Tema 1: Planejamento Urbano
Resumo:
A matéria aborda a discussão de pensadores do espaço público sobre alguns problemas urbanos da cidade de Curitiba projetada mundialmente como “cidade modelo”.
Análise Crítica:
Embora tenham sido feitas críticas bem fundamentadas e coerentes acerca do planejamento urbano de Curitiba a questão principal é que, observa-se poucas mudança no pensamento e na prática urbanística curitibana dos últimos anos. Após a gestão do Arquiteto e urbanista Jaime Lernes a cidade passou por um processo de hibernação no que se refere à evoluções urbanísticas. Planos diretores tornaram-se obsoletos visto que em alguns pontos a cidade real deixou de estar incorporada ao modelo. As maiores críticas são feitas ao sistema de transporte, dado como saturado e inadequado ao número crescente de passageiros, aos problemas de segurança e saúde pública, além dos problemas habitacionais. Ainda assim deve-se salientar que a maioria dos problemas citados são comuns em grandes metrópoles, alguns são ralcionados á políticas públicas defasadas, distantes das reais necessidades da população. Ainda assim não podemos dizer que Curitiba deixou de ser uma referência nalisando apenas estes retrocessos, não podemos nos esquecer que uma cidade nunca está pronta.
Resumo: A proposta de revisão do Plano Diretor, que está em discussão na Câmara Municipal, consolida e expande para cinco novas áreas de Curitiba a aplicação do tripé que orienta o planejamento urbano da cidade: integração entre o transporte coletivo, o sistema viário e o controle do uso e da ocupação do solo.
Análise Crítica:
Embora apresente avanços como criação de benefícios como IPTU verde, regulamentação simplificada de obras, criação de fundo de recursos pra investir nas regiões mais pobres, o reforço de ações de mobilidade urbana, como a tarifa intermodal, o compartilhamento de bicicletas, a expansão dos corredores de transporte público a revisão do Plano Diretor até certo ponto ainda limita-se a diretrizes, trata-se de uma grande carta de boas intenções, com pouca aplicação prática. Tudo vai depender de novas leis que terão de ser aprovadas.
Curitiba tem um histórico de planos diretores que de certa forma se tornaram obsoletos e ainda vive de algumas glórias do passado.
O plano diretor não pode beneficiar alguns setores e deixar outros de lado. A cidade deve ser para todos, todos os moradores devem ter seus direitos respeitados. Embora o ordenamento do território seja eficaz para termos um desenvolvimento inteligente e eficaz nas áreas metropolitanas, a gestão não pode se limitar ao zoneamento territorial. Os cidadãos devem ser os protagonistas deste novo urbanismo, incluindo o setor publico, empresarial, o ensino e a pesquisa, as instituições não governamentais, para que a cidade se torne competitiva em termos regionais e globais.
Tema 2: Organização Social das Cidades
Resumo:
As organizações não governamentais (ONGs) ganharam força, no nosso país, a partir do processo de redemocratização política que se deu após o período da ditadura militar (1964 a 1985). Mas foi no final dos anos 80 que se intensificou o debate nacional e internacional sobre a incapacidade do Estado de atender às demandas sociais da população e a necessidade de fortalecimento da sociedade civil nesse processo, ampliando a difusão dos conceitos de Terceiro Setor e responsabilidade social corporativa. Para algumas organizações mundiais , o Brasil, sem dúvida, pode e deve ser visto como terreno fértil para iniciativas voltadas para essa categoria.
Analise critica:
Com as denúncias do uso de verba que seriam destinados a ONG's,por políticos, a presidente da República se viu obrigada a cortar alguns dos recursos destinados ao terceiro setor, prejudicando pessoas de bem, que precisam do apoio. Pedi-se que o setor seja mais fiscalizado,e regularizado inclusive no momento de sua criação, assim as pessoas que precisam dos serviços não ficam prejudicadas por causa de políticos que acabam usando de suas influências para tirarem algumas vantagens.
As organizações não governamentais (ONGs) ganharam força, no nosso país, a partir do processo de redemocratização política que se deu após o período da ditadura militar (1964 a 1985). Mas foi no final dos anos 80 que se intensificou o debate nacional e internacional sobre a incapacidade do Estado de atender às demandas sociais da população e a necessidade de fortalecimento da sociedade civil nesse processo, ampliando a difusão dos conceitos de Terceiro Setor e responsabilidade social corporativa. Para algumas organizações mundiais , o Brasil, sem dúvida, pode e deve ser visto como terreno fértil para iniciativas voltadas para essa categoria.
Analise critica:
Com as denúncias do uso de verba que seriam destinados a ONG's,por políticos, a presidente da República se viu obrigada a cortar alguns dos recursos destinados ao terceiro setor, prejudicando pessoas de bem, que precisam do apoio. Pedi-se que o setor seja mais fiscalizado,e regularizado inclusive no momento de sua criação, assim as pessoas que precisam dos serviços não ficam prejudicadas por causa de políticos que acabam usando de suas influências para tirarem algumas vantagens.
Resumo:
O terceiro setor cresceu 157% em seis
anos. Este foi o segmento econômico mais ativo no período de 1996 a 2002. De
acordo com o estudo, concluído em dezembro do ano passado, os grupos que mais
cresceram dentro do terceiro setor, nesses seis anos, foram os de defesa dos
direitos humanos, de promoção do meio ambiente e de desenvolvimento rural.
Mas o grande crescimento do
setor aliado à diversidade com que é formado dão margem a críticas que partem
do Congresso Nacional
“É preciso haver fiscalização
dessas organizações não-governamentais. Às vezes elas são criadas para
favorecer alguns políticos”
Analise
critica:
Alguns
brasileiros carregam consigo uma mania de querer levar vantagem em tudo, querer
passar por cima dos outros sem pensar nas possíveis consequências, e é isso que
alguns políticos ou pessoas jurídicas vem fazendo, alguns criam ONG'S ou
Associações fictícias com intuito se isentarem de alguns impostos e ganharem
uma verba a mais. O que acontece é que muitas pessoas são prejudicas pois esse
dinheiro que era pra ser revestido em ações que ajudam a sociedade estão indo
parar nos bolsos dos políticos que no final não estão nem ai pra a própria
sociedade que o elegeu.
Tema 3: Urbanização Brasileira e a Rede Urbana
Resumo:
Diminuição das áreas verdes, poluição dos rios, a cidade de Caruaru no Agreste de Pernambuco vem sofrendo as consequências da urbanização acelerada.
Análise Crítica:
A urbanização acelerada sem planejamento tem como consequência problemas de ordem sócio-ambiental. Uma das principais características da urbanização sem o devido planejamento é o inchaço das cidades, que acaba gerando a ocupação de locais inadequados como áreas de elevada declividade, fundos de vale, praças, viadutos, entre outras.
Ainda hoje um dos maiores desafios ambientais nas cidades brasileiras é equacionar o problema das ocupações em áreas de risco ou sem nenhuma estrutura, no caso de Caruaru o principal agravante é a lentidão nas políticas de preservação ambiental aliada ao crescimento desordenado da cidade. A solução pode estar no desenvolvimento de roteiros metodológicos para a revisão e implementação dos planos diretores municipais que podem auxiliar na observância de zoneamentos ambientais prévios como plataformas de planejamento que resgatem e incorporem a visão ecossistêmica nos meios urbanos.
Resumo:
O texto apresenta algumas tendências atuais da urbanização no Brasil que envolvem desmetropolização, expansão das cidades médias, redução de sua intensidade, entre outros fatores.
Análise Crítica:
O surgimento ou adoção de outras vertentes urbanísticas que possibilitem um novo arranjo geográfico no Brasil, vem com a a necessidade de se dotar o território de fluidez econômica, política e estrutural, com isso ocorre uma descentralização, resultando em redefinições urbanas e regionais de várias naturezas. Talvez a principal tendência seja a desmetropolização ou dispersão urbana que faz com que novos bairros se formem longe do centro da cidade e se espalham em diferentes formas. Esse tipo de urbanização tem vantagens, mas também pode aumentar o custo social do investimento público, já que para diluir os serviços e a infra-estrutura em áreas pouco densas é preciso gastar mais. Nesses locais, é preciso investir em obras viárias.
Tema 4:Questão Habitacional
Resumo:
Desde a extinção do BNH, em 1986, até 2008, a habitação
social permaneceu relegada a uma posição subalterna na agenda das políticas
sociais. Enquanto isso, os problemas habitacionais se agravaram.
Mas
o déficit habitacional é apenas uma parte dos problemas, porque o estoque de
domicílios existente apresenta graves situações de precariedade.
A
história das políticas habitacionais no Brasil sempre conferiu um papel
protagonista ao governo federal e os governos municipais desvincularam-se de
qualquer responsabilidade nessa área.
Analise crítica:
Quando
as habitações sociais são construídas geralmente seu intuito é dar um local
mais digno para os futuros moradores, que muita das vezes estavam morando em
situações precárias, de risco ou ate mesmo sem infraestrutura. O papel de
regularizar essas famílias era para ser de responsabilidade do governo, mas que
vem acontecendo é que o governo esta passando essa a responsabilidade de
construções de interesse social para iniciativas privadas. Com isso o mais
correto seria então o governo arcar com as questões que visam a infraestrutura
dos moradores já que os cidadãos pagam seus devidos impostos para que essa
renda fosse revertida em obras de melhoria da cidades. Mas não é essa realidade
que vem acontecendo no país.
Link 2 :
Tema 5 - Habitação de interesse Social
Resumo:
Políticas de moradia consagradas no País, de construções padronizadas e de larga escala, podem reforçar a segregação dentro das cidades, a pluralidade das famílias é ignorada.
Análise Crítica:
De certa forma programas de moradia, como o "Minha Casa, Minha Vida", ainda geram algum tipo de exclusão. Sem generalizar, a construção de habitações em larga escala pelo poder público acabam por produzir "depósitos de prédios", com o objetivo de atingir metas numéricas, mas sem se preocupar com estruturas que promovam a cidadania. Ainda há o fato de não se levar em conta as necessidades dos usuários, limitando e impondo barreiras no que se refere à tipologias das habitações. A padronização em si não deve ser vista de forma negativa, pois existem bons projetos padronizados. O principal problema é a falta de flexibilidade de alguns modelos prontos, de fato estes modelos resultam em menos gastos, mas ao mesmo tempo não oferecem qualidade de vida. Existe uma lacuna entre a satisfação do beneficiado e a lógica dos projetos que deve ser preenchida para que os projetos destinados às habitações de interesse social possam atuar como integradores entre as demais áreas da cidade e ainda possam agregar valor à cidade.
Resumo:
O Arquiteto Alejandro Aravena vencedor do Prémio Pritzker 2016, diz que o Estado erra ao entregar moradias populares prontas. Em sua opinião, é melhor e mais barato determinar que as extensões e o acabamento sejam feitos pelo próprio morador.
Análise Crítica:
A arquitetura social praticada por Aravena se destaca pelo fato de ser simples. Pode-se destacar dois diferenciais presentes em seus projetos habitacionais: são construídos nos centros urbanos, perto de empresas, escolas, universidades, hospitais; e evitando a superlotação dos transportes públicos. As casas são entregues “inacabadas”, assim cada morador a termina e a customiza de acordo com a necessidade da família. A escassez de recursos é um ponto levado em consideração nos projetos do arquiteto pois isso faz com que seja dada importância ao que é necessário, a aproximação da arquitetura e sociedade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário