=2034998
Resumo:
Este estudo teve como objetivo identificar as pesquisas longitudinais que avaliaram a relação entre mobilidade social e transtornos mentais em adultos. Foi realizada uma revisão eletrônica da literatura nas bases de dados PubMed/Medline e PsycINFO, além do rastreamento das referências bibliográficas dos artigos selecionados para análise. Foram selecionados estudos de corte, tendo como exposição a mobilidade social e os transtornos relacionados à saúde mental como desfecho.
Palavras-chave Mobilidade social, Saúde mental, Transtornos psiquiátricos, Estudos longitudinais
Critica:
A revisão incluiu sete estudos e identificou que há heterogeneidade na definição e na categorização da exposição e do desfecho, dificultando a análise e a comparação dos resultados encontrados nos diferentes estudos. Os transtornos relacionados à saúde mental foram mais comuns em indivíduos das classes socioeconômicas mais baixas, independente de terem mobilidade social ascendente, estática ou descendente.
Além disso, a influência das condições socioeconômicas individuais, avaliada na idade adulta, parece ser maior do que o efeito do nível econômico dos pais sobre a saúde mental dos indivíduos.
Esta revisão indica que é possível constatar a relação entre a situação socioeconômica ao longo da vida e a saúde mental na idade adulta. No entanto, a direção desta relação não está bem estabelecida.
Tema 7: Politica Habitacional
Link 1: http://www.cartacapital.com.br/revista/880/e-preciso-combater-modelo-unico-de-politica-habitacional
Resumo:
Em 2008, a urbanista Raquel Rolnik assumiu a relatoria especial da Organização das Nações Unidas para o Direito à Moradia Adequada. Era um momento crucial. Com a explosão da crise financeira e hipotecária, a política pública de subsídios para a compra de casas próprias, diretamente relacionada aos interesses do capital imobiliário, revelou sua fragilidade em diversos países. A experiência de seis anos de Rolnik como relatora foi o ponto de partida para o livro Guerra dos Lugares, lançado em 9 de dezembro pela Editora Bom tempo . A urbanista da Universidade de São Paulo critica a adoção de um modelo único para as políticas habitacionais, analisa o impacto das Olímpiadas sobre a população do Rio de Janeiro e elogia a ocupação das escolas estaduais em São Paulo. “É o fato político mais importante da década.”
Critica:
É preciso combater a ideia de se trabalhar com um modelo único de política habitacional. Não sou contra famílias tomarem crédito e comprarem um produto da construtora, isso é positivo e deve ser uma opção. Essas políticas têm destruído, porém, outras opções.
Geralmente são localizações muito periféricas, distantes das oportunidades de trabalho. Além disso, o programa tem forte relação com a remoção de comunidades localizadas nos centros das grandes cidades. Há uma conexão entre as políticas massivas de produção de moradias e a abertura de frentes de extração para o complexo imobiliário financeiro, como é o caso de grandes projetos urbanos, como o do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, e o da Cidade da Copa, no Recife
Esse modelo pode servir para faixas com um pouco mais de renda, não para os mais vulneráveis. No Minha Casa, a família praticamente ganha uma residência do governo, pois é possível pagar as prestações mesmo com salários baixos. Nesses conjuntos de casas populares, há deficiências de gestão e de manutenção. Para as famílias extremamente vulneráveis, tem de haver outras opções, entre elas programas de locação social, de assistência técnica para autoconstrução e de urbanização.
Link 2: http://observatoriodasmetropoles.net/index.php?option=com_k2&view=item&id=370%3Adesafios-da-habita%C3%A7%C3%A3o-a-realidade-da-moradia-no-brasil&Itemid=165&lang=pt
Critica:
É preciso combater a ideia de se trabalhar com um modelo único de política habitacional. Não sou contra famílias tomarem crédito e comprarem um produto da construtora, isso é positivo e deve ser uma opção. Essas políticas têm destruído, porém, outras opções.
Geralmente são localizações muito periféricas, distantes das oportunidades de trabalho. Além disso, o programa tem forte relação com a remoção de comunidades localizadas nos centros das grandes cidades. Há uma conexão entre as políticas massivas de produção de moradias e a abertura de frentes de extração para o complexo imobiliário financeiro, como é o caso de grandes projetos urbanos, como o do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, e o da Cidade da Copa, no Recife
Esse modelo pode servir para faixas com um pouco mais de renda, não para os mais vulneráveis. No Minha Casa, a família praticamente ganha uma residência do governo, pois é possível pagar as prestações mesmo com salários baixos. Nesses conjuntos de casas populares, há deficiências de gestão e de manutenção. Para as famílias extremamente vulneráveis, tem de haver outras opções, entre elas programas de locação social, de assistência técnica para autoconstrução e de urbanização.
Resumo:
Desde a extinção do BNH, em 1986, até 2008, a habitação social permaneceu relegada a uma posição subalterna na agenda das políticas sociais. Enquanto isso, os problemas habitacionais se agravaram. A Fundação João Pinheiro estimou, no ano de 2008, o déficit habitacional brasileiro em cerca de 5,5 milhões de unidades, sendo cerca de 1,5 milhões nas regiões metropolitanas. Desses totais, 90% correspondem a famílias em situação de pobreza, com renda familiar na faixa de 0 a 3 salários mínimos. Porém, o déficit habitacional é apenas uma parte dos problemas. Estimativas do IBGE apontam que os domicílios em áreas de favelas montam a um total de 3,2 milhões.
Critica:
A complexidade e a importância do problema habitacional exigem empenho e competência renovados. Cabem, portanto, como responsabilidades a serem cobradas dos novos governantes a serem escolhidos na próxima eleição: criar estruturas institucionais permanentes, com quadros técnicos competentes e concursados, que permitam montar programas adequados às realidades locais e que possam ter continuidade; prover fluxo de recursos permanentes para a área de habitação, complementando os investimentos das instância federal e estadual; criar e atualizar levantamentos sobre os problemas habitacionais, particularmente sobre a situação da precariedade e da irregularidade fundiária e urbanística; e, por fim, mas não em último lugar, dar consequência às atribuições que lhe foram delegadas pela Constituição no cumprimento da função social da propriedade.
Video: https://www.youtube.com/watch?v=nMzUjTS1I70
Tema 8: Regiões Metropolitanas
Link 1: Região Metropolitana de Ribeirão Preto, SP, é aprovada pela Alesp
Resumo: A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou a proposta de criação da Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMRP). A proposta também prevê a criação do Conselho de Desenvolvimento da RMRP, que terá a função de definir projetos e obras com recursos do Fundo do Desenvolvimento, também previsto no projeto aprovado pelos deputados.
Crítica: Ao criar a RMRP a região ganha uma certa independência. A área passará a ter um conselho metropolitano e um fundo próprio, com dinheiro do Estado e dos municípios. E ai vem todas as questões que tem de andar lado a lado como segurança, saúde e transporte. Há também na questão da telecomunicação, que resultará na extinção do DDD entre os municípios.
Link 2: Ipatinga tem novo Plano Diretor
Resumo: A Prefeita Cecília Ferramenta sancionou o novo Plano Diretor de Ipatinga. O
documento, que contém as principais diretrizes para o crescimento planejado da cidade nos
próximos anos, estará publicado no Diário Oficial do Município (DOM). A nova legislação
substitui o Plano Diretor instituído em 2006, que havia sido questionado pela Justiça, e garante a
preservação de áreas verdes, a proteção de regiões ambientalmente frágeis e a valorização do
patrimônio público do município, criando instrumentos que permitem coibir o crescimento
desordenado nas áreas urbana e rural. A Prefeitura se encarregou de sistematizar e organizar
todo o processo de elaboração do Plano Diretor, encaminhando a matéria para aprovação no
Legislativo. A construção do Plano Diretor é fruto de muitos estudos técnicos e uma extensa
agenda de reuniões e assembléias populares realizadas no ano passado, em todas regionais do
município. Durante a programação de debates, temas sobre aspectos sociais, econômicos,
culturais e ambientais foram abordados por moradores e especialistas, possibilitando reunir um
grande número de propostas sobre o ordenamento da cidade, inclusive com a criação de novos
espaços destinados à habitação, expansão industrial, parques públicos e áreas de preservação
ambiental.
Crítica: Como foi visto em sala de aula o Estatuto da cidade prevê instrumentos que
auxiliam no planejamento urbano, o Plano Diretor é um desses instrumentos que dita as
diretrizes que se deve tomar para um bom planejamento, cada cidade tem o seu plano diretor.
Por meio dessa notícia vimos a melhoria do planejamento urbano na região metropolitana do
Vale do aço, com o objetivo de melhoria em meio a debates e assembleias populares, conforme
visto em sala de aula a participação popular é importante para o desenvolvimento da cidade , o
plano visa com a criação de novos espaços destinados à habitação, expansão industrial,
parques públicos e áreas de preservação ambiental.
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